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O boxeador porto-riquenho Felix Verdejo foi condenado, neste sábado, à prisão perpétua pelo assassinato de Keisha Rodriguez, de 27 anos, sua ex-namorada grávida ocorrido em maio de 2021. A sentença foi do juiz federal Pedro Delgado.

Uma queixa do FBI, com base no depoimento de uma testemunha não identificada, acusou Verdejo de dar um soco no rosto de Rodriguez, injetar nela uma substância não identificada comprada em um conjunto habitacional público por intermédio de uma seringa. Ele também amarrou os braços e pés com arame, vinculados a um bloco e, em seguida, jogou-a de uma ponte.

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Verdejo, que é casado e tem uma filha pequena, se entregou às autoridades dias depois e ficou detido sem fiança. Ele foi acusado de sequestro e roubo de carro, resultando em morte e matando intencionalmente um feto, além de usar e portar arma de fogo durante um violento crime. Também foi acusado no caso Luis Antonio Cadizi, amigo de Verdejo, e que o ajudou no crime.

Verdejo, de 30 anos (27-2, 17 nocautes) representou Porto Rico nos Jogos Olímpicos de 2012 e tornou-se boxeador profissional naquele ano, competindo no peso leve. Foi apontado como uma joia de Porto Rico e sucessor de lendas como Felix Trinidad e Miguel Cotto.

O ex-boxeador porto-riquenho Felix Verdejo foi considerado culpado por duas acusações relacionadas à morte de uma mulher de 27 anos grávida de seu filho. O veredicto veio após um julgamento de 25 semanas em que o júri ouviu detalhes horríveis sobre o assassinato de Keishla Rodríguez em abril de 2021, que chocou Porto Rico.

O júri condenou Verdejo pela acusação de sequestro que levou à morte e outra acusação de causar óbito de um feto. Os 12 jurados não chegaram a veredictos unânimes sobre a acusação de interceptação e roubo de veículo com a consequência de causar uma morte ou a acusação de porte de arma para cometer um crime violento.

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O juiz distrital dos Estados Unidos, Pedro Delgado Hernandez, marcou uma sessão de sentença para 3 de novembro, na qual Verdejo pode enfrentar uma pena de até prisão perpétua.

Os promotores federais confiaram no depoimento de mais de 30 pessoas, incluindo a testemunha-chave Luis Antonio Cádiz, um amigo de Verdejo que também foi acusado no caso. Ele se declarou culpado no ano passado depois de chegar a um acordo judicial com os promotores, mas não foi condenado.

Cádiz testemunhou que Verdejo, que é casado, pressionou Rodríguez a fazer um aborto antes que ela fosse morta. Ele afirmou que, no dia do assassinato, Verdejo deu um soco em Rodríguez e injetou nela uma substância que Cádiz acreditava ser heroína antes de ambos amarrarem seus membros a um bloco de cimento e jogá-la de uma ponte movimentada em plena luz do dia. Um patologista testemunhou que a mulher, de 27 anos, ainda estava viva quando foi jogada na lagoa abaixo da ponte.

Cádiz disse que fez uma ligação anônima para a polícia dias depois para fornecer a localização do corpo de Rodríguez. Uma autópsia determinou que a mulher tinha fentanil e xilazina, um sedativo usado para cavalos e outros animais, em seu organismo.

A morte de Keishla Rodríguez indignou muitos em Porto Rico, que continuam exigindo que as autoridades façam um trabalho melhor na proteção das vítimas de violência doméstica.

Verdejo representou Porto Rico na Olimpíada de 2012, em Londres, e tornou-se boxeador profissional naquele ano. Ele encerrou a carreira no peso leve com um cartel de 27 vitórias e duas derrotas, com 17 nocautes. Ele chegou a ser comparado com astros do boxe porto-riquenho como Hector 'macho' Camacho, Felix Trinidad e Miguel Cotto.

O porto-riquenho Felix Verdejo está sendo investigado pela morte de Keishla Rodriguez, sua ex-namorada que estava grávida. Uma testemunha, que teria ajudado o pugilista a matar a moça, disse à polícia de San Juan que Verdejo deu um soco no rosto da vítima, aplicou uma injeção com uma substância desconhecida, amarrou seus braços e pés com arame e amarrou um bloco pesado a ela antes de jogá-la de uma ponte às 8h30 da manhã de quinta-feira.

O corpo de Rodriguez foi encontrado neste sábado e foi identificada neste domingo por meio de exames odontológicos, revelou o Instituto de Ciência Forense de Porto Rico em um comunicado.

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A porta-voz do FBI, Limary Cruz, disse que a agência federal estava entrando com ações que seriam anunciadas em breve. Verdejo e seus advogados recusaram-se a comentar anteriormente, e a polícia disse que o boxeador originalmente não cooperou e se recusou a responder a perguntas. Ele foi à delegacia neste domingo à noite.

A família de Rodriguez disse que ela estava grávida de Verdejo. Keila Ortiz, a mãe da vítima, disse a jornalistas que sua filha ligou para ela antes de seu desaparecimento na quinta-feira e disse a ela que Verdejo estava indo a sua casa para ver os resultados de um teste de gravidez. "Eu disse a ela:‘ Cuidado ’, porque ele já a havia ameaçado", disse Ortiz.

Ela disse que Verdejo havia dito à filha para não ter o bebê, mencionando sua carreira e família. Verdejo é casado, mas conhecia Rodriguez desde o ensino médio e manteve contato com ela, disseram seus pais. Eles relataram seu desaparecimento depois que ela não apareceu para seu emprego em uma empresa de tratamento de animais.

Verdejo representou Porto Rico na Olimpíada de Londres/2012, mesmo ano em que se tornou boxeador profissional competindo na categoria leve. Sua carreira foi temporariamente interrompida após um acidente de motocicleta em 2016 que o levou ao hospital. O caso indignou muitas pessoas em Porto Rico, onde outra mulher foi recentemente encontrada queimada até a morte depois de registrar uma queixa de violência doméstica que um juiz indeferiu. Um juiz do Tribunal Superior anunciou uma investigação sobre essa decisão.

Centenas de pessoas se reuniram no domingo em uma ponte que cruza a lagoa onde o corpo de Rodriguez foi encontrado para exigir justiça por ela e outras mulheres mortas, com algumas jogando flores na água abaixo.

Verdejo, de 27 anos, foi apontado como sucessor de Felix Trinidad e Miguel Cotto, chegou a ter 23 vitórias seguidas, mas carreira caiu em declínio a partir de 2018. Sua última luta foi em 20 de dezembro, quando perdeu para o japonês Masayoshi Nakatani, por nocaute técnico, no nono assalto.

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