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Os holandeses poderão nesta sexta-feira (15) consumir cannabis legalmente pela primeira vez em duas cidades do sul do país, no início de um teste de vários anos que descriminaliza a produção e fornecimento desta droga nos famosos "coffeeshops".

Ao contrário da crença popular no exterior, a venda e consumo de haxixe, erva e seus derivados não são legalizados na Holanda, que há décadas atrai usuário de maconha de todo o mundo.

Desde os anos 1970, as drogas leves são "toleradas" e "as autoridades optaram por não perseguir infratores", segundo a página do governo na Internet.

Até agora, tem sido totalmente ilegal cultivar maconha na Holanda, ou fornecê-la aos populares estabelecimentos de venda e consumo.

Por isso, toda a rede de fornecimento de cannabis dos cerca de 570 "coffeeshops" no país tem funcionado na clandestinidade por décadas, enquanto as autoridades locais têm-se queixado da baixa criminalidade e do comportamento antissocial.

O teste de quatro anos, que busca resolver esta "zona cinza" jurídica, começa nesta sexta nas cidades Breda e Tilburgo, no sul, e deve ser ampliado para outras regiões do país.

É um "momento histórico", disse o ministro da Saúde, Ernst Kuipers, enquanto observa a chegada da primeira entrega de cannabis legal ao "coffeeshop" Baron em Breda.

Dez produtores foram escolhidos, e a maconha fornecida aos "coffeeshops" será estritamente controlada.

A iniciativa tem dois objetivos, e seus resultados serão analisados por especialistas: ver se é possível regular a rede de fornecimento e reduzir a pequena criminalidade e comportamento antissocial. Também será analisado o impacto na saúde pública.

"As organizações criminosas tomaram o controle deste mercado ilegal e, por isso, os proprietários dos 'coffeeshops' dependiam" delas, disse o prefeito de Breda, Paul Depla. "Isto tinha que acabar", acrescentou.

- "Produto muito mais seguro" -

"Para mim, é um momento histórico para a cannabis nos Países Baixos", declarou Ashwin Matai, da Hollandse Hoogtes, um dos produtores escolhidos para o teste.

"Será um produto limpo, testado, sem pesticidas, sabemos exatamente o que entra e o que sai. Por isso, o consumidor terá um produto muito mais seguro", assegurou à AFP.

A iniciativa holandesa é fruto de uma tendência global. A vizinha Alemanha aprovou uma lei que legaliza a compra e posse de maconha com fins recreativos. Os adultos podem possuir até 25 gramas e cultivar até três plantas.

A droga está disponível em algumas farmácias da Suíça, que também está debatendo a descriminalização de seu uso recreativo. Nos Estados Unidos, o uso recreativo por adultos é legal em cerca de 20 estados.

A dúvida que pesa sobre esta experiência holandesa é a vitória eleitoral do líder da extrema direita Geert Wilders nas legislativas de novembro.

Seu Partido pela Liberdade quer abandonar definitivamente a política de "tolerância", fechar os "coffeeshops" e impulsionar uma "Holanda sem droga".

Com a vaga garantida na Eurocopa, a França confirmou a liderança do Grupo B das Eliminatórias ao fazer sonoros 14 a 0 no Gibraltar, time que não somou um ponto sequer, não fez gols e já levou 28 durante o torneio. Ainda neste sábado, a Holanda derrotou a Irlanda por 1 a 0 e praticamente carimbou sua vaga.

A vitória levou a Holanda aos 15 pontos, abrindo três da Grécia, que ficou no "chapéu". O que joga a favor da seleção holandesa é que o próximo adversário, na última rodada das Eliminatórias, é Gibraltar, enquanto os gregos enfrentam a França, líder, com 21.

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A França entrou em campo para aplicar a maior goleada das Eliminatórias. Em apenas 17 minutos, a seleção francesa abriu 3 a 0 de vantagem e ficou com um jogador a mais, com a expulsão de Ethan Santos, que já havia marcado um gol contra, o primeiro da partida.

Passeando na partida, a França fez um gol atrás do outro e levou 7 a 0 para o intervalo. O principal jogador da equipe, Kylian Mbappe foi titular e marcou uma única vez na etapa inicial, em cobrança de pênalti.

No segundo tempo, a França, como era de se esperar, diminuiu o ritmo, mas viu seu adversário "desistir" da partida e sofrer uma goleada histórica, com destaque para Mbappe, que fez mais dois, um deles quase do meio de campo. Giroud, Dembele, comando e Rabiot também marcaram.

HOLANDA PERTO DA VAGA

Na Johan Cruijff Arena, em Amsterdã, a Holanda tratou o duelo com a Irlanda como uma decisão, abriu o placar logo aos dez minutos com Weghorst, e deixou o jogo truncado, com o intuito de administrar o resultado, que praticamente o garante na Eurocopa.

No segundo tempo, a estratégia ficou ainda mais evidente. A Holanda praticamente não deixou a Irlanda atacar ao fechar a "casinha". Com isso, a seleção holandesa perdeu em poder ofensivo, mas conquistou três pontos importantíssimos.

MAIS JOGOS

Ainda neste sábado, a Romênia derrotou Israel por 2 a 1 e assumiu a liderança do Grupo I, com 19 pontos, dois a menos da também classificada Suíça, que ficou no 1 a 1 com Kosovo.

O duelo entre Israel e Romênia aconteceu na Hungria, na Pancho Arena, justamente por causa dos ataques do Hamas ao país, originando uma guerra contra Gaza com milhares de mortes.

Um homem abriu fogo em uma casa e em um hospital universitário na cidade portuária de Roterdã, na Holanda , na tarde desta quinta-feira, 28. A polícia local anunciou que duas pessoas morreram e uma adolescente ficou ferida devido aos dois tiroteios.

