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A atriz britânica Helen Mirren, de 75 anos, destacou nesta segunda-feira as consequências devastadoras da pandemia de coronavírus para a comunidade teatral, com algumas pessoas sob risco de ficar sem casa.

"A preocupação é simplesmente que as pessoas não consigam pagar seus aluguéis", afirmou a atriz em uma entrevista à agência de notícias britânica Press Association.

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As pessoas que trabalham no setor teatral "tendem a viver, como muitas pessoas, de salário em salário", explicou Mirren, que venceu o Oscar de melhor atriz por sua interpretação da rainha Elizabeth II no filme "A Rainha" (2006).

"Quando este salários não entram, como aconteceu no último ano, é muito, muito, muito problemático e tenho certeza de que muitos deles correm o risco de perder suas casas", disse.

O problema não envolve apenas os atores, mas também porteiros, figurinistas, ajudantes de palco e outros técnicos, insistiu.

"As pessoas têm contas a pagar, aluguel para pagar e muitas vezes não são o tipo de pessoa que conseguiu criar um pequeno fundo de segurança".

Ela considera muito importante proteger o teatro porque é "uma parte muito importante de nossa cultura no Reino Unido".

O governo britânico proporcionou 1,57 bilhão de libras (2,08 bilhões de dólares) em ajuda de emergência para o setor cultural, mas muitos teatros continuaram fechados após os confinamento ou tiveram que reduzir drasticamente sua capacidade para enfrentar as limitações do distanciamento físico.

As associações profissionais também reclamam que muitos trabalhadores autônomos estão excluídos do sistema de desemprego técnico estabelecido pelo Executivo.

Em 2018, os 1.100 teatros do Reino Unido empregavam 290.000 pessoas e registraram uma receita de 1,28 bilhão de libras em vendas de ingressos, procedentes de 34 milhões de espectadores, mais que todas as partidas de futebol da Premier League, de acordo com um relatório parlamentar publicado em julho.

Neste domingo (4), foi realizada a 90ª cerimônia do Oscar, comandada por Jimmy Kimmel. Abrindo a noite de premiações, o apresentador, em meio a seu monólogo que teve tanto tom político quanto cômico, anunciou que um dos vencedores da noite poderia levar para casa algo mais que uma estatueta, ganhando também um jet ski e uma viagem para o Lago Havasu, no Arizona.

Um vídeo foi apresentado no telão do teatro onde ocorre a cerimônia explicando como funcionaria a escolha do ganhador desse brinde: aquele que fizesse o discurso mais curto da noite levaria o presente para casa. Se de inicio nem todo mundo levou muito a sério a ideia do ‘concurso’, que parecia apenas estar brincando com os longos discursos que costumam ser realizados no Oscar, no final foi provado que, de fato, haveria um jet ski como premiação.

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O felizardo foi Mark Bridges, que falou por apenas 36 segundos ao subir ao palco para receber o Oscar de Melhor Figurino por ‘Trama Fantasma’.  Após a entrega do prêmio de Melhor Filme, entre ao longa ‘A Forma da Água’, o figurinista retornou ao palco ao lado de Helen Mirren a bordo de um jet ski no valor de aproximadamente 18 mil dólares.

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--> "A Forma da Água" é o grande vencedor do Oscar 2018

Várias estrelas de Hollywood receberam indicações ao Tony, o grande prêmio da Broadway e apontado por muitos como o 'Oscar' do teatro.

Bradley Cooper foi indicado na categoria melhor ator por seu papel em "The Elephant Man", enquanto Elisabeth Moss, a Peggy Olson da série de TV "Mad Men," foi indicada a melhor atriz por seu papel em "The Heidi Chronicles".

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Os britânicos também foram indicados, com Helen Mirren pela interpretação da rainha Elizabeth II em "The Audience", assim como Bill Nighy e Carey Mulligan por "Skylight."

"The Last Ship", musical de autoria de Sting, que saiu de cartaz em janeiro por vendas de ingresso abaixo do esperado, recebeu duas indicações: trilha original e orquestração.

Os grandes destaques entre os indicados são os musicais "An American in Paris" (adaptação do clássico do cinema Sinfonia de Paris) e "Fun Home", que disputam o prêmio em 12 categorias cada.

Os dois estão na disputa de "melhor musical" e de melhor ator.

"An American in Paris" também rendeu duas indicações para o diretor britânico Christopher Wheeldon.

As peças britânicas "Wolf Hall" "Skylight" e "The Audience" receberam oito, sete e três indicações, respectivamente.

A autora Hillary Mantel, vencedora do Booker Prize com os livros "Wolf Hall" e sua sequência "O Livro de Henrique", foi indicada como coautora, ao lado de Mike Poulton, na categoria melhor peça.

O musical "Something Rotten" recebeu 10 indicações, enquanto o revival de "O Rei e Eu" concorre em nove categorias.

A adaptação para o teatro do livro "The Curious Incident of the Dog in the Night-Time" ("O Estranho Caso do Cachorro Morto", no Brasil), sobre um menino com autismo, recebeu seis indicações, incluindo peça, diretor e ator.

"Disgraced", vencedora do Pulitzer e sobre um advogado de sucesso que reflete sobre o motivo que o levou a esconder sua ascendência paquistanesa, foi indicada na categoria de melhor autor, com Ayad Akhtar.

A premiação do Tony acontecerá em 7 de junho.

A atriz britânica Helen Mirren, ganhadora do Oscar em 2007 pela interpretação de Elizabeth II no filme "A Rainha", conquistou esta quinta-feira sua estrela na Calçada da Fama de Hollywood.

Na cerimônia, Mirren esteve acompanhada do dramaturgo e roteirista David Mamet, autor do filme biográfico para a TV intitulado "Phil Spector", no qual Mirren interpreta a advogada do produtor musical.

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A fita, produzida pela HBO, e protagonizada por Al Pacino no papel de Spector, estreará na primavera boreal, embora ainda não tenha data precisa.

A atriz de 67 anos recebeu a estrela de número 2.488 da famosa calçada hollywoodiana acompanhada, também, do marido, o diretor Taylor Hackford.

Mirren recebeu a primeira indicação ao Oscar pela interpretação de outra rainha, Carlota de Mecklemburgo-Strelitz em "As Loucuras do Rei George" (1994). Ela também tinha sido indicada pelo papel de Ms. Wilson na comédia dramática "Assassinato em Gosford Park" (2001), e por encarnar a esposa do escritor Leon Tolstoi no filme biográfico "A Última Estação" (2009).

O célebre produtor musical Phil Spector, agora com 72 anos, foi condenado em 2009 a 19 anos de prisão por assassinar em 2003, em sua mansão, a atriz de filme B Lana Clarkson, a quem tinha conhecido horas antes na boate onde ela trabalhava como garçonete.

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