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Após a alta de 1,1% no volume de serviços prestados no País em fevereiro ante janeiro, o setor de serviços passou a funcionar em patamar 11,5% superior ao de fevereiro de 2020, antes do agravamento da crise sanitária no País. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em fevereiro, os transportes passaram a operar 21,2% acima do nível pré-pandemia de Covid-19, de fevereiro de 2020, enquanto os serviços prestados às famílias ainda estavam 4,2% abaixo.

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Os serviços de informação e comunicação estão 18,2% acima do pré-pandemia, e o segmento de outros serviços está 1,8% além. Os serviços profissionais e administrativos estão 6,9% acima do patamar de fevereiro de 2020.

Em fevereiro, a indústria brasileira ainda operava 19% aquém do pico alcançado em maio de 2011. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na categoria de bens de capital, a produção está 31,9% abaixo do pico registrado em abril de 2013, enquanto os bens de consumo duráveis operam 38,9% abaixo do ápice de março de 2011.

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Os bens intermediários estão 16,7% aquém do auge de maio de 2011, e os bens semiduráveis e não duráveis operam em nível 15,1% inferior ao pico de junho de 2013.

Após os resultados frustrantes de início de ano, que levaram algumas montadoras a parar temporariamente a produção, as vendas de veículos mostraram forte recuperação em março. Entre carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus, 199 mil unidades foram emplacadas no mês passado.

O volume representa um crescimento de 35,5% em relação ao total no mesmo período do ano passado, quando o mercado sofria com as maiores restrições de oferta, dada a falta de componentes eletrônicos nas linhas de montagem. Frente a fevereiro, um mês mais curto, a alta nas vendas foi de 53,1%.

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Com isso, o primeiro trimestre terminou com aumento de 16,3% na comercialização de veículos zero-quilômetro, chegando a um total de 471,8 mil unidades. A expectativa da indústria era de acumular uma "gordura" nos três primeiros meses do ano, quando as vendas são comparadas a uma base fraca, para chegar ao fim de 2023 com crescimento de 3% nas vendas.

Obtidos pelo Estadão/Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) com executivos do setor, os números estão sujeitos a pequenos ajustes nos balanços oficiais a serem publicados hoje pela Fenabrave, a associação das concessionárias, e na próxima segunda-feira pela Anfavea, entidade que representa as montadoras.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A letalidade policial cresceu 27,6% no Estado de São Paulo em fevereiro deste ano. Foram registradas 37 mortes em decorrência de intervenção de agentes de segurança no último mês, ante 29 no mesmo período do ano passado. Os dados, registrados pelas corregedorias das polícias Militar e Civil, foram publicados no Diário Oficial do Estado nos últimos dias.

Houve aumento principalmente no número de mortes decorrentes da ação de policiais em serviço: os registros desse tipo subiram de 21 para 30 (42,9%). A letalidade já havia apresentado alta no último mês, o primeiro sob a gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos). O crescimento vai na contramão do que se viu no ano passado, quando o indicador chegou a ter queda recorde após implementação das câmeras corporais.

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A grande maioria (30) dos 37 óbitos registrados no último mês foram decorrentes da ação de policiais em serviço. Em 24 casos, houve ação direta de agentes da PM, enquanto em outros seis eram os policiais civis que estavam em trabalho.

Outras sete mortes ocorreram em decorrência da atuação de policiais militares fora de serviço, segundo a Corregedoria da Polícia Militar. Não houve registros de óbitos por agentes da Polícia Civil que não estavam em trabalho.

Para efeitos comparativos, em fevereiro do ano passado, ocorreram 21 mortes por policiais no Estado quando os agentes de segurança estavam em serviço. Em 18 casos, houve implicação direta de militares. Em outros três, de policiais civis.

Os óbitos em decorrência da ação de agentes da PM fora de serviço apresentaram, naquela ocasião, o mesmo patamar do que neste ano (7). Ao mesmo tempo, a atuação de policiais civis fora do trabalho resultou em uma morte.

Em 16 de fevereiro, um motoboy de 22 anos foi morto a tiros por policiais das Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota), grupo de elite da PM, em abordagem na zona oeste da capital. Uma semana antes, um suspeito de roubo foi morto a tiros em abordagem na zona sul.

Após a repercussão do episódio, o secretário de Segurança Pública do Estado, Guilherme Derrite, afirmou nas suas redes sociais que "nenhum policial que sai de casa para defender a sociedade será injustiçado".

No dia 12 de janeiro, dois homens suspeitos de roubo a uma residência foram mortos e outro ficou ferido durante uma perseguição da Rota na Rua da Consolação, região central da cidade. As mortes decorrentes de intervenção policial no Estado cresceram 19,3% em janeiro na comparação com o mesmo mês do ano passado. Foram 37 mortes, ante 31 no mesmo período do ano passado.