O atirador, um estudante de Rotterdam de 32 anos, usava um colete à prova de balas quando atirou e matou uma mulher de 39 anos e feriu gravemente sua filha de 14 anos, disse o chefe de polícia Fred Westerbeke. O atirador foi então para o Centro Médico Erasmus, onde atirou e matou um homem de 46 anos, professor do hospital acadêmico.

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Em comunicado no X, antigo Twitter, a polícia de Roterdã disse que prendeu um suspeito. Segundo reportagens locais, ele foi detido no heliporto da universidade. As autoridades disseram ter recebido um relato inicial de tiros às 14h25, (9h25 no horário de Brasília). Um incêndio também foi registrado na casa onde ocorreu um dos tiroteios, disseram as autoridades locais.

O Centro Médico Erasmus apelou nas redes sociais para que as pessoas não se dirijam ao hospital.

Com gol do jovem Cody Gakpo, a Holanda venceu a Irlanda de virada, por 2 a 1, e se manteve na briga por uma vaga no Grupo B das Eliminatórias da Eurocopa. A partida no Aviva Stadium, em Dublin, fechou a 6ª rodada. No mesmo horário, pelo Grupo E, a Polônia perdeu para a Albânia do técnico Sylvinho por 2 a 0 fora de casa.

Na Grã-Bretanha, a Irlanda contou com uma penalidade para abrir o placar com apenas cinco minutos de bola rolando. Na origem do lance, a bola bateu no braço de Van Dijk e o árbitro assinalou a irregularidade. Na cobrança, Adam Idah jogou no canto esquerdo do goleiro Mark Flekken e fez a festa da torcida irlandesa.

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Mesmo fora de casa, aos poucos a Holanda cresceu na partida e encontrou o empate ainda aos 19 minutos da primeira etapa, também em cobrança de pênalti, desta vez do goleiro Bazunu. Gakpo pediu a bola e deixou tudo igual. Aos 11 do segundo tempo, Weghorst recebeu lindo lançamento de Dumfries e bateu bonito pro fundo das redes.

A virada em Dublin levou a Holanda aos nove pontos, na vice-liderança do Grupo B - a Grécia, que goleou Gibraltar por 4 a 0, também tem nove pontos, mas perde nos critérios de desempate. A derrota mantém a Irlanda com apenas três. Na liderança isolada da chave, a França tem 100% de aproveitamento, 15 pontos, e folga nesta rodada.

POLÔNIA

Jogando no estádio Air Albania, em Tirana, a Polônia sucumbiu para a Albânia do técnico Sylvinho, ex-Corinthians, por 2 a 0. Asania abriu o placar para o time da casa aos 37 minutos do primeiro tempo e Daku completou na etapa final, aos 17 minutos. O resultado mantém a seleção polonesa em situação complicada no Grupo E.

Principal surpresa, a vitória levou a Albânia a assumir a chave com 10 pontos, ultrapassando a República Checa, que tem oito e folgou nesta rodada. A Moldávia, também com oito, venceu a lanterna Ilhas Faroe fora de casa por 1 a 0. Em momento de instabilidade, a Polônia tem apenas seis pontos.

Louis Van Gaal, treinador da Holanda durante a Copa do Mundo do Catar, acredita que houve uma articulação para que Messi e a Argentina fossem campeões. Os holandeses foram eliminadas pelos argentinos nas quartas de final do torneio, e Van Gaal defende que a arbitragem favoreceu a seleção sul-americana ao não punir lances que, aos olhos do treinador, foram violentos.

"Veja como marcou a argentina, como nós marcamos e como alguns jogadores argentinos passaram do limite sem nenhuma punição. Acredito que tudo foi premeditado", disse o técnico, durante evento de premiação do Campeonato Holandês, em entrevista ao canal de TV holandês Noos. Em seguida, o jornalista pergunta o que Van Gaal quis dizer e ele responde: "Quero dizer tudo o que digo. Que Messi deveria ser campeão mundial? Acho que sim".

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Mais tarde, o Noos também falou sobre o assunto com o zagueiro Virgil Van Dijk, do Liverpool, que disputou a Copa do Catar como capitão e está reunido com a seleção holandesa, agora comandada por Ronald Koeman, para a disputa das Eliminatórias da Eurocopa. "Ele pode dizer o que ele quiser, é a opinião dele, mas eu não concordo com ele e não compartilho da mesma opinião", discordou o defensor.

O jogo entre Argentina e Holanda, encerrado com vitória argentina nos pênaltis após empate por 2 a 2 na soma do tempo regulamentar com a prorrogação, foi um dos mais tensos e recheados de provocações do Mundial de 2022. Não à toa, terminou com 18 cartões distribuídos pela arbitragem, recorde na história das Copas do Mundo. Foi depois desse duelo que Messi disparou a famosa frase "Que mira, bobo?" em direção ao atacante holandês Weghorst, enquanto concedia uma entrevista.

Holanda e a Dinamarca prometeram neste domingo (20) enviar caças americanos F-16 para Kiev, anunciou o primeiro-ministro holandês durante uma visita do presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, a uma base da força aérea holandesa em Eindhoven, no sul do país.

"A Holanda e a Dinamarca estão comprometidas em enviar F-16 para a Ucrânia, uma vez que as condições de envio sejam atendidas", disse Mark Rutte em uma declaração conjunta com Zelensky.

Os Estados Unidos já haviam autorizado esses dois países da Otan na sexta-feira a transferir esses caças de fabricação americana para o Exército ucraniano.

Zelensky, que descreveu a oficialização do embarque como "histórica", especificou que os aviões são necessários para "proteger ao [seu] povo do terror russo".

Segundo um correspondente da AFP presente na base de Eindhoven, o presidente ucraniano examinou os F-16, cuja data de entrega ainda é desconhecida.

