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O pintor e escultor colombiano Fernando Botero, um dos artistas latino-americanos mais influentes do século XX, morreu aos 91 anos, anunciou o presidente colombiano, Gustavo Petro, nesta sexta-feira (15).

"Morreu Fernando Botero, o pintor das nossas tradições e imperfeições, o pintor das nossas virtudes. O pintor da nossa violência e da paz", escreveu Petro na rede social X, antigo Twitter.

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O presidente não deu detalhes sobre o local, nem sobre as causas da morte.

Segundo a imprensa colombiana, que na manhã desta sexta-feira lamentou a morte do "maior artista colombiano de todos os tempos", a saúde de Botero piorou nos últimos dias, devido a uma pneumonia. Ainda conforme os jornais locais, Botero faleceu em sua casa em Monte Carlo, no principado de Mônaco.

Nascido em 1932 em Medellín, no centro da Colômbia, ele é considerado um dos mais importantes artistas latino-americanos do século XX.

O prefeito de sua cidade natal, Daniel Quintero, decretou sete dias de luto: "Lamentamos, profundamente, a morte do mestre Botero, um grande mestre da arte, da cultura, mas também por seu amor por Medellín, por seu amor pela Colômbia, por seu amor pela América Latina".

Deixar este mundo

"Penso, com frequência, na morte e me entristece deixar este mundo e não poder continuar trabalhando, porque gosto muito da minha obra", disse ele em uma entrevista à AFP por ocasião do seu 80º aniversário, em 2012.

"Morreu um grande homem, deu um bom nome ao país, enalteceu a cultura", escreveu o ex-presidente da Colômbia Álvaro Uribe (2002-2010).

Com formas voluptuosas e levemente surrealistas, as obras de Botero se tornaram populares em todo o mundo, podendo ser vistas em museus e espaços públicos de cidades como Bogotá, Madri, Paris, Barcelona, Singapura e Veneza.

Para o artista, as exposições em espaços públicos são uma "forma revolucionária" de aproximar a arte do público.

Filho de um representante comercial, ele começou na arte desde cedo. Aos 15 anos, já vendia seus desenhos de touradas nas portas da praça de touros de Bogotá.

Durante sua carreira, fez mais de 3.000 pinturas e 300 esculturas, um exemplo de sua capacidade criativa. Costumava dizer que a mera ideia de abandonar os pincéis "me apavora mais do que a morte".

Durante anos, dividiu sua vida entre um vilarejo na Toscana (Itália), Nova York, Medellín e Mônaco.

Segundo a Polícia Civil do Rio, um homem identificado como Jonatan Correia Damasceno, que havia sido contratado para pintar o apartamento de Martha Maria Lopes Pontes, de 77 anos, no Flamengo (zona sul do Rio), confessou ter matado a idosa e Alice Fernandes da Silva, de 51 anos, que trabalhava como diarista no local. O crime aconteceu na tarde de quinta-feira (9), no imóvel de Martha, na avenida Ruy Barbosa.

Damasceno foi detido na tarde desta sexta-feira (10) na favela de Acari (zona norte), e levado à Delegacia de Homicídios do Rio, que investiga o crime. Segundo a polícia, ele praticou o crime junto com William Oliveira Fonseca, também contratado para pintar o apartamento. Fonseca está sendo procurado.

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Depois de sair do apartamento onde mataram as duas mulheres, eles foram a um banco e descontaram três cheques de R$ 5.000, em nome de Martha, segundo a polícia. Os dois serão indiciados por latrocínio (roubo seguido de morte), extorsão (porque, segundo familiares, eles estavam exigindo dinheiro da idosa) e incêndio (porque eles atearam fogo ao apartamento, antes de fugir). Os corpos das duas mulheres foram localizados pelos bombeiros, chamados por vizinhos após constatar o incêndio no apartamento.

Martha e Alice foram encontradas degoladas. O corpo da idosa foi carbonizado. Alice era diarista no imóvel havia mais de 20 anos.

Segundo um filho de Alice, o bombeiro hidráulico Diogo Fernandes da Silva, de 27 anos, o serviço já havia sido pago, mas os dois pintores estavam exigindo mais dinheiro. "O serviço foi feito e todo pago, mas eles estavam coagindo a dona Martha a dar mais dinheiro. A dona Eleonora, filha dela, contou que há 15 dias eles bateram lá contando uma história triste e querendo mais dinheiro. Em outro episódio, na última semana, eles foram lá novamente, desta vez só com a dona Martha, colocaram o pé na porta, a ameaçaram e a coagiram para levar mais dinheiro. Nesse dia, a minha mãe não estava lá."

