O prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), foi um dos palestrantes da 17ª Conferência Nacional dos Legisladores e Legislativos sediada em Pernambuco nessa semana. O evento movimentou o cenário parlamentar e reuniu mais de 1.300 pessoas. Após apresentação no qual ele trabalhou o tema: “O Recife que queremos para o futuro”, o socialista conversou com a imprensa sobre os desafios e planos para a capital pernambucana.
Questionado que Recife do futuro era esse, o prefeito descreveu ações de melhoria para a cidade. “É um Recife com espaço urbano mais organizado, que a gente possa ter uma melhor infraestrutura, que as pessoas possam resolver suas questões mais próximas de casa com a mobilidade muito melhor. É um Recife também com uma economia moderna, uma economia portadora do futuro, que gere mais oportunidades, que tenha os serviços e o comércio como ponta da sua economia”, citou.
##RECOMENDA##Ele também reconheceu os problemas existentes na capital pernambucana, como a inclusão social, por exemplo. “A gente ainda tem muita pobreza, muita desigualdade dentro da nossa cidade e a gente precisa de mais inclusão social. Uma prestação de serviços de saúde com mais qualidade, de educação com mais qualidade, mais oportunidade de trabalho, qualificação profissional com oportunidade de empreendedorismo e também um Recife mais sustentável. A gente precisa de sustentabilidade e inovação” enumerou.
Apesar de citar uma gama de áreas que precisam melhorar, Geraldo Julio focou na questão da inovação e sustentabilidade. “No mundo moderno as cidades que vão se destacar são aquelas que forem mais inovadoras e sustentáveis e o Recife vai fazer um planejamento de longo prazo. Para isso, precisamos de um movimento de cidade para a cidade, feita pelos recifenses”, avaliou o socialista.
Indagado se esse ‘Recife do futuro’ eliminaria as competições existentes entre as cidades e buscava uma maior união, o socialista ressaltou que a competição terá outro patamar. “É um discurso que existe competição, mas a competição deixa de ser local e passa a ser global. O Recife precisa ter um posicionamento em relação a outras cidades do mundo e não em relação a outras cidades do estado de Pernambuco, do Nordeste e do Brasil. O Recife vai passar a ser comprada para o ambiente de negócio para a decisão sobre investimentos de geração de oportunidades com outras cidades do mundo. É importante que a gente possa se posicionar e saber quais são as diferenças que a nossa cidade tem em relação a cidades de outros continentes”, comentou o chefe do executivo municipal.