Uma coalizão de 11 países da Otan começou a treinar pilotos ucranianos em agosto. Segundo as previsões, eles estarão prontos para pilotar essas aeronaves de combate no início de 2024.

Depois de visitar a Suécia no sábado, o líder ucraniano pousou por volta das 12h na Holanda (7h em Brasília), disse uma porta-voz do governo holandês.

As autoridades ucranianas solicitam a entrega de caças ocidentais para combater as forças de Moscou desde o início da invasão russa, que começou em fevereiro de 2022.

A visita de Zelensky à Holanda aconteceu um dia depois que um bombardeio russo matou pelo menos sete pessoas e feriu mais de 140 na cidade de Chernigov, no norte da Ucrânia.

O Exército ucraniano respondeu com uma série de ataques de drones, sem causar vítimas mortais, contra Moscou e as regiões russas de Kursk (oeste) e Rostov, perto da fronteira com a Ucrânia.

O tráfego aéreo nos aeroportos internacionais de Vnukovo e Domodedovo foi "temporariamente restringido" durante a noite, informou a agência russa de transportes Rosaviatsia, citada pela agência de notícias Ria Novosti.

O governador da região de Kursk, Roman Starovot, afirmou que um drone "caiu no telhado da estação e causou um incêndio" que foi "extinto às 03h46 (21h46 da noite anterior em Brasília)".

"Cinco pessoas ficaram levemente feridas pelos estilhaços de vidro" e três delas foram hospitalizadas, disse o governador.

Mais ao sul, na região de Rostov, a defesa antiaérea russa interceptou "dois drones" que não causaram mortes nem danos, anunciou o governador regional, Vasily Golubev.

Os ataques ucranianos com drones aumentaram significativamente nos últimos meses, depois que Kiev lançou uma contraofensiva em junho.

A Ucrânia conquistou algumas "vitórias" na semana passada, mas, no geral, a contraofensiva está avançando pouco.

Holanda e Suécia se classificaram para as quartas de final da Copa do Mundo feminina de 2023 na madrugada deste domingo (6). As holandesas bateram a África do Sul por 2 a 0. Já as suecas sofreram, mas com atuação brilhante da goleira Zecira Musovic, seguraram um empate e, nos pênaltis, eliminaram as atuais bicampeãs mundiais, os EUA. É a primeira vez na história que as americanas não ficam entre as três melhores seleções do torneio. Veja a tabela.

Dormiu e não conseguiu acompanhar o Mundial feminino? O Estadão resume o 18º dia da competição para você e informa a programação do dia seguinte, agora sem o Brasil, eliminado diante da Jamaica na primeira fase da disputa.

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Com frango da goleira sul-africana, Holanda vence e pega Espanha nas quartas de final

Com gols de Jill Roord e Beerensteyn, a Holanda venceu a África do Sul e se classificou para as quartas de final da Copa do Mundo feminina de 2023. Atuais vice-campeãs do mundo, é a segunda vez consecutiva que as europeias alcançam as quartas.

O primeiro gol ocorreu logo cedo, aos 9 minutos da partida. Após confusão na pequena área, a meia Jill Roord cabeceou livre e balançou as redes. O tento marcado, no entanto, não garantiu o controle europeu. As sul-africanas avançaram para o ataque e só não abriram o placar pro seu time por conta de ótimas defesas da goleira Van Domselaar.

No segundo tempo, um erro bizarro da arqueira sul-africana acabou definindo o confronto. Swart aceitou um fraco chute de Beerensteyn e viu a vantagem das holandesas aumentar. A partida ainda teve outros dois gols holandeses anulados pelo VAR. Agora, a Holanda enfrenta a Espanha nas quartas de final.

EUA param em Musovic, perdem para Suécia nos pênaltis e se despedem da Copa do Mundo com pior campanha da história do time

Os Estados Unidos estão fora da Copa do Mundo feminina de 2023. É uma surpresa. As atuais bicampeãs mundiais foram eliminadas pela Suécia nas oitavas de final na manhã deste domingo, dia 06, e deram adeus ao torneio. É a primeira vez que as americanas deixam a competição tão cedo. Em todas as outras edições, a posição mais baixa que os EUA ficaram foi o terceiro lugar, como aconteceu em 1995, 2003 e 2007.

A goleira sueca Zecira Musovic foi o grande destaque do empate. Em um jogo onde as americanas atacaram mais, a atuação da arqueira foi essencial para a manutenção do empate e, nos pênaltis, classificação europeia para as quartas de final. Aos 27 anos, a atleta do Chelsea mede 1,80m e vem sendo um dos pilares da seleção sueca no torneio. Em quatro partidas, o time europeu só sofreu um gol. Agora, a Suécia enfrenta o Japão nas quartas de final.

Próximos jogos

07/08

4h30 - Inglaterra x Nigéria

7h30 - Austrália x Dinamarca

08/08

5h - Colômbia x Jamaica

8h - França x Marrocos

O ministro da Justiça, Flávio Dino, informou, nesta quinta (27), que foram negados dois pedidos de extradição de Sergey Vladimirovich Cherkasov. O russo de 36 anos é suspeito de espionagem e permanece preso no Brasil. 

"Esclareço que o parecer técnico do Ministério da Justiça, acerca de dois pedidos de extradição, está embasado em tratados e na lei 13.445/2017. No momento, o cidadão permanecerá preso no Brasil", publicou Dino nas redes sociais. 

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Sergey foi preso em abril de 2022, quando tentou entrar na Holanda com passaporte falso brasileiro no nome de Viktor Muller Ferreira. Seu plano seria se candidatar a uma vaga de estágio no Tribunal Penal Internacional, em Haia, onde, supostamente, investigaria crimes de guerra cometidos na Ucrânia e repassaria as informações à agência militar russa GRU. 