A Polícia Civil já recolheu imagens que mostram os dois pintores chegando ao imóvel, às 13h34. Eles usavam máscaras e bonés e carregavam uma sacola. Segundo o filho da diarista, a entrada da dupla foi autorizada por Martha e Alice.

O pintor João Carlos denuncia que foi expulso de um restaurante da cidade de São Paulo por comer demais no rodízio de massas. O fato aconteceu na última terça-feira (13), quando Carlos teria sido colocado pra fora após comer 14 pratos. Segundo ele, o rodízio custou R$ 19,90. 

"Estou fazendo esse vídeo pra mostrar que isso não se faz, não. Me botaram para correr. O cara falou que não vai me servir mais, não, então estou deixando registrado", disse.

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No entanto, na tarde desta quinta-feira (15), após a repercussão do vídeo, João Carlos foi convidado a voltar no restaurante e comer à vontade. Pois bem, segundo o próprio pintor, ele acabou dando um 'prejuízo' ao estabelecimento depois de comer 35 pratos de massas.

Revoltada com o artista plástico Romero Britto, a dona de um restaurante resolveu dar uma lição no pernambucano e quebrou uma das obras mais cara da nova coleção. O motivo do barraco durante a sessão de autógrafos foi por que o pintor teria destratado os funcionários do seu estabelecimento. 

Frente a frente com o artista e com a peça em mãos, ela grita, "eu exijo que você nunca vá ao meu restaurante e ofenda minha equipe. Eu te respeitava como artista". Em seguida, ela joga o objeto no chão diante dos fãs de Romero presentes na galeria. Perplexo, Romero tenta reagir e evitar a destruição da sua criação, que se estraçalha após o arremesso. Segundo informações, a empresária pagou pela maçã, que seria uma das obras mais caras disponíveis.

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O vídeo publicado nessa quinta-feira (13) agitou as redes sociais, que repercutiu a vingança. O influencer Felipe Neto comentou, "certeza que o Romero Britto vai lançar um quebra cabeça dessa obra custando R$ 799,00". "A mulher que quebrou a obra mais cara do Romero Britto vai dormir tão quentinha hoje, pois está coberta de razão"; "Espero que o Romero Britto reflita sobre a importância de respeitar o trabalho das pessoas. A moça que quebrou a obra PAGOU por ela. A expressão no rosto dele, ao ver sua obra no chão, deve ter sido a mesma da moça ao saber que ele tratou mal seus funcionários", publicaram outros internautas.

Romero não é unanimidade do mundo das Artes, mas tem reconhecimento no cenário. Geralmente, os críticos questionam sua capacidade artística e falta de criatividade. No Brasil, ele foi taxado como bolsonarista após presentear o presidente com a releitura de uma foto. O fato é que o episódio rendeu memes e até uma reprodução da cena em seus próprios moldes.

Confira

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A exposição “Imersiva Paisagem de Van Gogh” estreia sábado (17) na capital paulista. A mostra é inspirada em paisagens retratadas em cinco das telas mais famosas do pintor holandês. Os visitantes terão a oportunidade de “entrar” no universo do artista, por meio de recursos imersivos.

O circuito de visitação inclui oito cenários, sendo que seis deles são instagramáveis (rendem boas fotos para Instagram) e estão representados em realidade virtual. Em cada cenário, o visitante vivencia diferentes experiências ao som de trechos de suas cartas ao irmão Theo e à cunhada Johanna.

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Van Gogh morreu em 1890, aos 37 anos. Hoje, seus quadros estão na lista dos mais valiosos do mundo, alcançando milhões de dólares, quando disponível.

 

Serviço

Paisagens de Van Goh, Exposição Imersiva

Quando: de 17 de agosto a 15 de setembro

Horários: de segunda a sábado, das 13h às 21h; Domingos e feriados, das 14h às 20h

Onde: Shopping Pátio Higienópolis (vão central do piso Veiga Filho) – Rua Doutor Veiga Filho, 133 – Higienópolis – SP

Entrada gratuita

 

O revólver que, supostamente, Vincent van Gogh utilizou para se matar vai a leilão nessa quarta-feira (19), em Paris, na França. O revólver 7mm Leaucheux deverá ser arrematado por aproximadamente R$ 260 mil.

