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Os três primeiros casos de gripe aviária foram detectados nas Ilhas Galápagos, que abrigam fauna endêmica e fazem parte do patrimônio natural da humanidade, informou o Parque Nacional de Galápagos (PNG) nesta terça-feira (19).

"Preliminarmente, de cinco espécimes examinados, três deles testaram positivo para gripe aviária H5N1", afirmou a entidade em comunicado, acrescentando que, para confirmar os casos, o material coletado será enviado ao Instituto Nacional de Pesquisa em Saúde Pública em Guayaquil, cidade portuária no sudoeste do Equador.

No domingo, o Equador informou que estava investigando um possível surto de gripe aviária nas Galápagos após a descoberta de "várias aves visivelmente doentes" na região norte do arquipélago, no Oceano Pacífico.

As Galápagos, localizadas a 1.000 km da costa equatoriana, abrigam "78 espécies de aves endêmicas e nativas, muitas das quais migram para as costas continentais em busca de alimento", de acordo com o Ministério do Meio Ambiente.

O PNG observou que, para evitar a propagação do vírus na província insular turística, que também possui uma flora única no mundo, foi ordenado o fechamento de locais de visitação nas ilhas Genovesa, San Cristóbal e Española, onde foram detectadas aves afetadas.

Além disso, estão sendo monitoradas áreas de nidificação de populações de aves endêmicas, como pinguins e cormorões.

O ministro do Meio Ambiente, José Dávalos, lamentou a chegada do vírus às Galápagos, cujo ecossistema é delicado e faz parte da reserva da biosfera. O arquipélago, que leva o nome das raras tartarugas gigantes que lá habitam, serviu ao naturalista inglês Charles Darwin para desenvolver a teoria da evolução das espécies.

Em janeiro, o Equador relatou o primeiro caso de gripe aviária em humanos, em meio a uma emergência zoonótica de 90 dias declarada em novembro devido à detecção da doença em fazendas avícolas no continente equatoriano, onde quase 300 mil animais foram sacrificados.

A Diretoria do Parque Nacional de Galápagos (PNG), no Equador, anunciou na terça-feira (25) a descoberta de uma tartaruga que se acreditava estar extinta há mais de cem anos. O animal foi encontrado dois anos atrás na Ilha Fernandina e transferido para o Centro de Criação de tartarugas gigantes do Parque, mas até o momento não se sabia qual espécie ele pertencia.

O animal foi então submetido a estudos genéticos para identificar sua origem, realizados pela Universidade de Yale, nos EUA. Os cientistas identificaram como a espécie Chelonoidis phantasticus. "A Universidade de Yale revelou os resultados de exames genéticos e a respectiva comparação de DNA que foi feita com um espécime extraído em 1906", disse o Parque de Galápagos em um comunicado.

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O Parque Nacional de Galápagos está preparando uma expedição para procurar mais tartarugas gigantes na tentativa de salvar a espécie.

"Estamos planejando uma grande expedição no segundo semestre deste ano para a Ilha Fernandina, onde foram encontradas amostras de excrementos de tartaruga, o que dá esperança da existência de outros indivíduos da espécie encontrada", explicou o diretor da PNG, Danny Rueda.

'Fernanda', como foi apelidada a tartaruga, pode ter entre sessenta a "cem anos talvez", explicou, Washington Tapia, diretor da Galapagos Conservancy. Segundo o pesquisador, é muito difícil calcular a idade exata de um quelônio. A tartaruga tem 54 centímetros de carapaça, pequena em comparação com a maioria, que pode medir mais de 1,5 metros de comprimento. Ela também tinha pouco peso quando foi encontrada em seu habitat, mas em cativeiro ganhou volume e está bem de saúde.

As Ilhas Galápagos serviram de base para a "Teoria da Evolução das Espécies" do cientista britânico Charles Darwin no século 19, muitas variedades de tartarugas vivem junto com flamingos, atobás, albatrozes e cormorões - uma família de uma espécie de ave aquática.

Elas também abrigam muitos exemplares de flora e fauna ameaçados de extinção. A população atual de tartarugas gigantes de várias espécies está estimada em 60 mil, de acordo com dados do Parque Nacional de Galápagos. (Com agências internacionais)

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