O estrangeiro deportado para o Brasil, onde foi denunciado ao Ministério Público Federal (MPF) e condenado a 15 anos de prisão pela Justiça Federal, em julho de 2022. De acordo com a apuração do MPF, ele usou a documentação com nome de Viktor Ferreira por 10 anos e conseguiu entrar e sair do Brasil por 15 vezes. 

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A madrugada e manhã deste domingo foram marcadas por jogos da Copa do Mundo de 2023 onde as seleções favoritas penaram. A Suécia e a Holanda sofreram, mas bateram África do Sul e Portugal, respectivamente. Já a França bem que tentou, mas acabou amargando um empate contra a Jamaica.

A Suécia sofreu para confirmar o favoritismo contra a África do Sul em partida válida pelo Grupo G. A seleção europeia chegou a sair atrás do placar, com gol de Magaia, mas reagiu na etapa final do segundo tempo e conseguiu a virada, por 2 a 1, com dois gols de cabeça, marcados por Rolfo e Ilestedt. Com a vitória, assumiram a liderança provisória do Grupo G.

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Atual vice-campeã da Copa do Mundo, a Holanda sofreu para vencer Portugal. Em jogo válido pelo Grupo E, a equipe dos Países Baixos venceu por 1 a 0 com gol de Van Der Gragt. Com isso, assumiram a vice-liderança do Grupo E. Na próxima partida, a equipe holandesa enfrenta os Estados Unidos, que está em primeiro lugar por conta do saldo de gols.

A madrugada do dia 23 foi histórica para a seleção jamaicana. Ao empatar com a França por 0 a 0 em jogo válido pelo Grupo F, as africanas conquistaram o primeiro ponto do país na história dos Mundiais.

Com o empate, um cenário positivo se desenha para o Brasil. Caso confirme o favoritismo contra o Panamá, a seleção brasileira ocupará a liderança isolada do seu grupo.

O Ajax, ex-clube de Edwin van der Sar, informou na manhã deste sábado uma atualização sobre o estado de saúde do holandês. Segundo informações divulgadas por Annemarie van der Sar, esposa do ídolo de Ajax e Manchester United, a condição é estável, mas ainda preocupa. O ex-goleiro segue em cuidados intensivos na UTI após sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC).

"Edwin van der Sar permanecerá nos cuidados intensivos por enquanto. Sua condição é estável, mas ainda preocupante. O Ajax compartilha essas informações em nome de Annemarie van der Sar, esposa de Edwin. A família Van der Sar, juntamente com o Ajax, está grata e profundamente tocada pelas muitas mensagens de apoio", publicou o clube holandês em suas redes sociais.

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Aos 52 anos, o ex-goleiro da seleção holandesa e do Manchester United sofreu um AVC na última sexta-feira. Desde então, ele está internado na UTI de um hospital na Croácia, onde passou mal. Van der Sar foi dirigente do Ajax até o mês de maio. Após a terceira colocação do Ajax no Campeonato Holandês, Van der Sar deixou o clube alegando estar "exausto."

Foram 11 anos no Conselho do Clube e ele alegou, em maio, que precisava descansar. O goleiro passava férias em uma ilha de Split, na Croácia, quando sofreu a hemorragia cerebral. Ele precisou ser transportado de helicóptero para o hospital

O ex-goleiro da seleção holandesa e do Manchester United, o holandês Edwin van der Sar, de 52 anos, sofreu um a Acidente Vascular Cerebral (AVC) nesta sexta-feira e está internado na UTI de um hospital da Croácia, onde passou mal. De acordo com o Ajax, onde foi dirigente até maio, a situação é estável.

"Nesta sexta-feira, Edwin van der Sar teve uma hemorragia cerebral. Ele está atualmente no hospital na unidade de terapia intensiva e em condição estável. Assim que houver informações mais concretas, uma atualização será feita. Todos no Ajax desejam a Edwin uma rápida recuperação. Estamos pensando em você", afirmou o clube holandês, onde o goleiro fez história e foi CEO recentemente.

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Após a terceira colocação do Ajax no Campeonato Holandês, Van der Sar deixou o clube alegando estar "exausto." Foram 11 anos no Conselho do Clube e ele alegou, em maio, que precisava descansar.

De acordo com o jornal holandês Telegraaf, o goleiro passava férias em uma ilha de Split, na Croácia, quando sofreu a hemorragia cerebral. Ele precisou ser transportado de helicóptero para o hospital e está sob cuidados da terapia intensiva.

Além de Ajax e United, o goleiro que defendeu também as camisas da Juventus, na Itália, e do Fulham, da Inglaterra. Ele estava com a família descansando quando se sentiu mal. Torcedores do s clubes onde o goleiro brilhou já fazem correntes de oração por sua recuperação.

A seleção croata continua aprontando no futebol mundial. Algoz do Brasil nas quartas de final da Copa do Mundo do Catar, a equipe do técnico Zlatko Dalic está na decisão da Liga das Nações da Europa ao ganhar na casa da Holanda, de virada, nesta quarta-feira, por 4 a 2 na prorrogação, após 2 a 2 no tempo normal. A rival da final de domingo, em Roterdã, sairá do confronto entre Espanha e Itália nesta quinta-feira, também disputado na Holanda.

Apontado como azarão na semifinal marcada para o Feyenoord Stadium, na Holanda, o esquadrão croata mostrou forças após ir para o vestiário com 1 a 0 contra. Kramaric, de pênalti, e Pasalic, escorando cruzamento na área, anotaram os gols da virada no segundo tempo. A dona da casa abriu o marcador com Malen e levou a decisão à prorrogação com gol de Lang no último minuto. No tempo extra, decidiram Petkovic e Modric.