Procurada para comentar a nova alta, agora no mês de fevereiro, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) disse, em nota, que as mortes decorrentes de intervenção de policiais em folga não devem ser "equiparadas" às ocorrências de agentes em serviço, porque elas têm dinâmicas diferentes.

"São diversas as situações em que o policial de folga pode intervir. Por exemplo, quando os agentes são vítimas e atuam em sua defesa ou na defesa de sua família, ou quando o policial age em defesa de terceiros ao ver uma ação criminosa", diz a pasta. "Já as mortes de suspeitos que ocorrem em serviço são decorrentes de ações em que os policiais estão agindo em prol da sociedade. O confronto não é uma escolha do policial, pois quando ocorre, o policial é sempre a primeira vítima."

A classificação de mortes em serviço e fora de serviço, porém, são apresentadas pelas próprias corregedorias das polícias, órgãos responsáveis por acompanhar o trabalho dos agentes. Embora as ações tenham dinâmicas distintas, ambas dizem respeito à intervenção policial e, portanto, à segurança pública no Estado.

A secretaria afirmou ainda que os casos são analisados pelas instituições policiais, investigados pela Corregedoria, comunicados ao Ministério Público e julgados pela Justiça. "Os agentes contam com apoio de equipamentos e treinamentos constantes. As ocorrências são investigadas pela Polícia Civil e por uma divisão especializada da Corregedoria da PM", disse.

O Brasil registrou 3,97 milhões de pessoas em situação de desalento no trimestre encerrado em fevereiro, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado significa 94 mil desalentados a menos em relação ao trimestre encerrado em novembro, um recuo de 2,3%. Em um ano, 754 mil pessoas deixaram a situação de desalento, baixa de 16,0%.

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A população desalentada é definida como aquela que estava fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguia trabalho, ou não tinha experiência, ou era muito jovem ou idosa, ou não encontrou trabalho na localidade - e que, se tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga.

Os desalentados fazem parte da força de trabalho potencial.

O trimestre encerrado em fevereiro de 2023 mostrou uma abertura de 21 mil vagas com carteira assinada no setor privado em relação ao trimestre encerrado em novembro de 2022. Na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, 2,217 milhões de vagas com carteira assinada foram criadas no setor privado.

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), apurada pelo Instituto Brasileiro de Economia e Estatística (IBGE).

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O total de pessoas trabalhando com carteira assinada no setor privado foi de 36,812 milhões no trimestre até fevereiro, enquanto as que atuavam sem carteira assinada alcançaram 12,960 milhões, 349 mil a menos que no trimestre anterior. Em relação ao trimestre até fevereiro de 2022, foram criadas 678 mil vagas sem carteira no setor privado.

O trabalho por conta própria perdeu 301 mil pessoas em um trimestre, para um total de 25,197 milhões. O resultado significa 155 mil pessoas a menos atuando nessa condição em relação a um ano antes.

O número de empregadores encolheu em 206 mil em um trimestre. Em relação a fevereiro de 2022, o total de empregadores é 57 mil superior.

O País teve um recuo de 86 mil pessoas no trabalho doméstico em um trimestre, para um total de 5,778 milhões de pessoas. Esse contingente é 114 mil pessoas maior que no ano anterior.

O setor público teve 529 mil ocupados a menos no trimestre terminado em fevereiro ante o trimestre encerrado em novembro. Na comparação com o trimestre até fevereiro de 2022, foram abertas 395 mil vagas.

A taxa de desocupação no Brasil ficou em 8,6% no trimestre encerrado em fevereiro, de acordo com os dados mensais da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados na manhã desta sexta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado ficou dentro das expectativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que estimavam uma taxa de desemprego entre 8,2% e 8,9%, com mediana de 8,7%.

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Em igual período de 2022, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 11,2%. No trimestre móvel até janeiro, a taxa de desocupação estava em 8,4%.

A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.853 no trimestre encerrado em fevereiro. O resultado representa alta de 7,5% em relação ao mesmo trimestre de 2022. A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 275,457 bilhões no trimestre encerrado em fevereiro, uma alta de 11,4% ante igual período do ano passado, de acordo com o IBGE.

O Brasil criou 241.785 vagas com carteira assinada em fevereiro, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quarta-feira, 29, pelo Ministério do Trabalho.

O resultado decorreu de 1.949.844 admissões e de 1.708.059 demissões.

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No mesmo mês de 2022 foram criadas 353.294, na série com ajustes.

