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O presidente Joseph Blatter usou o Twitter nesta quarta-feira para refutar rumores de que poderia deixar o comando da Fifa antes do termino do seu mandato de quatro anos para ser substituído pelo francês Michel Platini, que atualmente dirige a Uefa. Até então, o dirigente vinha evitando usar a rede de microblogs na internet para realizar comentários políticos.

"A existência de um 'acordo' entre mim e Michel Platini para a presidência da Fifa é um absurdo total", escreveu Blatter. "A sugestão que eu tenho a intenção de deixar o meu mandato de quatro anos antes do seu final é simplesmente ridícula".

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O rumor sobre um possível acordo acontece antes de uma reunião entre membros da Uefa no Chipre, que acontecerá na próxima semana. Os 53 filiados vão debater por dois dias, incluindo discussões sobre a Fifa, um ano após o início de escândalos envolvendo a escolha das sedes das Copas do Mundo de 2018 e 2022 e também na eleição presidencial da associação.

A especulação de que Platini teria feito um acordo com Blatter e assumiria a presidência da Fifa em 2013 já havia aparecido anteriormente. Em maio, antes de Blatter ser eleito sem oposição para um quarto mandato de quatro anos, o rumor surgiu em Zurique. Naquela oportunidade, a história foi descartada e classificada como falsa e impraticável.

A Fifa realizará uma parceria com o Hospital das Clínicas de São Paulo para oferecer um treinamento a 45 médicos que deverão desempenhar a função nos estádios da Copa do Mundo de 2014, que será realizada no Brasil. Já na próxima quarta-feira, acontecerá a primeira parte deste trabalho, com um curso prático no Parque São Jorge.

"Essa parceria entre o Hospital das Clínicas e a Fifa é fundamental para garantirmos o melhor atendimento possível nos nossos estádios durante a Copa de 2014, seja para os jogadores, dentro do campo, seja para os torcedores na arquibancada", declarou o médico brasileiro André Pedrinelli, um dos coordenadores do curso.

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A opção pelo Hospital das Clínicas aconteceu porque seu Instituto de Ortopedia e Traumatologia é o único centro de excelência já reconhecido pela Fifa para o Mundial. O curso será conduzido pelo instrutor da entidade, o sul-africano Efraim Kramer, responsável pelo departamento médico de Johannesburgo na Copa do Mundo de 2010.

Durante as atividades promovidas pela Fifa serão realizadas simulações de casos que demandem atendimento médico nos estádios, além de aulas sobre temas como problemas cardíacos com jogadores em campo, equipamentos médicos necessários em cada estádio e formas de agir em caso de tumultos envolvendo torcedores.

A Fifa informou que irá realizar uma audiência na próxima quinta-feira para analisar a apelação apresentada pelo catariano Mohamed bin Hammam, que foi banido pelo resto de sua vida de qualquer atividade ligada ao futebol por sua participação em um suposto esquema para compra de votos por meio do pagamento de subornos para a eleição presidencial da entidade.

Em julho, a Fifa baniu Bin Hammam, que era presidente da Confederação Asiática de Futebol, depois de considerá-lo culpado por supostamente ter desembolsado US$ 40 mil para subornar dirigentes do Caribe durante sua campanha para substituir Joseph Blatter como presidente da entidade. Em seguida, o suíço foi reeleito mais uma vez para seguir à frente do organismo que controla o futebol mundial.

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Apesar de apelar contra a punição imposta contra ele, o próprio Bin Hammam admite que espera que o grupo que analisará sua apelação confirme a sua condenação. Porém, o catariano enfatizou que pretende passar por todos os processos legais da Fifa antes de levar o seu caso à Corte Arbitral do Esporte (CAS).

Bin Hammam retirou a sua candidatura à presidência da Fifa dias antes das eleições que reelegeram Blatter, em junho. E, punido pela entidade com uma suspensão provisória na época, ele acabou perdendo o cargo de presidente da Confederação Asiática de Futebol e também o seu posto no Comitê Executivo da Fifa.

