Tópicos | Franco-atiradores

Franco-atiradores abateram o suspeito que invadiu e atacou, na madrugada deste sábado, o quartel-general da Polícia de Dallas (Texas, centro-sul dos EUA) - confirmou o chefe da Polícia municipal, David Brown.

A Polícia de Dallas já havia anunciado a morte do suspeito em um "post" no Twitter.

Apresentando-se como James Boulware, o homem agiu de uma caminhonete blindada e, usando armas automáticas, atirou ininterruptamente contra a sede da Polícia de Dallas, de acordo com as primeiras informações divulgadas pela corporação.

Depois de uma perseguição, o homem acabou cercado, e seu veículo foi imobilizado por franco-atiradores, que dispararam contra o suspeito. Ainda não há detalhes sobre as circunstâncias exatas da morte, mas a polícia levou algumas horas para verificar se ele estava morto dentro da caminhonete.

A Polícia vai esperar pela realização da necropsia para confirmar a identidade do suspeito.

Embora a instituição tenha dito se tratar de um agressor solitário, testemunhas relataram ter visto vários atacantes.

"Achamos que o suspeito atirou de vários lugares diferentes contra o quartel-general, e as testemunhas viram o mesmo suspeito de ângulos diferentes", sugeriu o chefe de Polícia.

Motivações desconhecidas

Além do ataque, o suspeito também deixou uma sacola no estacionamento da sede, com vários artefatos explosivos. Uma das bombas explodiu quando um robô, manipulado por controle remoto pelos especialistas, aproximou-se.

De acordo com Brown, nenhum oficial ficou ferido no tiroteio, nem na explosão.

"Acho que fomos abençoados para que nossos oficiais tenham sobrevivido a essa experiência", desabafou David Brown.

"Há buracos de bala nas patrulhas, onde havia agentes sentados. Há buracos de bala na recepção, onde policiais (...). Há buracos de bala na frente da sede (...), o segundo andar tem buracos de bala, o painel informativo tem buracos de bala por todo lado", completou.

Brown disse acreditar que "o agressor tinha o propósito de matar policiais e levou tempo para disparar sua arma várias vezes".

"O suspeito disse ao nosso negociador que nós pegamos seu filho e que o acusamos de ser um terrorista. E que iria explodir todos nós. Depois, cortou a comunicação", contou o chefe de Polícia, descartando que o ataque tenha sido um ato terrorista.

"Neste momento, não temos nenhum vínculo entre terrorismo e esse indivíduo", insistiu, acrescentando que sua equipe trabalha com o FBI, a Polícia Federal americana, para esclarecer o caso.

"Desde o início, estamos nos coordenando com o FBI para nos assegurarmos de que, se tivesse ligação com terrorismo, teríamos rapidamente essa informação", afirmou Brown.

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