O resultado ficou maior do que a mediana positiva de 156,5 mil postos formais de trabalho, conforme pesquisa do Projeções Broadcast, cujo intervalo ia de abertura líquida de 124,70 mil a 261,430 mil vagas.

Setores

A abertura líquida de 241.785 vagas de trabalho com carteira assinada em fevereiro no Caged foi puxada pelo desempenho do setor de serviços no mês, com a criação de 164.200 postos formais, seguido pela indústria geral, que abriu 40.380 vagas.

Na construção, houve abertura de 22.246 vagas em fevereiro, enquanto houve um saldo positivo de 16.284 postos de trabalho na agropecuária. O comércio registrou o fechamento de 1.325 vagas no mês.

Unidades da Federação

No segundo mês do ano, nas 27 unidades da Federação foram registrados resultados positivos no Caged.

O melhor desempenho foi novamente registrado em São Paulo, com a abertura de 65.356 postos de trabalho.

Salários

O salário médio de admissão nos empregos com carteira assinada chegou a R$ 1.978,12 em fevereiro.

Comparado ao mês anterior, houve redução real de R$ 54,14 no salário médio de admissão, uma variação em torno de 2,47%.

Os preços da batata, cebola e tomate registraram queda na maioria das Centrais de Abastecimento (Ceasas) do País em fevereiro. Os dados fazem parte do 3º Boletim do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort), da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado nesta quinta-feira (16). De acordo com o estudo, apenas a cenoura teve alta nos preços em quase todas as Ceasas analisadas.

Segundo a estatal, no caso da cebola e do tomate, o movimento de queda nas cotações já vinha ocorrendo desde os meses anteriores. A cebola teve um pico de preços em novembro de 2022 mas, a partir daí, houve quedas intensas, mesmo com a menor oferta em alguns períodos. Para o tomate, a diminuição não foi unânime, refletindo-se nos porcentuais da média ponderada que, no mês em análise, teve queda de -5,08%, em comparação com a média de janeiro.

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Já a batata passou por altas consecutivas de setembro/22 a janeiro deste ano, mas em fevereiro os preços cederam na maioria das Ceasas, com exceção da Ceasa/DF - Brasília, que registrou alta de 6,69%. A oferta vem se mantendo quase estável e sua queda nos dois primeiros meses do ano não foi suficiente para pressionar os preços para cima.

Cenoura e alface sobem

Quanto à cenoura, o Boletim Prohort mostra que os porcentuais de alta foram bastante significativos. A média ponderada das Ceasas ficou 44,22% superior à registrada em janeiro, mês em que a média havia subido 36,43% em relação a dezembro de 2022.

"A principal razão para isso foram as chuvas acima da média nas regiões produtoras do Sudeste, o que ocasionou a pouca oferta desta cultura nas Centrais, que ocorreu desde janeiro em relação a dezembro, quando os preços sofreram reversão", explicou a Conab.

No caso da alface, houve em fevereiro desuniformidade na oferta e nos de preços. "Os preços no início de março estão em elevação na maioria dos mercados. Condições climáticas tendem a equilibrar a oferta e demanda nos próximos meses. Aumento dos valores por aluno para alimentação escolar, pode pressionar os preços", comentou a Conab.

A pesquisa da Conab considera as cinco hortaliças (batata, cenoura, cebola, tomate e alface) com maior representatividade na comercialização nas principais Ceasas do País e que registram maior destaque no cálculo do índice de inflação oficial (IPCA).

Frutas

No segmento de frutas, o estudo da Conab também leva em conta os alimentos com maior participação na comercialização e no cálculo da inflação (banana, laranja, maçã, mamão e melancia).

No mês de fevereiro, apenas a banana deu alguns sinais de preços baixos em mercados de grande comercialização, sobretudo nas Ceasas localizadas em Goiânia/GO (-11,69%) e Belo Horizonte/MG (-11,62%), onde a fruta chegou a ser vendida por R$ 4,88/kg e R$ 3,55/Kg, respectivamente. Mesmo assim, nas Centrais de Rio Branco/AC e São José/SC, houve aumentos significativos. No mercado da banana prata, em período de entressafra, os preços continuaram elevados, mas estáveis.

Segundo a Conab, a laranja passou por uma diminuição moderada na oferta, ocasionada pela redução na colheita no campo por causa das chuvas que causaram problemas logísticos, e aumento das cotações influenciado pela elevação da demanda no varejo por causa do calor, entre outros fatores. A demanda da indústria produtora de suco continuou alta. As exportações também subiram e a perspectiva anual para as vendas externas é positiva.

O mamão manteve a tendência de alta, permanecendo em elevados níveis de preço. A oferta do papaia continuou baixa e as exportações diminuíram justamente por conta da menor disponibilidade interna do produto.