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Depois de decepcionar na Copa do Mundo ao perder da Argentina nos pênaltis, nas quartas de final no Catar, os holandeses queriam aproveitar o fator casa para chegarem à decisão da Liga das Nações. E até começaram melhor. Após perderem algumas chances, viram Malen aproveitar o passe de Wieffer e bater cruzado, no canto do goleiro Livakovic. Foi o único gol da etapa.

Após o intervalo, a proposta croata modificou, com a seleção aparecendo mais na área para buscar a igualdade. Sem nada a perder, a equipe ousou e acabou premiada. Gapko agarrou e puxou Modric dentro da área e o árbitro anotou o pênalti. Aos 10 minutos, Kramaric bateu no meio do gol e deixou tudo igual no placar.

A Croácia cresceu bastante após o gol da igualdade e aproveitou a queda de rendimento para buscar a virada. De tanto insistir, o gol da virada saiu. Aos 28 minutos, Ivanusec cruzou da esquerda para Palasic mandar de primeira e anotar o segundo gol croata, para enorme festa da torcida visitante que foi em bom número ao estádio.

A Holanda não desistiu e buscou novo empate de todas as maneiras. Mas a seleção pouco criava diante de uma defesa tão bem postada. Nos acréscimos, após cobrança de falta para a área, Ake tentou uma puxeta, porém mandou nas mãos de Livakovic. O esforço final deu resultado no último minuto. Após chuveirinho mal afastado, a bola sobrou para Lang, última aposta de Ronald Koeman no jogo, levar a decisão à prorrogação. O jogador entrou aos 40 do segundo tempo e decretou o 2 a 2.

Mesmo empurrada pela torcida no tempo extra após se salvar no fim, a Holanda acusou o desgaste físico e viu os croatas melhores. Em chute forte de fora da área, Petkovic fez o terceiro dos visitantes aos 8 da primeira etapa do tempo adicional. No fim, aos 10 do segundo, Modric cobrou pênalti com categoria para celebrar a vaga na final.

 O primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte, está em visita oficial ao Brasil e falou ontem (8) em São Paulo sobre sua intenção de discutir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a guerra na Ucrânia.

Lula receberá Rutte no Palácio do Planalto, em Brasília, na tarde dessa terça-feira (9) e, posteriormente, deve participar de um jantar no Palácio Itamaraty.

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O premiê declarou que quer explicar a Lula por que o apoio à Ucrânia é um tema "existencial" para a Holanda e para a União Europeia.

"Se [Vladimir] Putin for bem-sucedido na Ucrânia, e eu não acho que ele vá ser, não vai acabar aí. As pessoas estão preocupadas com a própria segurança, em Amsterdã, Berlim, Paris e na Europa", reforçou Rutte.

Lula tem defendido a criação de um "clube" de países facilitadores da paz na Ucrânia, proposta da qual falou na sexta-feira passada com o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, em Londres. A UE e os Estados Unidos criticaram Lula por ter falado que Ucrânia e Rússia são igualmente culpados pelo conflito no leste europeu.

Rutte chegou ao Brasil junto com uma delegação de empresários e também deve incluir na conversa com Lula o acordo entre o Mercosul e a UE. Já na quarta-feira (10), o governante europeu deve visitar a região Nordeste. 

Da Ansa

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebe, nesta terça-feira (9), a visita oficial do primeiro-ministro dos Países Baixos, Mark Rutte, em Brasília. O premiê holandês está em missão comercial no país, acompanhado de uma comitiva de empresários do país europeu. A visita começou em São Paulo nesta segunda-feira (8), passa por Brasília e depois pelo Ceará.

Rutte será recebido amanhã, no Palácio do Planalto, às 16h30, em reunião bilateral com foco em temas da agenda comercial. Uma declaração conjunta entre os dois chefes de governo está prevista para o fim do dia. Depois disso, o presidente Lula e a primeira-dama, Janja da Silva, oferecerão um jantar à delegação holandesa no Palácio do Itamaraty.

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Segundo o Palácio do Planalto, a última parte da visita de Rutte será em Fortaleza, onde o premiê vai conhecer o Terminal Portuário do Pecém, que tem uma parceria de 75 milhões de euros com o Porto de Roterdã, um dos principais da Europa.

Tradicionais parceiros comerciais do Brasil, os Países Baixos estão entre os maiores investidores estrangeiros imediatos no mercado brasileiro, com estoque de cerca de US$ 126 bilhões em 2021, segundo o governo. Em 2022, foi o quarto país no mundo – e o primeiro da Europa – que mais importou produtos brasileiros, com fluxo de US$ 11,9 bilhões. O Reino dos Países Baixos está em 21º lugar no ranking de países que mais exportaram para o Brasil, com US$ 2,75 bilhões.

O principal produto brasileiro de exportação para a Holanda foi o petróleo, com 18% do total, seguido por soja (9,5%) e ferro (5,9%). Os combustíveis refinados responderam por 42% dos produtos importados pelo Brasil, seguidos por adubos e fertilizantes (11%) e produtos industrializados (4,7%).

Hoje (3) faz 63 anos da inauguração do museu da casa de Anne Frank (1929-1945). Para marcar a data, o Google Arts & Culture lançou uma exposição online de imagens do Street View que mostra a casa da família Frank, localizada na rua Merwedeplein 37-2, em Amsterdã, na Holanda. São exibidos, em registros de 360º graus, cômodos do imóvel, incluindo o quarto que Anne dividiu com a irmã, Margot. 

