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A Associação de Filmes da América (MPAA, sigla em inglês), representante legal da indústria cinematográfica, continua com a sua cruzada contra sites de armazenagem de dados. Especificamente, a associação processou o site de armazenagem Hotfile, um dos grandes locais de troca de arquivos da internet, usando uma investigação em andamento contra o site MegaUpload como bases legais.

Mas a gigante Google colocou-se ao lado dos sites de armazenagem, afirmando que o serviço não tem que se responsabilizar pelo conteúdo armazenado, apenas retirar os links públicos do ar, caso avisado judicialmente. A indústria cinematográfica argumenta que o Hotfile é um lar de pirataria, onde 90% de tudo que é dowloadeado dele é material pirateado e portanto a única saída era a derrubada completa do serviço de armazenagem. Medidas similares foram tomadas contra o site Megaupload, no mês de janeiro. Não apenas o site foi retirado do ar, mas a residência do dono do site foi aberta por ordem judicial e computadores foram apreendidos, uma busca que depois foi considerada ilegal por erros burocráticos.

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A Google argumentou que o conteúdo do site Hotfile estaria protegido pelas políticas do Digital Milênium Copyright Act (DMCA), a lei antipirataria americana, que afirma que sites como Wikipédia, Youtube, Facebook e outros também armazenam material, e deveriam ser considerados violação de direitos autorais mas continuam no ar, e que tal política também se aplicaria ao Hotfile. A MPAA afirma que o site tem plena consciência do material que armazena e a defesa e o Google contra argumentam que isso não é comprovável juridicamente.

O resultado deste julgamento pode servir de precedente para ações legais contra outros sites que armazenam qualquer tipo de material incluído nas leis de copyright, não somente sites de armazenagem de arquivos.

Com informações do site TorretFreak.

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