Quanto à melancia, houve queda da produção gaúcha e aumento no sul baiano, com a presença de frutas de qualidade. Os empresários do ramo nessas regiões tiveram boa rentabilidade. Já as exportações diminuíram devido ao menor volume potiguar produzido e à elevação dos preços do frete marítimo.

A maçã teve movimento diferente, uma vez que os preços caíram e a comercialização subiu na maioria das Ceasas, com a chegada da safra da maçã gala aos mercados, atrasada em um mês pela estiagem no Rio Grande do Sul. A colheita da safra da fuji se intensificará em fins de março e início de abril. A temporada de exportações começará efetivamente a partir deste mês, com o aumento do volume colhido.

Os alertas de desmatamento cresceram em fevereiro na Amazônia e no Cerrado, em relação ao mesmo período do ano passado, e já são os maiores valores desde 2015 e 2018, respectivamente. Os dados são do Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia.

Na floresta tropical, após queda de 61% em janeiro na área acumulada dos alertas, o último mês revelou aumento de 62% (total de 322 km²). No Cerrado, o aumento foi de 99% (total de 558 km², quase o dobro da área da cidade do Recife).

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Este é o segundo dado mensal do Deter no governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que assumiu a presidência com a meta de zerar o desmate na Floresta Amazônica. Nos quatro anos anteriores, a gestão Jair Bolsonaro (PL) enfraqueceu os órgãos de combate aos crimes ambientais.

Na Amazônia, apesar do aumento de fevereiro, o acumulado dos dois primeiros meses do ano é 22% menor que no ano passado. Tanto a redução de janeiro como a alta de fevereiro podem estar relacionadas à maior cobertura de nuvens nessa época do ano, que corresponde à temporada de chuvas no bioma. O sistema Deter utiliza imagens de satélites com sensores ópticos, que podem ser afetados pela ocorrência de nuvens.

No Cerrado, os números de janeiro representem queda de 10% em comparação a janeiro de 2022. Porém, os outros dados indicam que o desmatamento do bioma se mantém em patamar alto, superior ao da Amazônia e com tendência de crescimento. Além de ser o maior dado desde o início do ano da série histórica do Deter para o bioma, é quase o dobro da média dos últimos quatro anos.

Os alertas do sistema Deter servem de base para apontar as áreas mais devastadas e orientar as ações de órgãos como o Ibama e o Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio).

A Bahia concentrou 48% da destruição do Cerrado, com 268 km² desmatados em fevereiro, seguido por Tocantins (68 km²), Piauí (63 km²) e Maranhão (52 km²). Os quatro Estados que mais desmataram em fevereiro de 2023 formam o chamado Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), região considerada a principal fronteira agrícola do Brasil e uma das maiores frentes de destruição de ecossistemas do mundo.

"Ainda é cedo para confirmar qualquer tendência relacionada ao desmatamento, pois janeiro e fevereiro são períodos de muitas nuvens e chuva, com valores historicamente menores de destruição. O que podemos afirmar com clareza é que os eventos climáticos estão afetando de forma mais recorrente o Brasil e que o controle do desmatamento é fundamental para atenuar as perdas", afirma Mariana Napolitano, gerente de Conservação do WWF-Brasil. "As ações anunciadas pelo atual Governo são bem-vindas, mas é necessário que toda a sociedade participe desse processo de reconstrução ambiental", diz.

Análise do Cadastro Ambiental Rural (CAR) é uma saída

Apesar do avanço do desmatamento na Amazônia, o bioma é o único no Brasil com 80% de proteção conferido pelo Código Florestal. Nos demais, como o Cerrado, uma das medidas apontadas por especialistas como fundamental é a análise e validação do Cadastro Ambiental Rural (CAR) feito pelo proprietário rural ou posseiro. O CAR, não validado, é usado por infratores como instrumento para tentar legitimar ocupações fundiárias irregulares e a grilagem de terras.

"Com a devida análise e validação, será possível anular os cadastros de imóveis ocupados ilegalmente (grilados). A validação é importante também para facilitar a destinação de terras públicas para fins que possam ser de real interesse da sociedade, por exemplo, destinando para povos e comunidades locais, para a reforma agrária ou para unidades de conservação", afirma Isabel Figueiredo, coordenadora do Programa Cerrado e Caatinga do Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN), parte do Projeto Ceres (Cerrado Resiliente).

Outra medida é garantir a ampliação e proteção dos territórios de povos e comunidades tradicionais e assegurar a expansão das áreas de unidades de conservação - que respondem por parcela muito pequena do Cerrado, com apenas cerca de 3% do bioma na categoria de proteção integral.