A casa da família Frank foi alugada e pertence à Fundação Holandesa de Literatura desde 2005. O local atualmente abriga escritores estrangeiros que não têm liberdade para trabalhar e escrever em seus países de origem. “Aqui a tolerância e a liberdade de expressão têm espaço para respirar”, enfatizou o diretor geral da Fundação Anne Frank – uma instituição parceira da amostra - Ronald Leopold. Quando Anne e seus parentes viviam na casa, o imóvel possuía decoração típica da década de 1930 e é possível vivenciar isso na exposição. O tour virtual ainda tem acesso a documentos históricos, como a única fotografia de Anne ao lado dos pais e da irmã e o único vídeo conhecido da menina – filmado por acaso durante uma festa de casamento. Para ter acesso ao ambiente virtual, acesse o link aqui. 

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Anne Frank 

Nascida em 12 de junho de 1929 na cidade de Frankfurt, Anne Frank foi uma menina judia que escreveu o emblemático diário que registrou os horrores do holocausto e morreu aos 15 anos de idade em um campo de concentração nazista. Seu diário foi editado em mais de 50 idiomas e vendeu, desde sua publicação em 1947, dezenas de milhões de exemplares. 

Dinamarca e Holanda chegaram a um acordo para enviar 14 tanques Leopard 2 para a Ucrânia como parte dos esforços dos países ocidentais de fornecer ajuda militar a Kiev para resistir à invasão russa.

O anúncio foi feito pelo Twitter do Ministério de Relações Exteriores da Dinamarca. Os equipamentos ainda vão passar por uma renovação e devem chegar à Ucrânia no início de 2024.

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Em declaração conjunta, os ministros da Defesa da Dinamarca e Holanda disseram que o custo estimado da ajuda será de € 165 milhões (R$ 913 milhões). "Dessa forma, participaremos conjuntamente da coalizão Leopard 2', apoiada por muitos parceiros e aliados", disseram os membros dos dois países.

RECUO

Em janeiro, a Alemanha liberou o envio de 14 novos tanques Leopard 2 A6 de seus estoques militares após forte pressão de outros países. A Polônia foi o primeiro país a anunciar a intenção de enviar o equipamento, mas precisava da anuência da Alemanha - que fabrica os tanques. Berlim cedeu à pressão algumas semanas após o anúncio polonês.

A Alemanha enviou, no final do mês passado, 18 tanques do mesmo modelo à Ucrânia. Berlim também enviou recentemente cerca de 40 veículos de infantaria blindados Marder.

No final de janeiro, o chanceler alemão, Olaf Scholz, reverteu sua política de cautela quanto à entrega desses blindados, que podem trazer uma vantagem qualitativa no campo de batalha. Scholz relutou em autorizar o fornecimento apenas dos Leopards por medo de uma possível reação da Rússia e apesar da pressão de aliados como a Polônia.

A Polônia também entregou à Ucrânia 10 tanques Leopard 2 A4 que havia prometido no final de janeiro. Os quatro primeiros já haviam sido entregues em 24 de fevereiro, no primeiro aniversário da invasão.

No mês passado, um grupo de soldados ucranianos concluiu, na Espanha, o treinamento para operar os tanques de combate.

MONSTROS

Os tanques que chegarão à Ucrânia são gigantes de cerca de 10 metros de comprimento, com peso entre 54 toneladas e 70 toneladas. Custam entre US$ 4 milhões e US$ 7 milhões cada. Usam uma couraça de metais especiais e, de certa forma, podem transpor quaisquer obstáculos - valetas profundas, muretas de concreto ou construções. Todos tem a mesma capacidade principal: avançar depressa, levando a destruição terrível causada pela ação do canhão de 120 milímetros, mais duas metralhadoras 7.62mm. Alguns deles lançam mísseis e cargas incendiárias. (com agências internacionais)

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma pessoa morreu e pelo menos 30 ficaram feridas, 19 delas em estado grave, em um descarrilamento de trem nesta terça-feira (4) no sul da Holanda, informou o serviço de emergência.

O trem descarrilou depois de colidir com máquinas de construção que estavam nos trilhos na altura da cidade de Voorschoten, na linha entre Haia e Amsterdã.

"Uma pessoa morreu e pelo menos 30 ficaram feridas. Onze foram levadas para casas próximas e os feridos em estado grave foram transportados para o hospital", informou o serviço de emergência de Hollands Midden.

O acidente aconteceu durante a madrugada quando o trem interurbano de dois andares colidiu com material de construção que estava nos trilhos de Voorschoten, oito quilômetros ao norte de Haia.

Imagens mostram a parte dianteira do trem no campo adjacente à ferrovia e um segundo vagão inclinado sobre os trilhos.

Um terceiro vagão estava em bom estado, mas o quarto pegou fogo, de acordo com agência holandesa de notícias ANP.

Quase 60 pessoas estavam a bordo no momento do acidente.

A linha muito movimentada, que liga Amsterdã com Bruxelas e Paris, foi suspensa por algumas horas, segundo as autoridades ferroviárias.

Os serviços de emergência compareceram rapidamente ao local, incluindo um helicóptero, para transportar o feridos em estado grave para o hospital.

"Ouvimos um barulho muito forte, de repente, as luzes apagaram", afirmou uma testemunha não identificada ao canal de televisão local Omroep West.

"Não conseguimos sair do trem em um primeiro momento porque não havia energia elétrica", disse. "Finalmente conseguimos depois do que pareceram horas", acrescentou.

O acidente ferroviário mais grave da história da Holanda aconteceu em 1962, quando a colisão entre dois trens de passageiros em Harmelen, perto da cidade de Utrecht, matou 93 pessoas e deixou 52 feridos.

Uma pessoa morreu e seis ficaram feridas quando um trem bateu em uma grua hidráulica em 2016 no centro do país. Uma colisão perto de Amsterdã em 2012 deixou um morto e 117 feridos.