Ao ser condenado, o catariano se tornou o dirigente mais importante da Fifa a ser acusado de corrupção nos 107 anos de história do organismo.

A Holanda se tornou nesta quarta-feira (24) a sétima seleção na história a ocupar a primeira colocação do ranking da Fifa. Na lista atualizada mensalmente pela entidade, os holandeses ultrapassaram a Espanha e assumiram a liderança. Enquanto isso, o Brasil perdeu mais duas posições e ocupa agora o sexto lugar, atrás também de Inglaterra e Uruguai.

Criado em 1993, o ranking da Fifa tinha sido liderado, até então, por apenas seis seleções: Brasil, Argentina, França, Alemanha, Itália e Espanha. Mas a Holanda, que é a atual vice-campeã mundial, entrou agora nesse seleto grupo. Mesmo sem jogar no último mês, os holandeses contaram com a queda na pontuação dos espanhóis e subiram uma posição.

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Atual campeã europeia e mundial, a Espanha liderava o ranking da Fifa há um ano, mas foi derrotada pela Itália em amistoso no dia 10 de agosto e perdeu pontos importantes. Assim, abriu espaço para a Holanda. "Sabemos que é difícil chegar à liderança, mas é mais difícil continuar lá", disse o técnico da seleção holandesa, Bert van Marwijk.

Como também perdeu no único amistoso que fez no último mês - 3 a 2 para a Alemanha, no dia 10 de agosto, em Stuttgart -, o Brasil caiu duas posições no ranking da Fifa. Agora em sexto lugar, a seleção brasileira foi ultrapassada pela Inglaterra, que subiu de sexto para quarto, e pelo Uruguai, que se manteve na quinta colocação.

Aconteceram outras mudanças no grupo das 10 melhores do ranking. A Itália ultrapassou Portugal e subiu de oitavo para sétimo lugar, mesma situação da Argentina, que superou a Croácia e agora é a nona colocada. Mas, com vários jogos previstos, novas alterações devem acontecer na próxima atualização da lista, marcada para o dia 21 de setembro.

Confira as 10 melhores do ranking da Fifa:

1) Holanda - 1596 pontos

2) Espanha - 1563 pontos

3) Alemanha - 1330 pontos

4) Inglaterra - 1177 pontos

5) Uruguai - 1174 pontos

6) Brasil - 1156 pontos

7) Itália - 1110 pontos

8) Portugal - 1060 pontos

9) Argentina - 1017 pontos

10) Croácia - 1009 pontos

O presidente da Fifa, Joseph Blatter, lamentou nesta quarta-feira a morte do árbitro russo Vladimir Pettay, que foi uma das 44 vítimas de um acidente aéreo que ocorreu na última terça, na Rússia. O dirigente enviou uma mensagem de pêsames ao presidente da Federação Russa de Futebol, Sergey Fursenko.

O juiz de 38 anos viajava após apitar uma partida do Campeonato Russo, entre Dínamo de Moscou e Rubin Kazan, e morreu no acidente ocorrido em Petrozavodsk, no norte da Rússia. Membro do quadro de árbitros da Fifa, Pettay iniciou a sua carreira na função em 1996 e foi considerado um dos juízes de maior sucesso em seu país.

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"Em nome da FIFA e da família internacional do futebol, gostaria de dar os nossos pêsames a você, à comunidade do futebol russo e, acima de tudo, à família, amigos e entes queridos de Vladimir Pettay", afirmou Blatter na mensagem a Fursenko. "Faça-os saberem que hoje a comunidade do futebol está unida ao lado deles", reforçou.

Pettay deixou esposa e dois filhos na tragédia e Fursenko prometeu apoio da Federação Russa de Futebol a eles. "Ajudaremos a família, sem dúvida nenhuma", disse o dirigente, para depois acrescentar: "Ele (Pettay) foi uma pessoa dedicada ao futebol e tem uma família maravilhosa".

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