Entretanto, a casa responsável pelo leilão não garante a autenticidade da peça, e afirma que talvez "a mais famosa arma na história da arte" não seja a envolvida na morte do pintor holandês. O revólver era exibido no Museu Van Gogh, em Amsterdã, na Holanda. Ele foi encontrada por um fazendeiro em 1965, no suposto local onde o artista se matou, em uma pousada onde ficou hospedado.

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Durante décadas, o pequeno museu de Elna, no sul da França, montou uma coleção de obras do pintor local Étienne Terrus, principalmente óleos e aquarelas das paisagens e construções da região.

Mas o que uma vez foi uma fonte de orgulho se transformou em uma vergonha, quando se descobriu que 60% das obras eram falsificações, dando uma lição sobre os perigos de comprar arte sem contar com habilidades específicas e sobre a ubiquidade das telas falsificadas.

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"Étienne Terrus é o grande pintor de Elna, faz parte da comuna", lamentou na sexta-feira o prefeito Yves Barniol ao reabrir o museu e sua exposição das obras de Terrus - sem as falsificações.

"Saber que as pessoas visitaram o museu e viram uma coleção que em sua maioria era falsa, é ruim. É uma catástrofe para o município", acrescentou.

Terrus (1857-1922) nasceu e morreu em Elna, perto da cidade de Perpinhã, onde pintou a costa mediterrânea e as nebulosas colinas dos Pirineus.

Amigo de Henri Matisse, Terrus nunca alcançou o mesmo nível de fama, mas ficou conhecido em nível regional e nos círculos artísticos graças a sua produção com influências do impressionismo e do fauvismo.

O Museu Terrus de Elna começou a colecionar suas obras nos anos 1990, e nos últimos cinco adquiriu 80 novas obras, em alguns casos graças a arrecadações locais.

Alguns dos habitantes locais que contribuíram lamentam agora ter sido tão ingênuos ao concederem dezenas de milhares de euros a comerciantes locais de arte e colecionadores privados.

Um painel de especialistas considerou que, das 140 obras do museu, 82 eram falsificações, o que provocou uma perda de cerca de 160.000 euros (200.000 dólares) para a localidade.

- Problema mundial -

A fraude de Elna foi descoberta por um historiador de arte local quase por acaso.

A prefeitura pediu a Éric Forcada no ano passado para reorganizar a instituição após as últimas aquisições, que procediam "em sua maioria de antiquários" da região.

À primeira vista percebeu que a maioria eram falsificações. "Em um quadro, a assinatura com tinta ficou borrada quando passei minha luva branca por cima", contou.

"No nível estilístico era grosseiro, com suportes de algodão que não correspondem às telas utilizadas por Terrus, e alguns anacronismos", explicou.

Forcada alertou o principal especialista cultural da região e solicitou uma reunião de um painel de especialistas para confirmar suas descobertas.

Agora há uma investigação policial concentrada nos comerciantes locais de arte, dos quais procedia a maioria das obras.

Antes do escândalo, as pinturas de Terrus podiam alcançar 15.000 euros, e seus desenhos e aquarelas, até 2.000, segundo Forcada.

Em sua opinião, "todo o mercado de arte em nível local está gangrenado".

Mas os especialistas constatam que este fenômeno ocorre em uma escala muito maior.

"Há obras falsas e mal atribuídas nas coleções dos museus", indica o especialista Yan Walther, da companhia suíça SGS Art Services, líder em métodos científicos para autentificar obras de arte.

"Há obras mal atribuídas no Louvre [de Paris], na National Gallery [de Londres] em todos os museus do mundo, mas não em uma proporção de 60%", indica.

Que uma obra esteja mal atribuída pode significar que foi produzida pelo ateliê ou um ajudante do artista.

"Quando alguém compra imóveis ou um veículo, há uma série de passos que todo mundo deveria dar: uma avaliação técnica, comprovações sobre os antecedentes do vendedor", diz. Mas "para a arte, curiosamente, as pessoas ainda não têm esse reflexo".

A Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes, município da Região Metropolitana do Recife (RMR), abre nova turma para curso gratuito de pintor. As inscrições serão realizadas na próxima terça-feira (13), na sede do Centro Permanente de Qualificação Profissional.

Com duração de 40 horas-aula, o curso é destinado aos moradores do município e de cidades da RMR. As aulas acontecem entre os dias 19 e 23 de março. Durante a qualificação, os materias serão disponibilizados de forma gratuita. 

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Para a realização da matrícula, os interessados devem comparecer no Centro Permanente de Qualificação Profissional, localizado na Rua Coronel Francisco Galvão, 769, no bairro de Piedade, das 10h às 15h, munidos das cópias do RG, CPF e comprovantes de residência e escolaridade. A iniciativa da Secretaria Executiva do Trabalho, Qualificação e Empreendedorismo do Jaboatão dos Guararapes é uma parceria com o Grupo Iquine.

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O pintor e escultor americano Jack Whitten morreu aos 78 anos - informaram no domingo (21) sua galeria e o Museu de Arte de Baltimore, que em breve dedicará a ele uma exposição no Metropolitan Museum of Art de Nova York.

O artista viveu uma evolução constante ao longo de suas cinco décadas de carreira, passando do figurativo ao abstrato e pela pintura e a escultura.

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Nascido em Bessemer (Alabama), em 5 de dezembro de 1939, cresceu no sul segregacionista dos Estados Unidos, onde militou ativamente pelos direitos civis.

Em 1960, mudou-se para Nova York. Depois de iniciar seus passos na arte figurativa para se aprofundar na situação da comunidade negra no país, recebeu reconhecimento do mundo da arte.

Determinado a se superar continuamente e a levar sua arte ao limite, aposentou seu pincel para experimentar objetos.

"Com uma carreira de cerca de 50 anos, Jack Whitten continua a criar obras que não se parecem em nada", escreveu Holland Cotter, do jornal The New York Times, em 2013.

Com a escultura, o artista também experimentou o apetite por descobrir coisas, misturando materiais e influências, principalmente africanas.

Uma exposição dedicada exclusivamente a ele será inaugurada em 22 de abril próximo, em Baltimore, e fica aberta até 29 de julho.

De 6 de setembro a 2 de dezembro, ele estará no Met Breuer, o espaço do Metropolitan Museum of Art dedicado à arte contemporânea.

Marc Payor, sócio e vice-presidente da Hauser & Wirth, a galeria de Jack Whitten, disse à AFP que ele era "um homem extraordinário, um artista com infinita criatividade e honestidade".

São cinco horas e meia da tarde e Zé de Mandacaru aguarda, no jardim da galeria de arte da arquiteta Carmem de Andrade Lima, em Casa Amarela, uma repórter atrasada. Um complicador para quem já não gosta de falar ou dar entrevistas. As apresentações são feitas e a resposta para a maioria das perguntas é “porque sim”. O silêncio, contudo, logo é preenchido pelas 103 telas pintadas pelo artista espalhadas pelo ateliê. Mulheres, animais, objetos e criaturas fantásticas dispensam explicações ou sentido. “Eu pinto o que vem na mente”, afirma, repetindo o nome da segunda exposição individual de sua carreira como artista, com inauguração marcada para as 18h do próximo sábado (16). 

Nascido José Antônio Gonçalves, o artista precisou deixar sua cidade natal, Gravatá, no agreste pernambucano, quando a usina em que trabalhava faliu. “Desprezado (demitido) em Chã de Alegria, me chamaram pra ir pro Rio de Janeiro. Passei um mês sozinho, sem trabalho, até que um conhecido me chamou para trabalhar numa empresa que fazia navio. Passei de sete a oito meses como marinheiro e vim embora para Pernambuco, para a casa de meu pai”, conta. 

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Zé expôs em galerias internacionais e já participou de cinco mostras coletivas. (Rafael Bandeira/LeiaJá Imagens)

Foi quando surgiu a oportunidade de trabalhar como vigilante da galeria de arte do pintor e escultor Romero de Andrade Lima. “Disseram para mim: ‘Zé, tu tem que pegar nesses pincéis’, eu respondi: ‘já sei, já pintei navio!’. Peguei os rabiscos que sempre fazia no papel e passei pra tela”, lembra. A força das obras logo chamou a atenção de Romero de Andrade e de outros artistas que frequentavam seu ateliê. “Tinha um ‘curiosinho’ chamado Maurício Silva que me perguntou se eu conhecia Mandacaru, que fica em Gravatá. Eu disse que sim e ele respondeu que meu nome seria ‘Zé de Mandacaru’”, explica a assinatura.

