Tópicos | Júlia Cavalcanti Alencar

A menina Júlia Cavalcanti Alencar, de um ano e nove meses, está desaparecida desde o último dia 14 de julho, após ser levada pelo pai, o engenheiro Janderson Rodrigues Salgado de Alencar, de 29 anos, durante uma visita de guarda compartilhada. Por conta disso, a Polícia Federal informou que o nome da criança foi inserido no seu sistema, o que impede que ela saia do país através de aeroportos e portos.

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Segundo a PF, essa inclusão foi feita através do Módulo de Alerta e Restrições e, através do sistema, não poderá sair do país pelas rotas legais sem que as autoridades tomem conhecimento. O órgão também informou, através de nota, que até o esta terça-feira (19) não há registro de saída da menor do país e caso seja detectada a tentativa de saída do país através desses locais de fiscalização da PF. Ainda de acordo com a nota, o pai será detido juntamente e a menor apreendida e devolvida a Cláudia Cavalcanti, mãe da menina, conforme conta no Mandado de Busca e Apreensão de Caráter Itinerante.

Júlia Cavalcanti Alencar, de um ano e nove meses segue desaparecida após o pai descumprir a ordem judicial de passar o final de semana com a filha e devolvê-la à mãe no domingo. Desde o último domingo (10) a menina não foi localizada e o pai Janderson Alencar, residente no Recife, mas natural de Manaus, também não foi encontrado. 

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Ademir Oliveira, do Departamento de Polícia da Criança e do Adolescente (DPCA), informou que a polícia está entrando em contato com empresas aéreas para saber se ambos se deslocaram através de alguma companhia pra outros locais do país. Além disso, já foram expedidos mandados de busca e apreensão. 

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Ainda segundo o Oliveira, o Janderson tem bastante condição financeira, o que lhe facilita a mobilidade a vários locais, inclusive fora do país. O rapaz também já conheceu países da Europa e já viveu em países da América do Sul. A falta de vínculo no Recife também é um fator que pode facilitar a evasão do rapaz para outro lugar, afinal, na cidade ele só possui a mãe. “Há chances dele ter saído do estado, afinal, precisa apenas da autorização de uma das partes, mas do país é mais difícil, embora saibamos que há outros modos como é o caso das fronteiras”, explica o delegado que informa que todas essas questões estão sendo trabalhadas na investigação.

O delegado ainda afirma que em tempo algum esse sumiço poderá ser considerado sequestro, afinal, o rapaz é pai da menina, então este é um crime de menor potencial e deve ser comunicado ao juiz. 

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