Meta do governo é cortar 50% desmatamento neste ano

Em fevereiro, o novo presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, afirmou ao Estadão que a meta do governo é reduzir, pela metade, o índice de desmatamento verificado no ano anterior. Ele disse que o Ibama voltou a atuar, após anos de paralisação, mas é preciso recuperar a estrutura do órgão, que foi esvaziada. O Ibama já chegou a ter 2 mil fiscais em campo. Atualmente, conta com menos de 350 agentes para fiscalizar o Brasil inteiro.

O trabalho de proteção e fiscalização ambiental, disse o novo chefe do Ibama, deve contar não só com recursos da União, mas também do Fundo Amazônia e outros órgãos que voltaram a bater na porta do órgão, como o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Fundo Global para o Meio Ambiente, (GEF, na sigla em inglês), um dos maiores financiadores de projetos ambientais do mundo.

O Índice de Confiança Empresarial (ICE), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), teve alta de 0,6 ponto em fevereiro deste ano. Com o resultado, o indicador atingiu 89,2 pontos, em uma escala de 0 a 200 pontos, e interrompeu uma sequência de quatro quedas seguidas.

O ICE consolida os quatro índices de confiança setoriais medidos pela FGV: indústria, comércio, serviços e construção.

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O Índice de Expectativas, que mede a confiança dos empresários no futuro, subiu 1,9 ponto e chegou a 87,9 pontos. Já o Índice da Situação Atual, que mede a percepção dos empresários sobre o presente, caiu 1 ponto e atingiu 89,9 pontos, menor nível desde fevereiro do ano passado (88,1 pontos).

A alta do ICE em fevereiro foi puxada pela confiança do comércio, que cresceu 3 pontos. Apesar do avanço o setor continua tendo o menor índice de confiança entre os quatro segmentos pesquisados (85,8 pontos).

Também teve alta o setor da construção (0,8 ponto), o qual se mantém como o segmento com maior confiança (94,4 pontos).

Por outro lado, a indústria recuou 1,1 ponto e atingiu 92 pontos, enquanto os serviços caíram 0,4 ponto e chegaram a 89,2 pontos.

A Caixa Econômica Federal conclui nesta terça-feira (28) o pagamento da parcela de fevereiro do Bolsa Família, com o valor mínimo de R$ 600. Recebem os beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 0.

Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês o programa de transferência de renda do governo federal alcança 21,86 milhões de famílias, com recursos de R$ 13,2 bilhões. O valor médio recebido por família equivale a R$ 606,91.

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Desde o mês passado, o programa social voltou a se chamar Bolsa Família. O valor mínimo de R$ 600 foi garantido após a aprovação da Emenda Constitucional da Transição, que permitiu a utilização de até R$ 145 bilhões fora do teto de gastos neste ano, dos quais R$ 70 bilhões destinados a custear o benefício.

O pagamento do adicional de R$ 150 para famílias com crianças de até 6 anos ainda não começou. Em janeiro, o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias, afirmou que o valor extra só começará a ser pago em março, após o governo fazer um pente-fino no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), para eliminar fraudes.

No modelo tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês. O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.

Auxílio Gás

O Auxílio Gás também será pago hoje às famílias inscritas no CadÚnico com NIS final 0. Com valor de R$ 112 em fevereiro, o benefício segue o calendário do Bolsa Família.

O programa tem duração prevista até o fim de 2026 e beneficia 5,95 milhões de famílias neste mês. Com a aprovação da Emenda Constitucional da Transição, o benefício foi mantido em 100% do preço médio do botijão de 13 kg. Apenas neste mês, o governo gastou R$ 667,2 milhões com o benefício.

Só pode receber o Auxílio Gás quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) caiu 1,1 ponto em fevereiro, após queda de 0,2 ponto em janeiro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o índice atingiu 92,0 pontos, o menor nível desde julho de 2020, quando havia atingido 89,8 pontos.

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada da Indústria (Nuci) cedeu 0,1 ponto porcentual, a 78,7%, o pior resultado desde maio de 2021 (77,8%).

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O Índice de Situação Atual (ISA) cedeu 0,3 ponto, para 92,8 pontos. Dentro dos quesitos do ISA, o resultado foi puxado pelo indicador que mede o nível de estoques, que recuou 3,6 pontos, para 106,6 pontos. Quando este indicador está acima de 100 pontos, sinaliza que a indústria está operando com estoques excessivos (ou acima do desejável). Em contrapartida, ainda dentro do ISA, a percepção dos empresários em relação à situação atual subiu 2,0 pontos para 92,9 pontos, o que, segundo a FGV, parece estar relacionado a uma ligeira melhora da demanda, que avançou 0,9 ponto, para 92,8 pontos.