 Com o convite para trabalhar como pedreiro na residência e galeria de Carmem de Andrade, familiar de Romero, veio o de montar a primeira exposição. “Amamos o trabalho dele e em 1996, realizamos sua primeira exposição, com 40 miniquadros. Os artistas não gostam de classificar seus trabalhos, mas pesquisando a obra dele, eu e Romero concluímos que ela pode ser enquadrada na arte bruta”, comenta Carmem. De acordo com a curadora da atual exposição de Zé, o conceito foi criado pelo artista francês Jean Dubuffet, para designar trabalhos que não seguem tendências artísticas. “Não há uma técnica específica, instrução, curso de pintura ou intenção de mostrar, divulgar os trabalhos. A pessoa simplesmente pinta o que sente, é a arte mais pura que existe”, opina.

Quadros constantemente tem como temática mulheres, animais e criaturas fantásticas. (Rafael Bandeira/ LeiaJá Imagens)

Após a primeira mostra, Zé de Mandacaru teve seus trabalhos expostos em importantes galerias como a Pullitzer Art Gallery, em Amsterdam, na Holanda, e participou de algumas exposições coletivas. Embora seus quadros tenham cruzado o Atlântico, Zé permaneceu em Recife, tentando conciliar a pintura ao ofício de pedreiro. 

Este ano, Carmem de Andrade se dispôs a fazer a curadoria e abrigar uma nova exposição individual do artista, intitulada com o jargão dele: “eu pinto o que vem na minha mente”. “Quando eu largava do serviço, às cinco da tarde, chegava em casa, sentava num canto e ia desenhar. Porque eu não pinto logo não, eu desenho e depois cubro com tinta”. Não tenho muito tempo, mas não é questão de tempo e sim de se interessar. Amo pintar”, afirma o artista, que criou todas as obras da mostra em apenas dois meses. “Cheguei a fazer 15 numa só noite”, completa. 

Carmem de Andrade Lima é curadora da nova exposição do artista. (Rafael Bandeira/ LeiaJá Imagens)

Depois de prontos, os desenhos foram transportados pelo próprio Zé para a galeria onde serão exibidos. “Eu pinto na minha casa, em Dois Irmãos, e trago para cá, em cima da bicicleta”, aponta para sua velha Monark preta sem freios. Destemido, o artista se prepara para receber jornalistas, admiradores e críticos em sua nova exposição, no espaço onde ergueu escadas e paredes. “Para mim, ser pedreiro é arte quando a gente cola aquelas pedrinhas de cerâmica no chão, uma por uma. Aquilo dá trabalho e uma boa obra de arte da trabalho”, coloca. Apesar do gosto pela construção, Zé confessa que, se pudesse, “vivia de arte”.  “Nossa expectativa é a de vender algumas obras dele para que ele também tenha a pintura como fonte de renda”, afirma Carmem de Andrade. 

SERVIÇO// Exposição "Eu pinto o que vem na minha mente"

Onde: Rua Dona Rosa Fonseca, 75, Casa Amarela

Quando: Sábado, às 18 horas

Entrada: Gratuita 

 

Mais de 9.000 pessoas assinaram nesta terça-feira (5) uma petição para que o "Met" de Nova York retire ou contextualize uma tela de Balthus na qual uma jovem aparece em uma posição "sugestiva".

Os críticos do trabalho do pintor franco-polonês consideraram a imagem inapropriada, considerando os efeitos do escândalo de Harvey Weinstein, denunciado por várias mulheres por assédio sexual, abrindo um debate no país sobre a conduta sexual em personalidades proeminentes.

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Na obra "Teresa sonhando", pintada em 1938 por Balthasar Klossowski de Rola - mais conhecido como Balthus -, uma jovem aparece sentada com uma perna apoiada em uma cadeira, fazendo seu vestido se levantar acima dos quadris, revelando sua roupa íntima.

