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O WikiLeaks, organização sem fins lucrativos fundada pelo australiano Julian Assange, em 2016, completa 16 anos nesta terça-feira (04). A organização foi responsável pela publicação de imagens, documentos e materiais confidenciais que envolvem governos e empresas, principalmente relacionados a guerras, espionagem e corrupção.

De acordo com a organização, o WikiLeaks sozinho já publicou mais de 10 milhões de documentos, análises e imagens, permitindo que o público geral tenha acesso a fatos sigilosos sobre questões delicadas. Graças ao apoio de diversas entidades, veículos de comunicação e do público, a organização se manteve forte e resistente a todas as tentativas de censura que sofreu ao longo dos anos.

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Desde seu início, o WikiLeaks e seus membros receberam os mais importantes prêmios ao redor do mundo, como o The Economist New Media Award (2008), The Martha Gellhorn Prize for Journalism (2011), The Voltaire Award for Free Speech (2011) e o The Brazilian Press Association Human Rights Award (2013). Além disso, a organização também recebeu indicações para o Prêmio Mandela, da ONU, e para o Prêmio Nobel da Paz.

Recentemente, no mês de junho, a Ministra do Interior do Reino Unido, Priti Patel, aprovou a extradição de Julian Assange para os Estados Unidos. A ordem contra o fundador do WikiLeaks foi emitida pela justiça britânica em abril deste ano (2022). Esta foi uma notícia que chocou a defesa de Assange, que, caso julgado em solo norte-americano, pode encarar uma pena de 175 anos de reclusão.

De 2019 a 2019, Assange viveu na embaixada do Equador em Londres, na condição de asilo político concedido durante o governo do presidente equatoriano Rafael Correa. Com a mudança no governo equatoriano, em 2017, o presidente que assumiu o país, Lenín Moreno, não foi favorável a manter Assange na embaixada. Em 2019, o jornalista foi expulso e teve seu asilo revogado. 

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