Houve queda da confiança em 8 dos 19 segmentos industriais monitorados em fevereiro, de acordo com a FGV. O Índice de Expectativas (IE) caiu 1,8 ponto para 91,4 pontos. A tendência dos negócios para os próximos seis meses também apresentou queda, de 2,5 pontos, para 89,4 pontos, ainda abaixo dos 100 pontos desde setembro de 2021 (102,7 pontos).

No horizonte mais curto, de três meses, as perspectivas sobre emprego caíram 0,8 ponto, para 94,8 pontos, pior patamar desde julho de 2020 (93 pontos). Apesar disso, o indicador se mantém abaixo dos 100 pontos, ainda sinalizando uma desaceleração das contratações à frente. O indicador que mede as perspectivas sobre a produção para os próximos três meses também apresentou retração, recuando 2,0 pontos para 90,5 pontos.

"Em fevereiro, a confiança da indústria apresentou nova queda refletindo maior cautela dos empresários quanto ao futuro dos negócios. O resultado, contudo, é bem heterogêneo com perspectivas mais favoráveis para a categoria de bens não duráveis. Apesar de ligeira melhora da demanda interna, os resultados mostram aumento do nível dos estoques" afirma o economista do Ibre/FGV Stéfano Pacini, em nota.

"As perspectivas futuras voltam a ficar mais pessimistas com empresários projetando queda na produção e nas contratações para o primeiro semestre. O cenário ainda parece indefinido para a indústria, com sinais diversos entre os diversos segmentos", acrescenta o economista.

A queda de 9,45% nos preços das passagens aéreas desacelerou o ritmo de alta no gasto das famílias com transportes em fevereiro. O grupo Transportes passou de uma alta de 0,17% em janeiro para uma elevação de 0,08% em fevereiro, dentro do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15). Os dados foram divulgados nesta sexta-feira, 24, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O grupo foi responsável por 0,02 ponto porcentual para a formação da taxa de 0,76% registrada pelo IPCA-15 neste mês.

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Os combustíveis recuaram 0,28% em fevereiro, com reduções de preços em todos eles: etanol (-1,65%), gás veicular (-1,59%), óleo diesel (-0,59%) e gasolina (-0,04%).

O emplacamento e licença subiu 1,62%, incorporando a fração mensal do IPVA de 2023.

Os ônibus urbanos tiveram alta de 0,99%, devido ao aumento de 6,17% nas passagens do Rio de Janeiro desde 7 de janeiro.

O trem aumentou 1,34%, em função de um reajuste ocorrido na região metropolitana do Rio de Janeiro, onde as tarifas para a população em geral foram reajustadas em 48% a partir de 9 de fevereiro.

Os táxis aumentaram 2,11%, em função dos reajustes de 16,74% em Salvador em vigor desde 30 de dezembro e de 8,88% no Rio de Janeiro a partir de 1º de janeiro.

Até o final da tarde desta segunda-feira (6), foram registradas no Recife chuvas que chegaram a 162,43 mm em algumas partes da cidade, o equivalente a mais de 131% do total previsto para o mês, que é de 122,90 mm. Os dados se referem às últimas 24h. 

A Defesa Civil do Recife recebeu 445 chamados da população, referentes a solicitações de lonas e pedidos de vistorias, nenhuma delas com gravidade. A população deve acionar a Defesa Civil pelo telefone 0800-081-3400, que é gratuito e funciona 24h. 

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Já a Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb) destaca que, nas últimas horas, foram registradas 17 ocorrências com árvores na cidade, sendo queda total ou parcial. A maior parte destas ocorrências já haviam sido concluídas e outras seguem em andamento. 

Equipes formadas por 150 agentes e 165 orientadores de trânsito da CTTU trabalham em áreas que foram afetadas pelas chuvas. Além disso, equipes técnicas trabalham com o intuito de realizar os ajustes necessários na rede semafórica da cidade. Entre as 17h do domingo (5) e 17h da segunda-feira (6), não foram registrados sinistros de trânsito com vítimas. 

No período, a CTTU registrou ocorrências em 68 semáforos, 54 já atendidas e 14 em atendimento. A Central de Operações de Trânsito (COT) da CTTU, que funciona 24 horas por dia, também realiza o trabalho de monitoramento das vias, identificando os pontos mais críticos, através de 162 câmeras de videomonitoramento. O Twitter da @CTTU_Recife e as redes da Prefeitura do Recife atualizam em tempo real as informações para os cidadãos. 

Pontos de alagamentos registrados pelas câmeras da CTTU:

- Av. Mascarenhas de Moraes, nos dois sentidos, na Imbiribeira;

- Av. Dois Rios, próx. à entrada do SESI;

- Av. Recife, próx à entrada do Ibura;

- Av. Dr José Rufino, próximo ao Colégio Visão.