A autora da petição, Mia Merrill, considerou "perturbador" que o Museu Metropolitano de Arte, uma referência mundial em sua área, exibisse o quadro

"Em vista do clima recente sobre abuso sexual e as acusações que se tornam públicas a cada dia, ao exibir este trabalho às massas sem prover nenhum tipo de esclarecimento, o Met está, talvez sem intenção, apoiando o voyerismo e a objetificação das crianças", destacou Merrill em uma carta.

Procurada pela AFP, Merrill não esteve disponível para fazer comentários.

Uma fonte próxima ao Met informou à AFP que a instituição não pretende retirar a tela, nem modificar o letreiro ao lado da mesma.

"Momentos como este oferecem a oportunidade para uma conversa", indicou o museu em um comunicado obtido pela AFP.

"A arte visual é um dos meios mais importantes que temos para refletir ao mesmo tempo sobre o passado e o presente, e motivar a constante evolução da cultura atual através de uma discussão informada e o respeito à expressão criativa", acrescentou.

A Christie's, casa de leilões em Hong Kong, Nova York e outras cidades, leiloou uma coleção de telas e objetos que pertenceram ao pintor francês Claude Monet (1840 - 1929). O valor do óculos do pintor foi vendido por mais de US$ 50 mil (cerca de R$ 161 mil). 

O local não informou a identidade do comprador do objeto que era pertencente ao pintor, avaliados em US$ 1.000 e US$ 1.500 (entre R$ 3.200 e R$ 4.800 mil).

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No total, os objetos, que pertenceram a Monet, foram comprados por US$ 10,9 milhões (cerca de R$ 35,12 milhões).

O recorde foi para um quadro de Monet, que faz parte de uma série pintada pelo artista no período entre 1890 e 1891 em sua casa na Normandia, noroeste da França.

O quadro foi vendido por US$ 81,4 milhões em um leilão organizado pela Christie's em Nova York.

O pintor e escultor peruano Fernando de Szyszlo, considerado um importante expoente da arte abstrata na América Latina, morreu nesta segunda-feira, aos 92 anos, juntamente com a mulher, após, aparentemente, sofrer um acidente em sua residência, em Lima, informaram fontes próximas à família.

"O Peru perdeu um de seus maiores artistas e pensadores: Fernando de Szyszlo, que faleceu esta noite junto com sua esposa, Liliana Yábar. Estendemos nossas mais sinceras condolências a seus familiares e amigos", disse o Ministério da Cultura, através de sua conta do Twitter.

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O artista plástico e sua esposa, de 96 anos, foram encontrados sem vida em sua residência. Segundo a secretária do artista, que não deu detalhes. As mortes teriam sido provocadas por um acidente doméstico.

Os bombeiros chegaram ao local para atender a emergência. Em seu relato oficial, ao qual a AFP teve acesso, é informado que ambos apresentavam feridas na cabeça e que foram encontrados "sem os sinais vitais", após um incidente qualificado como "emergência médica/ traumática/ferida por queda".

O pintor, com brilhante carreira nacional e internacional, foi um defensor de causas democráticas e intelectual muito respeitado pelas máximas autoridades do país. O presidente Pedro Pablo Kuczynski disse que ele foi um dos "grandes amigos de toda a vida".

De Szyszlo fundou, junto com o Nobel de Literatura Mario Vargas Llosa e outros intelectuais peruanos, o movimento "Libertad", que tentou - sem sucesso - levar o escritor à presidência em 1990, quando Alberto Fujimori saiu vitorioso.

A Ferreira Costa, empresa atuante no comércio de materiais de construção, promoverá uma oficina gratuita de pintura. A capacitação será realizada no dia 10 de outubro, a partir das 18h30, na unidade da empresa localizada na Tamarineira, no Recife.

O evento, realizado em parceria com a Suvinil, abordará vários temas, tais como histórico e qualidade das tintas, e pintura de área interna e externa. Os alunos contarão com conteúdos teóricos e práticos.

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As inscrições devem ser feitas de forma gratuita pelo telefone (81) 3267-1010 ou de maneira presencial em uma das unidades da Ferreira Costa. Durante as aulas, os participantes precisam apresentar RG, CPF e documento que comprove atuação como pintor. A unidade da Tamarineira fica na Rua Cônego Barata.

