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O número de horas pagas pela indústria, descontadas as influências sazonais, caiu 0,3% em julho ante junho, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Trata-se do terceiro resultado negativo seguido. No ano, o indicador acumula queda de 3,1%. Em 12 meses, a retração é de 2,6%.

Comparado a julho de 2013, o indicador recuou 4,2%, a perda mais intensa desde outubro de 2009 (-5,3%). Nesta base, segundo o IBGE, as taxas foram negativas em todos os 14 locais pesquisados, com destaque para São Paulo (-5,4%), a principal influência negativa. Vale mencionar também os impactos negativos assinalados por Paraná (-7,0%), Rio Grande do Sul (-5,3%), Região Nordeste (-3,4%) e Minas Gerais (-3,2%).

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Ainda na comparação contra igual mês de 2013, o órgão revelou que o número de horas pagas pela indústria caiu em 16 dos 18 ramos pesquisados, com destaque para meios de transporte (-8,0%), produtos de metal (-9,1%), máquinas e equipamentos (-7,1%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-8,9%), calçados e couro (-8,7%), vestuário (-5,6%) e alimentos e bebidas (-1,7%). Já os setores de produtos químicos (1,9%) e de minerais não-metálicos (1,5%) assinalaram os impactos positivos nesse mês.

O número de horas pagas aos trabalhadores da indústria cresceu 0,1% de janeiro para fevereiro, informou nesta quarta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já em comparação a fevereiro do ano anterior, a taxa recuou 2,3%, o décimo oitavo resultado negativo consecutivo nesse tipo de confronto e a queda mais intensa desde dezembro de 2012 (-2,6%). Na comparação anual, as taxas foram negativas em 12 das 14 regiões pesquisadas e em 12 dos 18 ramos.

As principais influências negativas partiram de vestuário (-7,6%), calçados e couro (-9,1%), têxtil (-6,8%), outros produtos da indústria de transformação (-5,3%), meios de transporte (-3,1%), máquinas e equipamentos (-2,6%), papel e gráfica (-2,8%) e madeira (-5,8%). Em contrapartida, o setor de borracha e plástico (1,4%) assinalou o principal resultado positivo no mês.

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Entre os locais, a região Nordeste (-6,6%) apresentou a principal influência negativa, sobretudo, nos setores de alimentos e bebidas (-8,6%), calçados e couro (-7,6%), refino de petróleo e produção de álcool (-19,6%), vestuário (-5,0%), minerais não-metálicos (-5,6%), indústrias extrativas (-10,0%) e outros produtos da indústria de transformação (-9,7%).

Também São Paulo foi destaque de queda (-2,2%), assim como o Rio Grande do Sul (-4,9%), Pernambuco (-10,7%) e Bahia (-7,2%). A única contribuição positiva partiu do Paraná (0,9%). No índice acumulado em 2013, o número de horas pagas na indústria recuou 1,8% e, em 12 meses, caiu 2,0%.

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