Da assessoria 

O consumidor não pagará cobrança extra sobre a conta de luz em fevereiro. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) manteve a bandeira verde para o próximo mês para todos os consumidores conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN).

A conta de luz está sem essas taxas desde o fim da bandeira de escassez hídrica, que durou de setembro de 2021 até meados de abril de 2022. Segundo a Aneel, na ocasião, a bandeira verde foi escolhida devido às condições favoráveis de geração de energia, com os reservatórios das usinas hidrelétricas em níveis satisfatórios.

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Caso houvesse a instituição das outras bandeiras, a conta de luz refletiria o reajuste de até 64% das bandeiras tarifárias aprovado em junho de 2022 pela Aneel. Segundo a agência, os aumentos refletiram a inflação e o maior custo das usinas termelétricas neste ano, decorrente do encarecimento do petróleo e do gás natural nos últimos meses.

Bandeiras Tarifárias

Criadas em 2015 pela Aneel, as bandeiras tarifárias refletem os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o SIN gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias.  Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, não há nenhum acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimos, que variam de R$ 2,989 (bandeira amarela) a R$ 9,795 (bandeira vermelha patamar 2) a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Quando a bandeira de escassez hídrica vigorou, de setembro de 2021 a 15 de abril de 2022, o consumidor pagava R$ 14,20 extras a cada 100 kWh.

O Sistema Interligado Nacional é dividido em quatro subsistemas: Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte. Praticamente todo o país é coberto pelo SIN. A exceção são algumas partes de estados da Região Norte e de Mato Grosso, além de todo o estado de Roraima. Atualmente, há 212 localidades isoladas do SIN, nas quais o consumo é baixo e representa menos de 1% da carga total do país. A demanda por energia nessas regiões é suprida, principalmente, por térmicas a óleo diesel.

A Netflix divulgou nesta quarta-feira (25) as produções que chegam ao catálogo do streaming em fevereiro.

Entre os destaques estão a quarta temporada de VOCÊ, a quinta temporada de Aggretsuko e a 11ª temporada de The Walking Dead. O filme Adoráveis Mulheres também entrará para o catálogo. Confira a lista completa abaixo:

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Detetive Conan: Hanzawa, o Culpado

02/02

Freeridge

Make My Day

03/02

Classes

Destemida

08/02

Simonal

Bill Russell: Lenda da NBA 

09/02

Você: 4ª Temporada

Querido David

O Meu Pai é um Caçador de Recompensas!

10/02

Love is Blind: Where Are They Now?: 4ª Temporada

Love to Hate You

Na Sua Casa ou na Minha?

10 Dias de um Homem Bom

14/02

Match Perfeito

Re/Member

15/02

Sem Filtro

Red Rose

As Leis de Lidia Poët

Rainhas Africanas: Nzinga 

16/02

Família Upshaw: Parte 3

Thomas e Seus Amigos: Trens a Todo Vapor – 2ª Temporada

Aggretsuko: 5ª Temporada

17/02

Submundo do Crime: 2ª Temporada

19/02

Whindersson Nunes: Isso não é um culto

22/02

Três Vidas

The Walking Dead: 11ª Temporada

Escândalos e Assassinatos na Família Murdaugh

23/02

Outer Banks: 3ª Temporada

Meu Nome é Chihiro

That Girl Lay Lay: 2ª Temporada

24/02

De Quem Estamos Fugindo?

Fantasma e CIA

F1: Dirigir para Viver – 5ª Temporada

O Curioso Mundo de James: 2ª Temporada

25/02

Bad Boys Para Sempre

Adoráveis Mulheres

28/02

Brincando com Fogo: Alemanha

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, anunciou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fará uma agenda de inaugurações apenas a partir de fevereiro. De acordo com o ministro, as agendas serão focadas em saúde, saneamento e no programa Minha Casa, Minha Vida.

Em entrevista coletiva nesta terça-feira (17), Costa confirmou a informação antecipada pelo Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, de que Lula deve deixar as primeiras visitas a Estados para inauguração de obras para depois da viagem à Argentina.

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Conforme mostrou a reportagem, Lula pretendia visitar pelo menos dois Estados antes de ir ao país vizinho, em 23 de janeiro. A ideia do presidente era entregar obras já concluídas para mostrar à população rapidez na produção de resultados do novo governo. O petista, no entanto, perdeu a principal vitrine da agenda de inaugurações com o adiamento do relançamento do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida.

De acordo com o ministro da Casa Civil, a primeira viagem de Lula a Estados deve ser no Rio de Janeiro para inauguração na área de saúde.