 

Um assalto a ônibus terminou em tragédia na manhã desta sexta (5) em Salvador. Três bandidos entraram no coletivo que fazia a linha Paripe/Aeroporto e assaltavam os passageiros quando algumas pessoas reagiram e conseguiram imobilizar dois dos criminosos. No entanto, o terceiro elemento atirou contra Djalma Paixão Ferreira, pintor, 42 anos, que chegou a descer do ônibus, mas caiu sem vida na avenida Paralela, na capital baiana.

"Os assaltantes pegaram o carro no Vila Verde, sentido Aeroporto, e o assalto começou lá, e trouxeram o carro para cá mas eles não queriam parar aqui. O ônibus estava cheio e os passageiros pegaram dois (bandidos) aqui no meio do ônibus. O que estava armado falou que ia atirar para os passageiros soltarem os dois e atirou. Não sei se foi o primeiro, o segundo ou o terceiro tiro que pegou no passageiro. Ele estava aqui orando pedindo perdão a Deus", contou o motorista do ônibus em entrevista à TV Bahia.

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Em nota, a Polícia Militar da Bahia informou que o passageiro teria reclamado sobre crimes cometidos contra pessoas pobres quando um dos três criminosos atirou contra o passageiro, que morreu no local.

Assim como no Recife, que já registrou mais de 1.000 assaltos à ônibus somente este ano, o transporte público de Salvador tem sido alvo de criminosos. Segundo Grupo Especial de Repressão a Roubos em Coletivos (Gerrc), setor da polícia baiana especializado neste tipo de crime, cerca de 800 coletivos foram assaltados até o dia 17 de abril deste ano.

Um homem foi preso na sexta-feira, 25, acusado de ter matado um jovem de 21 anos no bairro do Jabaquara, zona sul de São Paulo. O pintor Jorge Luiz Morais de Oliveira, de 41 anos, teve a prisão temporária decretada pela Justiça. O corpo de Carlos Neto Alves de Matos Júnior estava enterrado em um dos cômodos da residência do pintor, na Rua Professor Emydio de Fonseca Telles, e foi encontrado por policiais militares. Oliveira confessou o crime, que ocorreu na noite de quarta-feira, 23. O pintor responderá por homicídio doloso.

Na casa, havia manchas de sangue, além de uma faca e um soco inglês. No local, foram encontrados ainda três cadáveres e ossadas de um corpo humano. Os policiais foram informados do ocorrido por meio do Centro de Operações da Polícia Militar (COPOM) e, no local, localizaram o corpo enterrado. A mãe do acusado informou aos policiais ter visto o filho e o jovem entrarem juntos no imóvel na noite de quarta-feira. Segundo ela, por morar na frente da casa do filho, ouviu alguns barulhos.

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Na manhã de quinta-feira, Oliveira saiu da residência e não voltou mais. A pedido dos policiais, a mãe e a irmã do acusado ligaram para ele a fim de saber o que tinha acontecido. O pintor confessou ser responsável pela morte do jovem e se entregou à polícia.

Por estar com ferimentos no braço e na perna direita, antes de ser levado à delegacia, ele foi encaminhado ao hospital São Paulo, na zona sul, onde foi medicado e liberado. Em depoimento, Oliveira disse que o jovem havia entrado na sua casa com uma faca na mão e em companhia de outro homem. Segundo o boletim de ocorrência, o pintor informou que os dois começaram a discutir e Júnior o esfaqueou no braço. Oliveira teria então conseguido tomar a faca do jovem e começou a golpeá-lo. Ainda de acordo com o acusado, o comparsa fugiu no momento em que teve início a briga.

Ao perceber que a vítima estava morta, o pintor disse que se desesperou, decidiu enterrar o corpo e fugir. Foi solicitada a perícia na residência do acusado e a polícia descobriu as ossadas de um corpo humano, além de três cadáveres. A polícia solicitou ainda os exames ao Instituto Médico Legal (IML). Todo o material encontrado na residência do pintor foi apreendido. O caso foi registrado no. 35° Distrito Policial (Jabaquara) e as informações complementares foram colhidas no 16°DP (Vila Clementino). Ao todo, foram quatro B.O.s.

Vizinhança

Segundo os vizinhos, que não quiseram se identificar, Júnior morava na região, era surdo mudo e homossexual.Na vizinhança, Jorge já passou a ser considerado um "serial killer homofóbico". A polícia não confirma se essa hipótese está sendo investigada.

