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Em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV/EESP), o Grupo Estado, composto pelos jornais O Estado de S. Paulo e Jornal da Tarde, a Rádio Eldorado e a Agência Estado, promove a terceira edição gratuita do Curso Estado de Jornalismo Econômico. A capacitação é voltada para profissionais de jornalismo de todo o País, que se formaram nos anos de 2011 e 2012 e, também para quem está no último semestre do curso de comunicação. Ao todo, são disponibilizadas 25 vagas. Os interessados podem se inscrever através do site até o dia 31 de março.

Nos dois meses do programa (maio e julho), em período integral, os participantes têm aulas teóricas com professores da FGV e realizam atividades monitoradas pela experiente equipe de jornalistas econômicos do Grupo Estado. Além disso, os comunicadores participam da rotina das redações, com atuação em diferentes plataformas.  

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O processo seleção é constituído de duas fases: online e presencialmente. Na primeira etapa, são feitas análise de currículo, da justificativa de interesse, realização de testes de conhecimentos econômicos, português e inglês. Já na segunda fase, são realizadas entrevistas, testes de conhecimentos econômicos e os profissionais têm que produzir texto jornalístico sobre economia. Esta etapa é feita em apenas um dia, na sede do Grupo Estado, que fica na Avenida Engenheiro Caetano Álvares, 55, Bairro do Limão, São Paulo.

Os Cursos Estado de Jornalismo não pressupõem vínculo trabalhista nem criam direito relativo ao exercício da profissão junto aos promotores. Além de serem gratuitos, não pagam remuneração de qualquer espécie, porém os critérios de condução, coordenação, avaliação e supervisão são de inteira responsabilidade dos promotores.

Em palestra no Grupo Estado, a blogueira cubana Yoani Sánchez disse que seu país não vive um regime socialista. "Não creio que em Cuba haja um socialismo e que tenhamos estado nunca perto do comunismo", afirmou. "Em Cuba vivemos um capitalismo de Estado, um capitalismo de clã familiar, onde o patrão não é o rico, nem o dono da terra, nem o burguês, mas o governo", completou.

Uma das principais defensoras da liberdade de expressão em Cuba, Yoani disse temer que, com a futura saída do presidente Raúl Castro, haja revolta popular, caos e clima de violência. "Não gostaria que houvesse um vazio de poder", enfatizou. A cubana também revelou ter medo que seu país enfrente os mesmos problemas da Rússia após o fim do regime soviético.

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Embora o atual governo não dê sinais de mudanças significativas e promova "reformas lentas", Yoani disse que sonha com a democracia. "Teremos a oportunidade de começar do zero", comentou. A opositora do regime castrista revelou estar "esperançosa" na possibilidade de mudanças significativas no governo cubano quando Raúl Castro deixar o poder. Segundo a blogueira, mesmo com medo do governo, os cubanos já começam a ter uma visão mais crítica em relação ao domínio de 54 anos dos irmãos Castro. "Vejo uma mudança entre os cubanos do interior. Essa situação não pode perdurar", afirmou.

Diferentemente dos primeiros dias de visita ao Brasil, quando enfrentou protestos de grupos de esquerda nos eventos em que participou, Yoani foi aplaudida, tirou fotos e recebeu flores de admiradores de sua posição política. Para a blogueira, os manifestantes passaram dos limites ao tentar impedi-la de discursar em seus últimos compromissos. "Impedir as pessoas de falar não é democracia nem pluralidade. É fanatismo", considerou.

A blogueira cubana Yoani Sánchez disse, nesta quinta-feira, durante palestra no Grupo Estado, que se inspira na frase da presidente Dilma Rousseff sobre sua preferência pelo "ruído da imprensa livre" ao "silêncio da ditadura". "É uma frase que me encanta, é a causa da minha luta", disse a blogueira.

Acompanhada do senador Eduardo Suplicy (PT-SP), a quem intitulou seu "Quixote pessoal" por defendê-la contra os protestos que tem enfrentado nos últimos dias no Brasil, Yoani elogiou o programa Bolsa-Família e disse que o projeto poderia ser implementado em Cuba, assim como outros programas brasileiros.

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A cubana também pediu que o governo brasileiro tenha uma atitude mais ativa em relação à cobrança de direitos humanos na ilha caribenha. "Falta (da parte do governo brasileiro) dureza ou talvez franqueza em relação ao tema dos direitos humanos", disse a blogueira. "Há um silêncio demasiado", emendou.