Um visitante que a cada 50 mil anos frequenta o céu do planeta Terra teve, neste 12 de janeiro, seu ponto de maior proximidade com o Sol e, a partir do início de fevereiro, ficará visível no hemisfério sul. Trata-se do cometa C/2022 E3.

O cometa foi detectado pelo programa Zwicky Transient Facility (ZTF) em março de 2022, quando passava pela órbita de Júpiter. A observação foi feita por meio do telescópio Samuel-Oschin, no Observatório Palomar, na Califórnia (EUA).

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Segundo o Observatório Nacional, o ponto de maior aproximação desse cometa “relativamente pequeno” - cerca de 1 km de diâmetro - com a Terra será em 1º de fevereiro.

Cometas são objetos feitos principalmente de gases congelados, rocha e poeira, e se tornam nais visíveis quando se aproximam do sol, e seu gelo passa a se transformar em gás, formando uma nuvem ao seu redor.

Da última vez que o C/2022 E3 ficou visível, a Terra ainda era habitada pelos neandertais, conforme disse o astrônomo Filipe Monteiro, tendo por base o período orbital desse corpo celeste que, acredita-se, tem como origem a Nuvem de Oort – uma das regiões mais distantes do nosso sistema solar.

“Algumas previsões sugerem que a órbita deste cometa é tão excêntrica que não está mais em órbita do Sol. Se for assim, então ele não retornará e simplesmente continuará indo embora”, informou, por meio de nota, o Observatório Nacional.

Como observar

A observação começará a ser facilitada nos primeiros dias de fevereiro, “com uma melhor altura de observação a partir do dia 4 de fevereiro na direção norte e abaixo da estrela Capela”, explica Monteiro.

Com o passar dos dias, o cometa será visto mais alto no céu e com mais tempo de visibilidade. Em sua aproximação máxima, o corpo celeste estará a cerca de 42 milhões de quilômetros da Terra.

O cometa poderá ser visto a olho nu apenas se as condições do céu forem bastante favoráveis, ou seja, com o céu escuro, sem Lua, e sem poluição luminosa. Esse poderá ser o primeiro cometa do ano visto a olho nu, e o primeiro após o cometa Neowise, que apareceu em 2020.

“Para observar o cometa, o mais sensato é usar binóculos, que facilitarão a observação desse visitante ilustre. Além disso, é importante destacar que não é uma tarefa tão fácil achar um cometa no céu. Por isso, além de instrumentos (binóculos, telescópios, câmeras fotográficas), é interessante que as pessoas procurem um lugar distante dos centros urbanos, fugindo assim da poluição luminosa. Para facilitar ainda mais a observação do cometa, o indicado é procurar pelo cometa quando a lua não estiver mais no céu”, explica Monteiro.

Para observadores iniciantes, ele sugere que como data ideal o dia 10 de fevereiro, entre 19h e 21h, quando o cometa irá se encontrar muito próximo do planeta Marte.

“Uma estratégia que pode ser usada também por iniciantes, bem como os fotógrafos casuais, é tentar fotografar o cometa apontando sua câmera para sua localização aproximada no céu e tirando fotos de longa exposição de 20 a 30 segundos”, disse

“Ao visualizar as imagens, possivelmente você notará um objeto difuso e com cauda. Usando essa técnica, muitos estão conseguindo fotografar o cometa mesmo que não o veja no céu”, disse.

Sistema do Banco Central (BC) de consulta a dados financeiros do cidadão, o Registrato mudará a forma de acesso em 1º fevereiro de 2023. A partir desta data, o sistema será acessado apenas pelo Portal Gov.br.

A mudança consta de circular editada nesta quarta-feira (14) pelo BC. Em nota, o banco informou que o acesso só será alterado em fevereiro para permitir que os cidadãos que ainda não abriram uma conta no Portal Gov.br possam criar o login.

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O cadastro na conta gov.br é gratuito e pode ser feito a qualquer momento, de forma rápida e simples, nesta página. O login permite o acesso ao portal, tanto por computador quanto por dispositivos móveis.

Segundo o BC, a maioria dos usuários prefere usar a conta.gov.br para acessar os serviços do órgão oferecidos no portal único, mesmo quando existem outras opções. O login único foi usado em 97% dos acessos ao Fale Conosco, em 94% para o Protocolo Digital e 82% no caso do Registro Declaratório Eletrônico – Investimento Estrangeiro Direto.

Por meio do Registrato, o cidadão pode consultar informações gratuitas sobre dívidas com bancos e órgãos públicos, cheques devolvidos, contas, chaves Pix e operações de câmbio. O sistema permite, por exemplo, verificar se o CPF foi usado por terceiros.

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