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O 20º Festival Internacional de Dança do Recife (FIDR) está chegando ao final. Neste fim de semana, os últimos espetáculos da programação vão da dança urbana à produção coreográfica da Eslováquia com a apresentação da Debris Company, pela primeira vez no Brasil. Os espetáculos serão em diversos teatros da cidade e também durante o Recife Antigo de Coração, domingo (25), no Bairro do Recife. 

Na sexta (23), a Mostra de Danças Urbanas leva um duelo de Hip Hop com 10 competidores, incluindo um da Bahia, ao teatro Luiz Medonça, no Parque Dona Lindu, às 16h. No sábado (24) o duelo se repete no mesmo horário. A entrada da Mostra é gratuita, mas os ingressos devem ser retirados na bilheteria do teatro com uma hora de antecedência. Também na sexta (23) a companhia eslovaca Debris apresenta o espetáculo Soliloquy, baseado no último capítulo do romance Ulisses, de James Joyce, no Teatro Apolo, às 19h. Esta é a primeira vez que o grupo vindo da Eslováquia se apresenta no Brasil. Já no Teatro Hermilo Borba Filho, às 20h, o Coletivo Cênico Tenda Vermelha (PE) apresenta Cara da Mãe.

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Neste mesmo teatro, no sábado, Daniela Santos (PE) apresenta a performance Átman, às 18h. A paulista Cia Siameses traz Albedo para o palco do Apolo, às 19h e no Teatro de Santa Isabel, o Grupo Corpo (MG) comemora as quatro décadas de história com o espetáculo Grupo Corpo 40. No palco, os bailarinos dançam duas criações Suíte Branca e Dança Sinfônica com reapresentação no domingo (25), às 20h30.

Também no domingo (25), o FIDR chega às ruas e leva sua programação para o Recife Antigo de Coração. Na Praça do Arsenal, às 16h, o projeto Dançando na Rua recebe 11 grupos de dança locais como Studio de Danças, Cia. Carolemos Dançarte, Balé Deveras (que comemora 35 anos), Cia. Malungo, Cia. Sopro de Zéfero, Obirim Mejeji e Cia. Pernambucana de Sapateado e Dança, entre outros. Esta programação é gratuita. 

Serviço

20º Festival Internacional de Dança do Recife

Sexta (23), Sábado (24) e Domingo (25)

Teatro Apolo - Hermilo (R. do Apólo, 121 - Bairro do Recife)

Teatro de SantaIsabel (Praça da República, s/n - Santo Antônio)

R$ 10 e R$ 5 

 

 

 

Nove dias de espetáculos com 24 apresentações de expressivas companhias como Debris Company (Eslováquia), Grupo Corpo (MG), Quasar (GO) e Compassos Cia. de Dança (PE), entre outras. Assim será o 20º Festival Internacional de Dança do Recife (FIDR), que de 17 a 25 de outubro, transforma a capital pernambucana num reduto do movimento e da dança. 

São 19 companhias representando vários estados do país, além de grupos locais. As apresentações serão nos teatros Santa Isabel, Apolo, hermilo Borba Filho e Luiz Mendonça. Haverá também apresentações na Praça do Arsenal da Marinha, no Bairro do Recife, integrando o projeto Dança na Rua que compõe a programação do Recife antigo de Coração, no domingo, 25 de outubro. Na ocasião, 11 grupos subirão ao palco para mostrar seus trabalhos. Entre eles, a Cia. Malungo, Cia. de Frevo do recife, Cia. Sopro de Zéfero, Obirim Mejeji e o Balé Deveras, celebrando 35 anos de atividades.  

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Além disso, o FIDR receberá a Debris Company, da Eslováquia, com o espetáculo Soliquoy, um solo com expressão dramática baseado no último capítulo do romance Ulysses, do escritor irlandês James Joyce. O Recife será a única cidade brasileira a receber a companhia eslovaca. Já o mineiro Grupo Corpo comemora suas quatro décadas de história com o espetáculo Corpo 40 anos, composto pela Suite Branca e Dança Sinfônica. Mais informações podem ser obtidas no site do festival

Atividades de formação

O 20º FIDR também oferece algumas atividades de formação para profissionais da área e interessados. De 13 a 17 de outubro, o professor mineiro Vanilton Lakka ministra a residência Estratégias de Composição em Dança, no Teatro Apolo-Hermilo. Foram selecionados 25 bailarinos recifenses. lakka também realiza o encontro teórico/prático, Conexões entre dança contemporânea e danças urbanas, no Centro de Artes da Universidade Federal de Pernambuco, no dia 15. 

