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Arquitetos, engenheiros, artistas circenses, médicos, jornalistas, estudantes, militantes partidários, moradores do Recife e da Região Metropolitana dedicaram este domingo (15) a ocupar o Cais José Estelita, na bacia Portuária do Recife. O Ocupe Estelita tem por finalidade sensibilizar o poder público para que não aprove o projeto Novo Recife, que consiste na construção de 13 torres ao longo do Cais José Estelita.

Dever é algo “comum” no futebol. Pelo menos - infelizmente -, já caiu no dicionário da imprensa, dos torcedores e dos dirigentes dos clubes. Porém, dever a um rival entra nesse mesmo patamar de aceitação? É justamente a repercussão do processo 0036374-81.2011.8.17.001, que corre na 29ª Vara Cível da Capital do Tribunal de Justiça de Pernambuco, que vai esclarecer esse questionamento. O réu: Clube Náutico Capibaribe. Autor: PS Factoring Fomento Comercial Ltda, empresa dos irmãos e sócios Marcone e André Pereira, parceira do Grupo Moura Dubeux, do presidente do Sport, Gustavo Dubeux.

A informação foi divulgada pelo Movimento Transparência Alvirrubra (MTA), grupo que disputa as eleições do Náutico amanhã (15). Encabeçados por Marcílio Sales, candidato à presidência, o MTA postou em seu site uma matéria que aponta o empréstimo de R$ 500 mil, realizado na gestão de Ricardo Valois. Com os juros, o valor da dívida já ultrapassa a casa dos R$ 700 mil. “A nossa intenção é divulgar para a torcida do Náutico e mostrar sempre o motivo do grupo se chamar transparência”, explicou Sales.

Além dessa “acusação”, o candidato também afirmou que muitos acontecimentos políticos do clube ainda serão divulgas. Porém, segundo ele, no momento oportuno. “Isso é o de menos, tem muita coisa para estourar aí. Temos tudo isso em mãos e vamos encaminhar para o Ministério Público na hora certa. Mas isso só será após as eleições para não falarem que estamos usando isso de forma eleitoreira”, disparou.

Presidente do Náutico na época do empréstimo, Ricardo Valois afirmou desconhecer a ligação entre Gustavo Dubeux e a PS Factoring. “Rapaz, eu não sei disso. Não tem nada a ver com a Moura Dubeux, conheço o pessoal de lá”, explicou. Porém, o ex-mandatário alvirrubro ressaltou que não vê problema algum com esse tipo de caso. “Mesmo que fosse, qual seria o problema? Esse tipo de baixaria não existe, se o patrocinador ou quem for emprestar o dinheiro for de outro clube, não pode?”, disse.

Ricardo Valois, por sinal, é avalista nesse empréstimo, ficando até mesmo como credor por conta desse fato. O empresário também falou da situação vivida na época no clube. “O Náutico vivia no vermelho, vivia pedindo dinheiro emprestado e tudo isso pode ser visto no balanço, não é escondido de ninguém”, afirma Valois, também ressaltando que os problemas pessoais entre as chapas foram prejudiciais para o futuro do Timbu. “Uma pena que essas desavenças e questões pessoais estejam acontecendo. Só quem vai perder é o clube. Que tipo de grandeza é essa que quer assumir o Náutico?”, finalizou.

Apesar da acusação do Movimento Transparência Alvirrubra, o Grupo Moura Dubeux, através da assessoria de imprensa, informou que a ligação com a PS Factoring é apenas comercial. O grupo dirigido pelo presidente rubro-negro teria uma participação ínfima na empresa dos irmãos Pereira.


O PROCESSO -  O processo 0036374-81.2011.8.17.001 corre na 29ª Vara Cível da Capital do Tribunal de Justiça de Pernambuco. O autor do mesmo, a empresa PS Factoring Fomento Comercial Ltda moveu uma ação de execução do título, no dia 4 de julho de 2011, cobrando R$ 703.799,34 do Clube Náutico Capibaribe. Nesse valor, já estão acrescidos os juros e correção monetária sobre o valor original da nota promissória, de R$ 500 mil, do dia 11 de fevereiro de 2006.

O despacho foi feito no dia 11 de julho, pela juíza Clara Maria de Lima Calado, e determina através da expedição um mandato, que um Oficial de Justiça procedesse a penhora de bens do alvirrubro pernambucano. Em seguida, no dia 18 de agosto, a PS Factoring solicitou através de uma peça que fosse realizado o bloqueio da conta-corrente do Instituto Wilson Campos, além de um pedido para que a Federação Pernambucana de Futebol fosse notificado para um possível bloqueio da verba do programa Todos com a Nota.

A dívida já foi reconhecida pela atual gestão do clube. Porém, a forma de pagamento ainda não foi definida e o processo segue na Justiça.

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