A França largou muito bem nas Eliminatórias da Eurocopa de 2024. Em um Stade de France completamente lotado, a vice-campeã do mundo precisou de somente 21 minutos para abrir enorme vantagem e encaminhar seu primeiro triunfo pelo Grupo B. Com gols de Griezmann, Upamecano e dois do astro Mbappé, fez 4 a 0 sobre a Holanda. Antes de a bola rolar em Saint-Denis, os franceses fizeram um emocionante minuto de silêncio em homenagem ao ídolo Justin Fontaine e também ao ex-presidente da Federação Francesa de Futebol (FFF), Claude Simonet.

Após a comoção geral das arquibancadas pela lembrança de Fontaine, morto no começo do mês e que teve a imagem exibida no telão, a bola rolou e a seleção da casa saiu com tudo ao ataque. Com somente dois minutos os franceses já abriram o marcador. Griezmann roubou a bola no meio e correu de braço erguido para a área. Mbappé recebeu na esquerda de Muani e viu e companheiro pedindo, livre. Em passe preciso, encontrou o atacante que, de primeira, desencantou após 14 meses ou 16 jogos sem gols pela vice-campeã do mundo.

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Cinco minutos mais tarde e lá estavam os franceses novamente comemorando. Griezmann cobrou falta com curva, Cillessen não segurou e Upamecano aproveitou o rebote do goleiro para ampliar. Os comandados de Didier Deschamps não diminuíram a pressão e a todo momento rondavam a área holandesa. Coman quase ampliou após cruzamento de Muani. Aké deu carrinho perigoso para salvar seu time.

A grande chance dos visitantes foi desperdiçada logo depois por Wijnaldum, com furada impressionante na grande área, sem marcação. O jogador ainda finalizou nas mãos do goleiro após boa tabela. Falhar diante de um rival empolgado acabou sendo fatal e o terceiro veio de imediato.

Aos 21 minutos, Tchouaméni lançou Muani, que tirou a perna e deixou a bola passar, confundindo os marcadores. A bola sobrou livre para Mbappé bater rasteiro e ampliar. O astro ainda olhou para o auxiliar para ver se não estava impedido do lance. Mas partiu de trás. Cillessen ainda fez milagre em cabeçada de Kounaté antes do intervalo em um massacre no Stade de France.

O segundo tempo começou da mesma maneira que os 45 minutos iniciais. Com a Holanda administrando a posse de bola e a França, em alta velocidade, chegando sempre ao ataque. Mbappé assustou duas vezes em 10 minutos. Uma cobrança de falta espalmada por Maignan evitou gol dos visitantes.

Sem muita força ofensiva, a Holanda se protegeu melhor para tentar evitar largada nas Eliminatórias com goleada. Mesmo assim, ainda foi vazada no fim. Logo após Diaby ter um gol anulado por impedimento, o agora capitão Mbappé transformou a vitória em goleada com batida forte de dentro da área. No último lance, a seleção visitante teve um pênalti anotado após toque de mão de Upamecano. Depay bateu para defesa de Maignan, perdendo a chance do gol de honra, e festa completa dos franceses.

Pelo mesmo Grupo B, a Grécia visitou Gibraltar e conquistou os três pontos também com vitória tranquila. A seleção visitante anotou 3 a 0 com gols de Masouras, Slopis e Bakasetas.

BÉLGICA E REPÚBLICA CHECA LARGAM BEM

Sempre entre as favoritas na Europa, mesmo com sua geração envelhecida, a Bélgica mostrou que segue forte. Pelo Grupo F, foi até a Suécia e celebrou o triunfo por 3 a 0 com um hat-trick do artilheiro Lukaku. Ainda pela chave, a Áustria goleou o Azerbaijão por 4 a 1.

A República Checa não tomou conhecimento da Polônia de Lewandowski e ganhou por 3 a 1 no Grupo E. Com três minutos, o time da casa já tinha 2 a 0 no placar, com gols de Krejcl e Cvancara. Kuchta ampliou na fase final e Szymanski anotou o de honra no fim. Já Moldávia e Ilhas Faroe ficaram no 1 a 1. Por fim, pelo Grupo G, a Bulgária levou 1 a 0 em casa de Montenegro e a Sérvia fez 2 a 0 na Lituânia.

A rede social Facebook utilizou "ilegalmente" dados de contas da Holanda, sem consentimento de seus titulares, com fins publicitários por quase uma década, concluiu nesta quarta-feira(15) um tribunal de Amsterdã.

Segundo a sentença do tribunal, o Facebook Irlanda - que armazenava dados pessoais dos usuários holandeses - não apenas os utilizou para publicidade, mas também os transmitiu a terceiros sem informar devidamente aos interessados ou possuir motivos legais para fazê-lo.

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"O Facebook Irlanda infringiu a lei ao processar dados pessoais de usuários holandeses do Facebook no período compreendido entre 1° de abril de 2010 e 1° de janeiro de 2020", afirmam os juízes em um comunicado.

No entanto, os juízes rejeitaram uma terceira demanda que alegava o uso de "cookies" online - rastreadores digitais utilizados para dirigir a publicidade - era ilegal em sites de terceiros, já que a responsabilidade de informar aos usuários foi transferida do Facebook Irlanda aos operadores dos sites.

A sentença é anunciada após uma ação coletiva apresentada em 2019 pela Fundação para a Privacidade dos Dados, um órgão de controle de internet que afirma lutar pelos direitos dos usuários online.

Seu presidente, Dick Buma, disse que a decisão abre caminho para os consumidores receberem "indenizações por anos de violações de privacidade por parte do Facebook".

Em uma declaração à AFP, a Meta - proprietária do Facebook - afirmou estar "satisfeita que o tribunal tenha decidido em seu favor em várias destas ações históricas, algumas das quais ocorrem há mais de uma década".

"Temos a intenção de recorrer de outros aspectos deste caso", indica o comunicado.

