O pintor e escultor americano Jack Whitten morreu aos 78 anos - informaram no domingo (21) sua galeria e o Museu de Arte de Baltimore, que em breve dedicará a ele uma exposição no Metropolitan Museum of Art de Nova York.
O artista viveu uma evolução constante ao longo de suas cinco décadas de carreira, passando do figurativo ao abstrato e pela pintura e a escultura.
##RECOMENDA##Nascido em Bessemer (Alabama), em 5 de dezembro de 1939, cresceu no sul segregacionista dos Estados Unidos, onde militou ativamente pelos direitos civis.
Em 1960, mudou-se para Nova York. Depois de iniciar seus passos na arte figurativa para se aprofundar na situação da comunidade negra no país, recebeu reconhecimento do mundo da arte.
Determinado a se superar continuamente e a levar sua arte ao limite, aposentou seu pincel para experimentar objetos.
"Com uma carreira de cerca de 50 anos, Jack Whitten continua a criar obras que não se parecem em nada", escreveu Holland Cotter, do jornal The New York Times, em 2013.
Com a escultura, o artista também experimentou o apetite por descobrir coisas, misturando materiais e influências, principalmente africanas.
Uma exposição dedicada exclusivamente a ele será inaugurada em 22 de abril próximo, em Baltimore, e fica aberta até 29 de julho.
De 6 de setembro a 2 de dezembro, ele estará no Met Breuer, o espaço do Metropolitan Museum of Art dedicado à arte contemporânea.
Marc Payor, sócio e vice-presidente da Hauser & Wirth, a galeria de Jack Whitten, disse à AFP que ele era "um homem extraordinário, um artista com infinita criatividade e honestidade".