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Prestes a concluir o Programa de Governo, Armando Monteiro (PTB) recebeu, nesta quarta-feira (30), algumas propostas do Fórum Empresarial da Propaganda de Pernambuco. Durante um encontro com os empresários, Armando defendeu a economia criativa e se dispôs a ampliar a valorização ao setor no Estado.
##RECOMENDA##"A economia criativa, onde a publicidade está incluída, é uma vertente fundamental para o crescimento de Pernambuco. E tudo isso tem na origem a cultura de Pernambuco que se expressa na publicidade e na propaganda", frisou. Acrescentando, "estou receptivo a qualquer proposta que o setor possa nos trazer, ainda temos tempo de inserir isso ao nosso plano de governo, que estamos finalizando".
Os publicitários fizeram uma explanação de questões relevantes para eles, resumindo em três tópicos: a retomada do planejamento a longo prazo, a defasagem de investimentos na infraestrutura e na educação, e, em terceiro lugar, a falta de incentivo à indústria de comunicação em Pernambuco. De acordo com o presidente do Sindicato das Agências de Propaganda de Pernambuco (Sinpro-PE), Antônio Carlos, a atual gestão não valoriza o setor. "Gostaríamos que olhasse com bons olhos para a propaganda em Pernambuco. Isto não tem acontecido nos últimos anos, nós temos boas agências e oferecemos bons serviços. Faça isso, independente de qualquer documento", solicitou.
Em resposta, o petebista comparou o mercado publicitário estadual com o da Bahia. De acordo com o candidato, as empresas baianas não têm o mesmo nível das pernambucanas. "É uma indústria de excelente perfil, a que temos em Pernambuco, é intensiva na utilização de capital humano, é de qualidade, ajuda a promover a economia no seu conjunto e a promover o próprio estado", pontuou.
Além disso, durante o encontro Armando reforçou a tese de que educação é a prioridade do governo dele e pontuou obras de infraestrutura que deverão sair do papel "em parceria com o governo federal".
Ampliação de investimentos
O candidato petebista colocou ainda, durante o encontro, que o ciclo positivo de crescimento econômico dos últimos anos poderia ter sido maior se o Estado tivesse melhorado a sua capacidade de investimentos com recursos próprios.
"Nós poderíamos ter criado um espaço fiscal melhor para o investimento", afirmou Armando. Ele também defendeu uma mudança no modelo de captação de parceiros privados por meio do estabelecimento de um ambiente regulatório mais apropriado, seja pela questão tributária, seja pela criação de novos padrões de relacionamento no âmbito das Parcerias Público-Privadas (PPPs).
"Pernambuco não tem estrutura para gerir as PPPs. Se você não fizer desde o início algo que seja bem formulado, se você não identifica corretamente os parceiros e se você não tem estrutura para fiscalizar, a PPP pode ser um grande problema", explicou Armando, sugerindo a criação da Empresa Pernambucana de Participações.