A decisão do tribunal holandês foi anunciada depois que foi imposta à Meta, em janeiro, uma multa de 410 milhões de dólares (equivalente a cerca de 2,16 bilhões de reais) por infringir a legislação da UE sobre dados pessoais no Facebook e Instagram.

O primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte, se desculpou, em nome do governo do país, pelo papel do Estado durante o período da escravidão local, que perdurou de 1621 a 1873. "A escravidão foi um crime de lesa humanidade", afirmou o líder do Executivo, em discurso no Arquivo Nacional, em Haia, nesta segunda-feira (19).

Rutte destacou que o sistema infringiu "sofrimentos indescritíveis" e, por causa disso, a escravidão deve ser reconhecida e condenada "nos termos mais claros". "Durante séculos, o Estado holandês e seus representantes permitiram, fomentaram, mantiveram e se beneficiaram da escravidão. Pessoas se tornaram mercadorias, exploradas e abusadas", lamentou o premiê. "Hoje, em nome do governo holandês, peço desculpas pela ação do Estado holandês no passado", completou.

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O primeiro-ministro holandês também admitiu que, durante muito tempo, ele próprio pensou que "não é possível assumir a responsabilidade de maneira significativa", por algo ocorrido no passado e de que não se foi testemunha em pessoa. Hoje, ele considera uma ideia equivocada, porque os "séculos de opressão e exploração" ainda afetam a sociedade atual. O discurso na íntegra foi compartilhado em sua página oficial no Twitter.

O comércio legal de escravos terminou em 1814, mas seguiu nas colônias holandesas até 1873. "Mais de 600 mil mulheres e crianças africanas escravizadas foram enviadas ao continente americano em condições espantosas, por holandeses traficantes de escravos. Foram separados de suas famílias, desumanizados, transportados e tratados como gado", disse Rutte.

Tudo acontecia sob a autoridade governamental da Companhia das Índias Ocidentais, enquanto que, na Ásia, de 600 mil a 1 milhão de pessoas foram traficadas dentro das áreas controladas pela Companhia Holandesa das Índias Orientais, entre os séculos XVII e XIX. "Os números são absurdos. O sofrimento humano por trás disso é ainda mais inimaginável. São incontáveis as histórias e testemunhos de sobreviventes que provam como a crueldade e a arbitrariedade não tinham limites no sistema escravista", disse o premiê.

A Holanda desempenhou um papel fundamental no comércio transatlântico de escravos. Embora a escravidão fosse proibida no país, era legal - e crucial para as plantações lucrativas - em colônias holandesas como Brasil, Indonésia e Suriname. Mesmo depois que a escravidão foi abolida nas colônias, os escravos foram obrigados a continuar trabalhando nas plantações por mais uma década para minimizar as perdas para os proprietários de escravos.

As desculpas do governo pela escravidão são raras. Em 2018, a Dinamarca pediu desculpas a Gana pelo papel dos dinamarqueses no comércio transatlântico de escravos. Durante uma visita ao Congo neste verão, o rei da Bélgica expressou seu "mais profundo pesar por essas feridas do passado", mas não chegou a se desculpar.

"Acho que todos os países com passado colonial estão passando por esse processo agora, e eu não diria que a Holanda está à frente", disse Pepijn Brandon, professor de história econômica e social global da Universidade Livre de Amsterdã, que estudou a escravidão atlântica do século XVIII para a economia holandesa. "Até alguns anos atrás, havia um silêncio profundo na Holanda sobre seu passado escravocrata", complementou.

Ele acrescentou que também houve uma reação às desculpas, principalmente entre os holandeses brancos. "Uma minoria de holandeses brancos acha que desculpas são necessárias", disse ele. O governo holandês anunciou a criação de um fundo de 200 milhões de euros para aumentar a "conscientização, envolvimento e acompanhamento" sobre o papel do país na escravidão. Também propôs criar um comitê de memória independente.

Manifestação polêmica

A preparação para o pedido de desculpas de Rutte foi polêmica, com vários grupos de descendentes dizendo que o governo não os havia consultado e que a ocasião carecia de qualquer significado. Armand Zunder, presidente da Comissão Nacional de Reparações do Suriname, disse que o discurso não foi longe o suficiente. "O que faltou completamente neste discurso é responsabilidade e prestação de contas", disse ele, enfatizando a necessidade de reparações.

O pedido veio após décadas de apelos de organizações que representam descendentes de escravos, que também lamentaram o fato deste ocorrer em uma data que não tem significado especial no país. Ativistas queriam que o gesto acontecesse em 1º de julho, na comemoração da abolição formal da escravidão no Suriname e nas Antilhas Holandesas, em 1963, embora ainda tenha ocorrido trabalho forçado por mais dez anos em plantações.

O dia 1º de julho marca 150 anos desde o fim da escravidão nas colônias holandesas, e no próximo ano foi declarado um ano nacional de lembrança. Parte do motivo pelo qual o pedido de desculpas aconteceu na segunda-feira, disse Rutte, foi porque ele queria fazê-lo antes do início das comemorações oficiais.

Neste mês, seis organizações surinamesas da Holanda esperavam adiar o pedido de desculpas até aquela data, mas um juiz negou o pedido. "Sabemos que não há um momento certo para todos", disse Rutte. "Não existem as palavras certas para todos ou o lugar certo para todos." Ele também reconheceu que a preparação para o pedido de desculpas "poderia ter sido melhor". Mas, disse ele, "não deixe que isso seja motivo para não fazer nada"

Também houve críticas pela falta de envolvimento das comunidades escravizadas tanto no processo, como no conteúdo do discurso de Rutte. O premiê garantiu que a intenção dele não é "apagar essas páginas com algumas desculpas" e que o gesto é "uma vírgula, não um ponto final" no assunto. (Com agências internacionais).

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