Os moradores da região desconfiam de motivação homofóbica porque o pintor não disfarçava a raiva que sentia por homossexuais. "Ele vivia falando de gays, que não gostava de gays, que odiava. Mas ele conversava com todo mundo, brincava. Não parecia ser esse monstro que é", disse uma vizinha.

"Ele matou a Paloma, que era sapatona, a Carioca, também sapatona, e agora o Mudinho (Júnior), que era gay", afirmou outra vizinha. Segundo ela, as vítimas Paloma e 'Carioca' também são conhecidas da região e estavam desaparecidas há pelo menos sete meses.

Uma moradora contou que na quinta-feira passada, manhã seguinte ao crime, cruzou com Jorge na rua e ele estava mancando. Ao perguntar por que mancava, o pintor teria levado o dedo indicador à boca, pedindo que ela ficasse quieta. Os vizinhos relataram ainda que a família do pintor, que residia no mesmo terreno, mas em casas diferentes, precisou sair de casa escoltada pela polícia, pois os moradores acusaram a mãe de ser cúmplice dos crimes.

Nesta segunda-feira (24), o internauta que visitar a página inicial do Google será surpreendido por um Doodle que homenageia a obra do pintor pós impressionista e litógrafo francês Henri de Toulouse-Lautrec.

Nascido em 24 de novembro de 1864, o pintor era conhecido por ilustrar em suas obras a vida boêmia de Paris do final do século XIX. Um de seus quadros mais famosos é o retrato de Vincent van Gogh.

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Henri de Toulouse-Lautrec faleceu aos 36 anos na França em consequência de um derrame. 

A Prefeitura de Paulista oferece 140 vagas para cursos gratuitos na área da construção civil. As capacitações disponibilizadas são de aplicador de revestimento cerâmico (20), carpinteiro (40), pedreiro (20) e pintor (60). As inscrições estão abertas e podem ser realizadas até o preenchimento das vagas. As aulas estão previstas para iniciar no dia 29 de setembro e a previsão para o término é o dia 22 de dezembro.

Para fazer a inscrição, os interessados devem ter de 16 e 59 anos, além de apresentar original e cópia da Carteira de Identidade, CPF, comprovante de residência e de escolaridade, certificando que o aluno cursou, no mínimo, até o ensino fundamental incompleto. Para as pessoas menores de 18 anos, é obrigatória a apresentação da autorização dos pais ou responsáveis. As inscrições devem ser feitas nos Centros de Referência da Assistência Social (CRAS) I, II e V, além da Secretaria Especial da Mulher do município.

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CRAS I – Rua Carpina, nº 45, Arthur Lundgren I

CRAS II – Av. Ministro Marcos Freire, nº 45, Jardim Paulista Baixo

CRAS V – Rua Funilândia, nº 03, Nossa Senhora da Conceição

SEC ESPECIAL DA MULHER - Rua 82, S/N, Jardim Paulista Baixo

O Grupo Vila, empresa responsável, em Pernambuco, pelo Cemitério e Crematório Morada da Paz, oferece oportunidade de emprego para profissionais de diversas áreas. Entre elas estão para auxiliar de serralharia (1), auxiliar de jardinagem (1), pedreiro (1), pintor (1) laminador e assistente de logística (2 ).

Para todos os cargos, além de salário compatível com o mercado, são oferecidos vale-transporte e vale-alimentação. Os interessados devem enviar currículo para o seguinte e-mail rh@grupovila.com.br, inserindo o cargo no título da mensagem. O Grupo está presente nos estados do Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco. Ao todo, são mais de 27 empreendimentos, clientes ativos em mais de 170 cidades do país e cerca de 600 mil vidas protegidas.

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A Secretaria de Trabalho, Qualificação e Emprego (STQE) está oferecendo diversas vagas em cursos gratuitos de aperfeiçoamento profissional. As oportunidades estarão disponíveis para as cidades de Recife, Vitória de Santo Antão e Pesqueira. As inscrições podem ser feitas pessoalmente ou através do site da STQE, até o dia 30 de agosto.

Apenas os profissionais de Recife e Região Metropolitana podem se inscrever na Agência do Empreendedor Individual e Autônomo, localizada na Rua da União, 293 - Boa Vista. Para as outras cidades, os interessados devem procurar a Agência do Trabalho do seu município. 

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