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O juiz Thomas Griesa vai realizar uma audiência nesta quinta-feira, às 16h (horário de Brasília), em Nova York, sobre a disputa da Argentina com seus credores, conhecidos como "holdouts". A audiência será uma resposta à solicitação feita ontem pelo advogado Robert Cohen, que representa um dos credores, e deverá apontar se houve desobediência por parte da Argentina, depois que autoridades do país revelaram um plano na terça-feira para contornar as ordens do juiz Griesa e pagar os detentores de bônus reestruturados do país.

O juiz Griesa decidiu que a Argentina não tem permissão para pagar seus detentores de bônus reestruturados até que seja feito o pagamento aos "holdouts". A Argentina se propôs a burlar a decisão do juiz alterando a jurisdição de seus bônus regulados por leis estrangeiras pela legislação local. Fonte: Dow Jones Newswires.

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A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, afirmou que o país vai utilizar todos os instrumentos legais disponíveis para manter as contas do país claras. Em pronunciamento à nação, Cristina Kirchner destacou que a falta de acordo com os fundos detentores de dívida da Argentina não significa que o país não tem vocação para diálogo. "Temos que defender nossos interesses", ressaltou.

Ela criticou o termo "default seletivo", que vem sendo empregado para designar a atual situação do país. "Querem inventar uma nova categoria, o default seletivo. Isso não existe."

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A presidente da Argentina encerrou seu discurso afirmando que "se existe um país viável é a Argentina", já que o país, segundo ela, dispõe de recursos fundamentais para o século 21 - energia, alimentos, território habitável e cultivável, recursos humanos qualificados e investimentos em tecnologia.

O chefe de gabinete da Argentina, Jorge Capitanich, afirmou, durante uma coletiva de imprensa, que está agendado um pronunciamento da presidente Cristina Kirchner para as 18h (de Brasília) desta quinta-feira, no qual ela deve abordar a disputa com fundos credores e a reestruturação da dívida do país.

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