Tópicos | filho 04

Após vídeo gravado em tom de ameaça pelo filho mais novo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Jair Renan, de 19 anos, senadores da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid querem formalizar uma investigação contra o filho 04 por ameaça e intimidação. Ao visitar uma loja de armas na segunda-feira (20), o homem gravou um mostruário e disse, aos risos: "Alô, CPI". O estudante usava um boné escrito "Make Brazil Great Again" (Torne o Brasil Grande Novamente), alusão ao projeto de extrema-direita criado por Donald Trump nos Estados Unidos.

O senador Rogério Carvalho (PT-SE) chamou o caso de "ameaça velada", durante sessão da CPI, e justificou que Renan já possui todas as responsabilidades criminais para responder por seus atos. 

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“Ele tem 19 anos. Um garoto de 18 anos, se cometer um crime, irá responder por isso. O fato de ele ter 19 anos já o habilita, ele tem todas as faculdades e responsabilidades criminais. Na condição de filho de presidente, ele deve servir de exemplo para todos que cometem atos de intimidação das instituições democráticas. Me parece que esse é um traço familiar agredir a democracia”, disse o parlamentar. 

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O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) ironizou a mensagem do filho do presidente e disse que já protocolou requerimento que convoca Jair Renan para “dar um alô” à CPI. “Apresentei requerimento para convocar o senhor Jair Renan, para que ele possa dar pessoalmente um alô para a CPI e preste esclarecimentos sobre seus vínculos com o lobista Marconny Faria e supostas ameaças a parlamentares. A lei vale para todos”, escreveu nas redes. 

Omar Aziz (PSD-AM), presidente da CPI, afirmou que o presidente do Senado já foi acionado sobre o assunto. Segundo ele, Rodrigo Pacheco (DEM-RO) se mostrou “solidário à CPI, aos membros que sofreram a ameaça, e confirmou que irá tomar as providencias cabíveis”. 

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