Yoani contou que se surpreendeu com a repercussão de sua visita ao Brasil e com o clima dos protestos contra ela. Ela disse que esperava manifestações que ficassem entre "a discrepância e o respeito" e que se assustou com a "virulência" das manifestações. "Impedir a reprodução de um filme me surpreendeu tristemente", declarou. A blogueira é uma das principais entrevistadas do documentário Conexão Cuba Honduras, do cineasta Dado Galvão.

Na quarta-feira (20), Yoani esteve no Congresso Nacional e disse que esta foi sua primeira vez em um parlamento. "Nunca me convidaram em Cuba". A cubana disse também ter se surpreendido com a "informalidade e com a desorganização" da sessão da qual participou, na quarta-feira (20). "Mas foi uma experiência positiva", avaliou. No entanto, ela disse que gostaria de ter participado de um evento com uma plateia mais diversificada e não "dominada" pela oposição ao governo Dilma Rousseff. "Eu preferiria que fosse mais plural".

Terminam neste domingo (29) as inscrições para o 23º Curso Estado de Jornalismo, que desde sua criação, em 1990, auxiliou na formação de mais de 700 jovens profissionais de todas as regiões do País. Os 30 selecionados para o programa deste ano terão, de 3 de setembro a 14 de dezembro, aulas teóricas e práticas, além de desenvolverem atividades nas redações do Grupo Estado. O curso é gratuito e tem certificado válido pela Universidade de Navarra, na Espanha. Podem se candidatar para a seleção alunos do último ano de jornalismo e jovens jornalistas, formados em 2010 e 2011.

Neste ano, a inscrição passou a ser realizada em conjunto com a primeira fase de seleção, feita online. No portal do Estadão, os candidatos passarão por testes de inglês, português e conhecimentos gerais. Também precisarão incluir currículo e justificativa de interesse pelo curso. Os que tiverem a melhor classificação serão chamados para a segunda fase, com duração de um dia, em São Paulo. Os nomes dos aprovados serão conhecidos no dia 19 de agosto, com divulgação nos veículos do Grupo Estado.

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"Além da experiência de estar em um grande jornal, participando e aprendendo a dinâmica de uma redação desse porte, o Curso Estado abre portas e amplia a rede de contatos com outros jornalistas, na medida em que coloca você perto dos principais nomes da área", diz Débora Álvares, foca da turma de 2011 e hoje repórter de Política do Estadão.

Durante os cem dias de atividades, os alunos terão aulas teóricas de política, economia, filosofia e ética. Também passarão por módulos de reportagem, edição e infografia, entre outros. O curso inclui, ainda, atuação nas redações do Estadão, Jornal da Tarde, Agência Estado, Portal e Rádio Estadão/ESPN. Complementam a parte prática do programa, que conta com o apoio de Odebrecht e Phillip Morris, o blog Em Foca, mantido pelos jovens jornalistas, e a produção de um caderno especial. Acompanhe novidades também no www.facebook.com/CursosEstadoDeJornalismo.

Representantes de dez partidos políticos assinaram nesta quarta o compromisso para participar do debate entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo, promovido pelo Grupo Estado em parceria com a TV Cultura e o YouTube. Com formato inovador, o confronto entre os postulantes à sucessão de Gilberto Kassab (PSD) consolida uma parceria inédita na história das eleições brasileiras.

A operação contará com interatividade e material de apoio, via rádio, jornal, TV e portais, permitindo o mais completo contato com o eleitor. Além do YouTube e da TV Cultura, o estadão.com.br e a rádio Estadão ESPN também transmitirão o debate, que será realizado no dia 17 de setembro, a partir das 22 horas. Um novo encontro nos mesmos moldes está previsto para o segundo turno, caso venha a ocorrer.

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Como a transmissão será em tempo real, os internautas terão acesso ao conteúdo já veiculado assim que cada bloco terminar. Eleitores poderão participar do debate, enviando questões em vídeo pelo YouTube. Quem for selecionado terá sua pergunta exibida durante o programa e respondida por um dos candidatos.

Os blocos também terão perguntas entre os concorrentes e questionamentos de jornalistas do Grupo Estado e da TV Cultura. Assinaram o compromisso representantes dos seguintes partidos: PSDB, PT, PC do B, PDT, PMDB, PPS, PRB, PRTB, PSOL e PTB. Os demais candidatos serão contemplados com entrevistas na TV Estadão, veiculadas pelo YouTube e publicadas no jornal e no portal estadão.com.br.

O encontro entre os candidatos ocorrerá no Teatro Franco Zampari, da TV Cultura, e vai ao ar no horário do programa Roda Viva. O critério de participação no debate é que os partidos tenham representação parlamentar no início da atual legislatura. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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