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Após reunião com o reitor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Anísio Brasileiro, professores das instituições federais do estado ainda reivindicam a suspensão do calendário acadêmico no estado. Os docentes ainda alegam que alguns órgãos estão sendo "inconsequentes" quando não decidem a favor da suspensão, já que os prazos estabelecidos não serão cumpridos. 

“Estou em greve como muitos outros professores e de acordo com o calendário ainda em vigor, o prazo de lançar as notas no Siga (Sistema de Informações e Gestão Acadêmica) é até hoje e eu não vou fazer”, conta o docente e presidente da Associação dos Docentes da UFPE (Adufepe), José Luiz Simões, que explica que muitas pessoas ainda não estão levando à sério a greve, principalmente o Governo Federal que ainda não apresentou uma proposta aos docentes. A greve completa hoje 52 dias.

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Sobre o pedido do Ministério Público Federal (MPF) de suspensão da matrícula do Sisu para o segundo semestre deste ano, negado pela juíza da 8ª Vara Federal no Ceará, Elise Avesque Frota, José Luiz Simões afirma que discorda da deliberação. “Temos que respeitar a decisão dos órgãos, mas estamos em uma greve legalizada e temos as nossas reivindicações. Aqui no Estado de Pernambuco vamos tentar valer os direitos”, afirmou. 

De acordo com a Adufepe, na próxima segunda-feira (9) haverá reunião com o Comando Legal de Greve para decidir as pautas a serem realizadas durante a semana que vem. O presidente da associção ainda destaca que haverão algumas manifestações no Recife para mobilizar mais pessoas em prol da causa dos professores. 

Reivindicações - Os docentes pedem ao Conselho Universitário a suspensão do calendário acadêmico, de editais internos da UFPE e que sejam enviados ofícios às agências CAPES, FACEPE e CNPQ para adiar os prazos de defesas de projetos e editais. A próxima reunião com a reitoria da instituição acontecerá na terça-feira (10). 

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