Tópicos | Festival de Cinema de Havana

O Brasil lidera, com 32 filmes, a fase competitiva da 42ª edição do Festival Internacional de Cinema de Havana, que se inicia na próxima sexta-feira e vai até 12 de dezembro.

Dos 163 filmes que serão exibidos, 102 vão concorrer no evento anual do cinema latino-americano, que nesta edição foi realizado em duas etapas devido à pandemia de Covid-19, informou seu presidente, Iván Giroud, à televisão local.

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A primeira parte foi realizada em dezembro de 2020, com a exibição de filmes que não competiram, em cinemas com capacidade limitada a 50%, e a segunda parte foi marcada para março.

Porém, uma nova alta da doença adiou a segunda fase até agora, quando Cuba parece ter a pandemia sob controle com a queda sustentada de infecções e mortes e 82,1% de sua população de 11,2 milhões completamente vacinada.

“Ainda estava pendente toda a sessão do concurso com os jurados presentes, com os diretores dos filmes latino-americanos aqui”, disse Giroud. No entanto, as salas funcionarão “com 50% da capacidade por medida sanitária”, ressaltou.

De acordo com o site do Festival, 16 filmes disputam o Prêmio Coral de longa-metragem de ficção, a competição mais importante.

O Brasil lidera com cinco títulos: "Meu nome é Bagdá", "Pacificado", "Ana. Sem título" (coprodução com Argentina, México, Chile e Cuba), "Todos os mortos" (com França) e "Breve miragem de sol" (com França e Argentina).

Argentina e México participam com quatro filmes do gênero cada, enquanto o Chile apresenta dois e a Venezuela e a República Dominicana um cada.

Um total de 15 cinemas exibirão os filmes do Festival, o principal evento cultural anual de Cuba, com milhares de espectadores nas salas.

Embora uma reforma monetária, aplicada em janeiro, tenha causado um aumento do ingresso de 2 para 5 pesos, em Cuba ainda é muito barato ir ao cinema, já que o custo é de 0,21 dólares no câmbio oficial.

A entrega dos prêmios Coral será realizada em 10 de dezembro e os filmes vencedores terão novas exibições até o dia 12.

O Brasil está na disputa junto com a Argentina, Chile, Cuba, México, Uruguai e Equador, pelo Prêmio Coral de longa-metragem do 34º Festival de Cinema de Havana, de 4 a 14 de dezembro, informaram nesta terça-feira seus organizadores.

O país estará representado no Festival com os filmes "Febre do rato", de Cláudio Assis e "Hoje", de Tata Amaral, além das co-produções, com a França em "Era uma vez eu, Verônica", de Marcelo Gomes, e com o Chile e a Argentina no filme "Violeta se fue a los cielos", de Andrés Wood.

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Um total de 1.548 obras foram apresentadas para esta edição do Festival Internacional do Novo Cinema Latinoamericano, das quais 573 selecionadas serão projetadas em 14 salas, informou o presidente da competição, Alfredo Guevara, em coletiva de imprensa.

O Festival prestará homenagem ao centenário do cinema de Porto Rico com uma ampla retrospectiva de mais de 40 filmes de todos os gêneros, informou Guevara.

O Festival de Havana, que todos os anos vincula o cinema com outras manifestações artísticas, estrá relacionado com a música nesta edição. Os membros do júri ainda não foram anunciados.

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