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A dez dias do segundo turno, pesquisa Ibope/TV Globo divulgada na quinta-feira (20) mostra o empresário Alexandre Kalil (PHS) com 41% das intenções de votos, ante 35% do deputado estadual João Leite (PSDB). Na primeira etapa de votação, em 2 de outubro, o tucano ficou à frente do rival, com 33,40% dos votos, ante 26,56% do adversário.

O resultado aponta empate no limite da margem de erro, que é de três pontos porcentuais para mais ou para menos. Kalil, teria, portanto, entre 38% e 44%, ante mínima de 32% e máxima de 38% de João Leite.

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O nível de confiança do levantamento é de 95%. Isso quer dizer que, com base na margem de erro, a possibilidade de os números corresponderem à realidade é de 95%.

Na pesquisa anterior do Ibope, divulgada em 10 de outubro, João Leite aparecia em vantagem, com 46% dos votos, contra 33% de Kalil.

Considerando apenas os votos válidos - quando são desconsiderados intenções de voto em branco, nulos e de indecisos -, o concorrente do PHS tem 54%, ante 46% de João Leite.

Votos brancos, nulos, ou eleitores que afirmaram que não votarão em nenhum dos candidatos somaram 18%, enquanto 6% disseram que não sabem quem escolherão ou preferiram não responder.

Ibope ouviu, entre os dias 17 e 20, de outubro, 1001 eleitores. O levantamento foi registrado no Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) sob o número 02120/2016.

Aprovação

A pesquisa mostrou ainda que 61% dos eleitores não aprovam a administração de Marcio Lacerda (PSB), que está em seu segundo mandato como prefeito. Do total, 31% concordam com o seu modo de governar e 8% não responderam ao questionamento.

O deputado estadual Délio Malheiros (PSD), vice-prefeito da capital, foi o candidato de Marcio Lacerda na disputa pela sucessão na capital mineira. O parlamentar, no entanto, ficou em quinto lugar na briga pelo primeiro turno, com 5,45% dos votos. Além de João Leite e Kalil, também ficaram à sua frente Rodrigo Pacheco (PMDB) e Reginaldo Lopes (PT). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O apoio do vice-governador de Minas Gerais, Antonio Andrade (PMDB), à candidatura do tucano João Leite à prefeitura de Belo Horizonte expôs uma crise do peemedebista com o governador Fernando Pimentel (PT) e provocou racha no partido no Estado. Em nota divulgada na quarta-feira (5) deputados estaduais aliados do petista, e que participam da Executiva Estadual da legenda, afirmaram que não foram consultados pelo vice sobre a decisão e que o posicionamento é "pessoal" de Andrade.

O embate envolve ainda o senador Aécio Neves (PSDB), que aparece em uma foto na segunda-feira apertando a mão de Andrade ao lado do deputado federal Rodrigo Pacheco, derrotado no primeiro turno da disputa pelo comando da capital. O presidente da comissão provisória do PMDB da capital, deputado federal Leonardo Quintão, também participou do encontro.

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O governador vem tentando manter coesa sua base na Assembleia Legislativa. Na quarta-feira, 5, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que a abertura de ação penal contra Pimentel no âmbito da Operação Acrônimo depende de prévia autorização do parlamento estadual.

Na terça-feira, 4, ao comentar a decisão de apoiar João Leite, Andrade disse que não tinha obrigação de comunicar seu posicionamento a Pimentel. Na nota, os 13 deputados estaduais do PMDB, inclusive o presidente da Assembleia, Adalclever Lopes, afirmam que não reconhecem a decisão de Andrade e Quintão. Pimentel recebeu a bancada peemedebista na quarta-feira, 5, para almoço. O governo informou que "não se manifesta sobre assuntos relativos ao processo eleitoral". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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