Tópicos | Instituto de Cegos

A Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria Municipal de Educação, firmou uma parceria com o Instituto de Cegos Antonio Pessoa de Queiroz, que pertence à Irmandade da Santa Casa de Misericórdia. O convênio vai garantir que os 132 estudantes com cegueira e baixa visão matriculados nas unidades de ensino municipais sejam atendidos na instituição, que também vai promover formações para os professores que atendem estudantes com deficiência visual em suas turmas. 

"Ficamos muito felizes e agradecidos por iniciar essa parceria. Estamos dando nossa colaboração para que os jovens com deficiência visual desenvolvam sua autonomia e possam exercer sua cidadania. A Prefeitura, o Instituto e o público só têm a ganhar com esse convênio", destacou a diretoria do instituto, Irmã Maria Gomes.

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A Secretaria de Educação do Recife vai disponibilizar a professora Valéria Maria Vasconcelos para atuar na entidade como professora de braile, desenvolvendo também diversas outras atividades pedagógicas, tanto para os alunos matriculados nas escolas municipais do Recife como para os demais usuários do instituto.

Curso

Em contrapartida, 30 professores da rede que atendem alunos com cegueira e baixa visão farão um curso de tiflologia, que inclui aulas de braile, orientação e mobilidade, adaptação de material didático, audio-descrição, práticas de vida independente, entre outros. As aulas começam no primeiro semestre de 2017, no Centro de Apoio à Pessoa com Deficiência, localizado em Casa Amarela.

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O programa Vencer desta semana apresenta o goalball, atividade praticada por atletas cegos ou com algum grau de deficiência visual, cujo objetivo é jogar uma bola sonora para o gol adversário. No Instituto de Cegos de Pernambuco, um grande número de atletas praticam o esporte com o técnico Edmar Sampaio, que aponta o goalball como um dos desportos mais significativos para o segmento das pessoas com deficiência e que integra a programação dos Jogos Paralímpicos.

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"Ele não é adaptado de nenhum outro esporte que tenha sido criado até então. Ele foi criado após a segunda guerra mundial, primeiramente como reabilitação de soldados que tinham perdido a visão. Com o desenvolvimento da prática, isso foi se tornando realmente um desporto, foi ganhando característica e regulamento, e hoje já é um dos esportes para deficientes visuais mais praticados", comenta.

Praticante do goalball há 12 anos, a paraatleta Elianete revela a emoção de participar das competições. "Eu gosto muito, me sinto bem. Quando as pessoas incentivam a gente, é ótimo", aponta. 

Conheça mais deste esporte e outros detalhes do programa desta semana no vídeo acima. O Programa Vencer é apresentado pelo jornalista James Alcides e exibido toda sexta-feira no Portal LeiaJá.

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