Tópicos | Jonas Camelo

Mesmo alertado com medida cautelar pelo Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE), o então prefeito de Buíque, Jonas Camelo de Almeida (PSD) nomeou 352 servidores efetivos nos últimos dias de mandato, no final de dezembro de 2016. Ele também está sendo investigado pelo Ministério Público de Contas de Pernambuco (MPCO) por possíveis crimes de improbidade administrativa, ordenação de despesa não permitida por lei e prevaricação.  

Em relatório, o TCE-PE explica que a medida cautelar não foi obedecida pelo social-democrata. “E não foi por falta de conhecimento da decisão, pois essa foi publicada no Diário Eletrônico do TCE-PE um dia após ser proferida”, diz o documento. Segundo a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), é proibido o aumento de despesas com pessoal nos últimos 180 dias de gestão. 

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Ele ainda é acusado de se opor a receber uma notificação de um servidor do Tribunal. Diante dos fatos, o MPCO solicitou ao procurador-geral de Justiça do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), Francisco Dirceu Barros, a abertura de uma ação civil de improbidade pelo descumprimento da medida e por tentar obstruir o trabalho do TCE. Além disso, pede a abertura de um processo-crime e outro de improbidade contra Jonas Camelo.

O novo prefeito do município, Arquimedes (PMDB), exonerou todos os servidores admitidos por Jonas. 

 

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