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Monique Freitas da Silva, 21 anos, foi autora do disparo que ocasionou a morte de Monique Valéria Miranda, de 20 anos, na madrugada do último domingo (7) no Parque de Materiais Aeronáuticos, localizado no bairro do Ibura, Zona Sul do Recife, segundo confirmou a Polícia Civil na manhã desta segunda-feira (8). As duas estavam no quarto do Hotel de Trânsito de Oficiais da unidade, acompanhada de mais uma amiga, Mércia Cristina Vieira da Silva, 21 anos, e três soldados do quartel, Eliedson Paulo, Gleidson dos Santos, e Bruno Lima quando aconteceu o fato.

De acordo com a polícia, a arma, uma pistola nove milímetros, que pertence ao soldado Gleidson dos Santos, deveria estar desarmada, porém as jovens não sabiam que a munição havia sido colocada de volta e por isso o gatilho foi disparado. A bala atingiu o rosto de Monique Valéria, que ainda foi socorrida pelo soldado Bruno Lima até a Policlínica Arnaldo Barros, mas não resistiu.

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Monique Freitas e a amiga Mércia Cristina, que testemunhou o caso, vão responder em liberdade por homicídio culposo, quando não há intenção de matar. Já os soldados foram presos em flagrante e estão detidos nas unidades da força aérea respondendo inicialmente pelo crime militar de abandono de posto de trabalho. Eles também estão envolvidos no inquérito militar que investiga a entrada das jovens na unidade e devem prestar esclarecimentos à Polícia Civil, que investiga a morte de Monique Veléria.

 

CASO

As três amigas estavam indo para o Clube Internacional do Recife, na noite de sábado (6). No trajeto, por volta das 22h00, a vítima recebeu uma ligação de um dos soldados que convenceu as garotas a mudarem o percurso e irem em direção ao quartel. No local, as três jovens teriam ficado na companhia dos três soldados em um dos quartos destinados a pessoas que prestam serviços à aeronáutica.

 

AERONÁUTICA

A assessoria de comunicação do II COMAR informou que vários militares estavam de serviço no momento do episódio e todos eles estão sendo interrogados. “A entrada das garotas foi facilitada pelos soldados, que deveriam estar trabalhando no plantão. Dois deles trabalhavam nas guaritas e um deles prestava serviço dentro do próprio hotel, mas saíram do posto para se encontrar com as garotas em um quarto vazio do Hotel de Trânsito, que fica dentro do Parque de Materiais”, completa.

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