Tópicos | fraude contábil

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara dos Deputados que apura possível fraude contábil na Americanas reúne-se nesta quinta-feira (14) para votar o relatório final do deputado Carlos Chiodini (MDB-SC). O texto foi apresentado no último dia 5, mas não foi apreciado devido a um pedido de vista coletivo.

Em seu parecer, Chiodini sugere quatro projetos de lei para melhorar a governança corporativa e combater a corrupção em empresas privadas, de modo a evitar fraudes.

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O texto, entretanto, não apresenta nenhuma conclusão quanto a possíveis responsáveis no caso da Americanas. Chiodini argumenta que os inquéritos policiais estão em curso e ainda não há elementos suficientes para incriminar ninguém. O relator considera que seria imprudente fazer acusações sem provas conclusivas.  A reunião será realizada no plenário 7, às 9 horas.

A CPI Presidida pelo deputado Gustinho Ribeiro (Republicanos-SE), a CPI foi instalada em 17 de maio e, como não será prorrogada, tem 120 dias para concluir os trabalhos, prazo que se encerra justamente em 14 de setembro.  O pedido de recuperação judicial feito pela Americanas em janeiro após anunciar um rombo contábil de R$ 20 bilhões foi o fato que motivou a abertura das investigações na Câmara.  

*Da Agência Câmara de Notícias

A Procuradoria de Turim divulgou mais detalhes das acusações contra a Juventus no âmbito de uma grande investigação contra o clube por fraude contábil nesta quarta-feira (26).

Entre elas, que há um documento que aponta para um "contrato secreto" de quase 20 milhões de euros com o jogador português Cristiano Ronaldo. O valor estaria "faltando" nos balanços da Juve dos últimos anos.

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O atleta não está entre os investigados formalmente, mas o Ministério Público de Turim está desde abril deste ano tentando realizar um interrogatório com Cristiano Ronaldo na Inglaterra como "pessoa informada sobre os fatos". No entanto, ainda não houve consenso.

Além disso, há documentos que mostram que a redução dos salários dos jogadores durante a pandemia de Covid-19 não foi a mesma informada à Lega - a empresa que gere a elite do futebol italiano - e que houve compensações financeiras a agentes por operações que nunca foram feitas.

Segundo um relatório divulgado nesta terça-feira (25), a Procuradoria estima ganhos fictícios na casa dos 155 milhões de euros e acusa a Juventus de supervalorizar os valores dos jogadores para equilibrar as contas, que já estariam no vermelho. A manobra teve efeito direto no mercado de ações.

Ao todo, 16 dirigentes respondem as acusações, incluindo o presidente do clube, Andrea Agnelli.

Da Ansa

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