No Paço do Frevo, será realizada a oficina O Movimento Autêntico, com Soraia Jorge. No dia 23 de outubro, as aulas serão voltadas para quem já tem prática na dança e, no dia 24, para iniciantes. mais informações pelo telefone (81) 3355 9527. Já nos dias 19 e 20, no Teatro Arraial, na Rua da Aurora, serão promovidas duas rodas de diálogo, Os bastidores da cena. O que possibilita o movimento da dança? - com Adriana Gehres, Mônica Lira, Iris Macedo e Raimundo Branco - e Onde se forma o corpo que dança? - com Luiz Roberto, Tainá Veríssimo e Diogo Lins. 

Serviço

20º Festival Internacional de Dança do Recife

17 a 25 de outubro

Teatros Santa Isabel, Apolo, Hermilo Borba Filho, Luiz Mendonça e no projeto Dançando na Rua, dentro da programação do Recife Antigo de Coração, no bairro do Recife

R$ 10 e R$ 5

(81) 3355-3137

Pedro Pederneiras já viu tantas apresentações do Grupo Corpo que chega a cochilar em algumas. Diretor técnico da companhia mineira, ele contou a anedota para dizer que, como a equipe é experiente, ele fica relaxado na maioria dos espetáculos - guarda o nervosismo para quando o palco é brasileiro e a plateia é nova. Poderia ter dormido: os 19 bailarinos do grupo arrancaram aplausos intensos dos cerca de 4 mil espectadores que lotaram a abertura da 32ª edição do Festival de Dança de Joinville na quarta, 23.

Após um hiato de 27 anos, o Corpo voltou ao palco do maior festival de dança do mundo com duas coreografias relativamente antigas. A primeira foi Onqotô (2005), que tem trilha de Caetano Veloso e José Miguel Wisnik. Em seguida, dançaram Parabelo (1997), com trilha de Wisnik e Tom Zé. "Escolhemos estas peças porque são as que melhor representam o Corpo hoje", explica o diretor-geral e artístico Paulo Pederneiras. Enquanto o grupo parte para uma turnê nacional (no Teatro Alfa, em São Paulo, a partir de 13/8), o festival abre seus palcos para os cerca de 6.500 participantes até 2/8.

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Com imensa maioria de noites competitivas, a mostra recebe, ainda, outra companhia convidada. Na segunda, 28, o Balé da Cidade de São Paulo mostra Uneven (2013), BandOneón (2014) e Cantata (2014), também já conhecidas do público paulistano.

Novidades

A 32ª edição traz algumas mudanças. A principal delas é o projeto Curto-circuito. Fruto da já antiga parceria com o Itaú Cultural, a ação vai oferecer residências em criação a intérpretes de todas as regiões do País. "Há um desejo de construir coisas junto ao festival, deixar um legado, pensar a formação", diz a gerente do Núcleo de Artes Cênicas do Itaú Cultural, Sonia Sobral. Durante o evento, os intérpretes interessados serão ouvidos para que a equipe do Curto-circuito possa adaptar o projeto às diferentes realidades locais. Só após o festival serão definidas as cinco cidades que receberão os cursos, bem como os ritmos que devem ser ministrados. Assim como no ano passado, a parceria com a instituição leva os campeões da mostra para uma apresentação no Auditório Ibirapuera - Oscar Niemeyer, em 15/8. "É importante colocar os grupos sob os olhos extremamente exigentes dos paulistanos", diz Ely Diniz da Silva Filho, presidente do Instituto Festival de Dança de Joinville.

O panorama da dança brasileira também será visto na Estímulo Mostra de Dança, outra novidade do festival. A curadoria selecionou quatro grupos amadores que têm participação contínua no evento e foram premiados nas edições mais recentes da Mostra Competitiva. Os contemplados - Sheila’s Ballet (SP), Especial Academia de Ballet (SP), Coa. de Dança Vera Passos (CE) e Cia. Matheus Brusa (RS) - receberam ajuda de custo e consultoria de profissionais indicados pela curadoria. A Estímulo ocupa o lugar da Mostra Contemporânea de Dança, criada em 2001, que dava espaço para cias profissionais pouco conhecidas.

O festival também ultrapassa as fronteiras joinvilenses, montando palcos alternativos - que recebem grupos não classificados para a Mostra Competitiva - nas cidades vizinhas como Blumenau, Jaraguá do Sul, São Francisco do Sul e Pomerode. O REPÓRTER VIAJOU A CONVITE DO FESTIVAL. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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