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Uma obra de arte instalada a céu aberto na Usina Santa Terezinha, em Água Preta, município da Zona da Mata Sul de Pernambuco, causou polêmica na internet, no último sábado (2). Diva é uma réplica de uma vagina, em grandes dimensões, de autoria da artista plástica Juliana Notari. A peça integra o projeto Usina de Arte, que tem convênio com o Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (Mamam). 

Como a própria Juliana explicou em seu Instagram, Diva é uma escavação em formato de vulva com 33 metros de altura por 16 de largura e seis de profundidade. A “land art”, produzida em resina e concreto armado, demorou 11 meses para ficar pronta e contou com o trabalho de 20 homens que trabalharam artesanalmente na instalação, uma vez que escavadeiras não permitiriam “esculpir com precisão os relevos” necessários. 

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Na postagem que apresenta a obra, a artista pernambucana explica o conceito da peça. “Em Diva, utilizo a arte para dialogar com questões que remetem à problematização de gênero a partir de uma perspectiva feminina aliada a uma cosmovisão que questiona a relação entre natureza e cultura na nossa sociedade ocidental falocêntrica e antropocêntrica. Atualmente essas questões têm se tornado cada vez mais urgentes”.

Nos comentários, a repercussão foi grande e as opiniões acerca da peça se dividiram. “Uma obra que reafirma o empoderamento feminino que está cada dia mais forte”; “Sua obra tem a dimensão da sua coragem”; “Um trabalho forte e lindo”; “Já vi muitas bizarrices mas essa merece o Oscar”; “Vergonha de ver uma mulher fazer uma presepada dessa”; “Um engenheiro e mais de 20 homens para fazer a obra,isso sim é um empoderamento feminino”. 

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O Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães - MAMAM abre, nesta quarta (17), três exposições individuais simultâneas. O público vai poder conferir Sorterro - cap 05, de Juliana Notari (PE), Brainstorming, de Sophie Whettnall (Bélgica), e O trabalho gira em torno, de Lourival Cuquinha (PE). As mostras vão ocupar espaços diversos no museu e ficam em cartaz até o dia 15 de fevereiro de 2015.

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No térreo do Mamam o visitante vai encontrar o trabalho realizado por Lourival Cuquinha, no ano de 2009, quando ele atuou como motorista de rickshaw, um transporte turístico de Londres movido por bicicleta. Na mostra, o público é convidado a pedalar para ativar projeções de imagens feitas pelo artista.

Já a artista belga Sophie Whettnall expõe pela primeira vez no Brasil. No primeiro andar do museu estão instaladas uma série de autorretratos em oito vídeos produzidos pela artista. Seu trabalho faz uma reflexão sobre como materializar e registrar as forças que definem as relações das pessoas com o mundo. Sophie apresenta uma perfomance exclusiva no dia da abertura da mostra. 

Por fim, no segundo andar do Mamam, a exposição de Juliana Notari convida o público a refletir sobre a relação entre a vida e a morte em videoperfomances produzidas em Belém do Pará. No dia da abertura, Juliana terá uma conversa aberta com os visitantes a partir das 20h.

Serviço

Abertura de três exposições individuais no MAMAM

Quarta (17) | 19h

Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães - Maman (Rua da Aurora, 265 - Boa Vista)

Gratuito

(81) 3355 6870

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