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Não foi desta vez que Pietro Fittipaldi conquistou seu espaço entre os pilotos titulares da Fórmula 1. O brasileiro era cotado para substituir o russo Nikita Mazepin na Haas, mas a equipe americana surpreendeu nesta quarta-feira ao anunciar o dinamarquês Kevin Magnussen como titular, formando dupla com o alemão Mick Schumacher.

A última vaga no grid da F-1 para a temporada 2022, que começa no dia 20 deste mês, com o GP do Bahrein, era cobiçada por diversos pilotos. O neto do bicampeão mundial Emerson Fittipaldi era o candidato mais natural por ter sido piloto reserva do time americano nos últimos três anos. Ele até disputou duas corridas na reta final da temporada 2020 em substituição ao francês Romain Grosjean, afastado das provas após grave acidente.

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No entanto, surgiram pilotos mais experientes para brigar pela vaga nos últimos anos. O mais surpreendente foi Magnussen, o último a ser alvo dos rumores. Estavam na disputa ainda o italiano Antonio Giovinazzi e o alemão Nico Hülkenberg. O brasileiro, contudo, tinha como desvantagem não apresentar patrocinadores tão poderosos quanto os rivais.

Afinal, a Haas precisa de um novo patrocinador master após ter rompido o contrato com o russo Nikita Mazepin no sábado. No contexto da invasão da Rússia na Ucrânia, a equipe americana decidiu desfazer a parceria com a empresa russa Uralkali, que tem o pai de Nikita, Dmitry, amigo pessoal do presidente Vladimir Putin, como um dos proprietários.

As cores dos últimos carros da Haas eram a bandeira da Rússia, em referência ao patrocinador, que indicou Nikita como titular. Mas tudo mudou no último fim de semana. O time americano encerrou a parceria com a empresa e o piloto na esteira da decisão da F-1 de romper o contrato com o GP da Rússia.

Sem Mazepin, o chefe da Haas, Günther Steiner, escalou Pietro Fittipaldi para a última bateria de testes da pré-temporada da F-1, que começa nesta quinta no Bahrein. A decisão aumentou ainda mais a expectativa sobre a possível efetivação do piloto brasileiro como titular, ao lado de Mick Schumacher.

Mas a vaga no grid não veio. Foi a maior oportunidade de ter novamente um piloto do Brasil no grid desde a saída de Felipe Massa do campeonato, no fim de 2017. Desde então, o País não conta com representantes na pista.

Aos 29 anos, Magnussen vai fazer seu retorno à F-1, após ficar fora na temporada passada. Ele havia perdido sua vaga na Haas justamente para Mazepin. O dinamarquês, que soma 119 corridas no currículo da categoria, correu pela equipe entre 2017 e 2020. A temporada 2022 será a oitava de sua carreira no campeonato.

"Estou muito feliz em dar novamente as boas-vindas a Kevin Magnussen na Haas. Quando estávamos procurando por um piloto que pudesse trazer valor ao time, sem mencionar uma rica experiência, Kevin foi uma decisão direta para nós", disse Steiner, que confirmou a presença do piloto para os testes do Bahrein.

Em sua última temporada na Fórmula 1, o espanhol Fernando Alonso mais uma vez teve de abandonar uma corrida por ser atingido por um outro carro na pista. Neste domingo (21), logo na primeira volta do GP dos Estados Unidos, o piloto da McLaren viu o canadense Lance Stroll o acertar com sua Williams e acabar com seus planos em Austin.

A situação, como a que aconteceu no GP da Bélgica, em Spa-Francorchamps, no final de agosto, fez Alonso terminar o domingo "desapontado" com o nível de pilotagem da Fórmula 1.

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"Eu não estou irritado. Estou desapontado porque já estou aqui nos Estados Unidos há nove dias para uma corrida e depois de 600 metros nessa corrida eles te empurram para fora dela", disse. "É assim que as coisas são, mas é um problema para a FIA resolver, se ela seguir permitindo esse tipo de pilotagem. Eu piloto em um outro campeonato (Mundial de Endurance) com pilotos teoricamente amadores e nunca tive problemas. Temos mais amadores aqui do que em outros campeonatos", afirmou.

As ironias do espanhol continuaram em sua entrevista coletiva logo após abandonar o GP dos Estados Unidos. "Talvez eles façam alguma coisa quando tivermos um grande acidente. Até lá, vamos seguir buscando diversão em um campeonato em que corro contra 34 carros, contra amadores, contra gente de 60 anos e nada acontece. Aqui precisamos de proteção, como em kart de aluguel, para poder bater uns nos outros", encerrou. Durante a corrida, Lace Stroll sofreu uma punição de cinco segundos cumprida em uma parada nos boxes.

Já nas horas seguintes ao fim do GP, os comissários da FIA apresentaram duas desclassificações. O francês Esteban Ocon, da Force India, e o dinamarquês Kevin Magnussen, da Haas, que haviam ambos terminado respectivamente no oitavo e nono lugares, tiveram resultados anulados.

Segundo o diretor-técnico Charlie Whiting, o fluxo de combustível da Force India de Ocon estava acima do nível permitido "pela maior parte da primeira volta" da corrida - o limite é de 100 kg/h. Já o piloto da Haas utilizou mais do que o limite de 105 kg de combustível durante o decorrer da prova.

Com as mudanças, o mexicano Sergio Pérez, da Force India, pulou para o oitavo lugar e o neozalandês Brendon Hartley, da Toro Rosso, e o sueco Marcus Ericsson, da Sauber, entraram na zona de pontuação em nono e 10.º lugares, respectivamente.

Confira como ficou a classificação final do GP dos Estados Unidos:

1.º - Kimi Räikkönen (FIN/Ferrari) - em 1h34min18s643, após 56 voltas

2.º - Max Verstappen (HOL/Red Bull) - a 1s281

3.º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes) - a 2s342

4.º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari) - a 18s222

5.º - Valtteri Bottas (FIN/Mercedes) - a 24s744

6.º - Nico Hülkenberg (ALE/Renault) - a 1min27s210

7.º - Carlos Sainz Jr. (ESP/Renault) - a 1min34s994

8.º - Sergio Pérez (MEX/Force India) - a 1min41s080

9.º - Brendon Hartley (NZL/Toro Rosso) - a 1 volta

10.º - Marcus Ericsson (SUE/Sauber) - a 1 volta

11.º - Stoffel Vandoorne (BEL/McLaren) - a 1 volta

12.º - Pierre Gasly (FRA/Toro Rosso) - a 1 volta

13.º - Sergey Sirotkin (RUS/Williams) - a 1 volta

14.º - Lance Stroll (CAN/Williams) - a 2 voltas

Não completaram a prova:

Fernando Alonso (ESP/McLaren)

Romain Grosjean (FRA/Haas)

Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull)

Charles Leclerc (MON/Sauber)

Esteban Ocon (FRA/Force India)*

Kevin Magnussen (DIN/Haas)*

* Desclassificados pela organização após a corrida

O dinamarquês Kevin Magnussen está de volta ao grid da Fórmula 1. Nesta quarta-feira, ele foi confirmado como um dos pilotos titulares da Renault para a temporada 2016 da categoria. Será seu retorno após um ano como reserva da McLaren em 2015, e ele garante que o período afastado das corridas apenas o deixou mais motivado para provar seu valor.

"Eu espero que possa provar muitos pontos em 2016. Estou extremamente motivado depois de um ano inteiro fora. Eu fiquei do lado de fora das corridas por tantos fins de semana que estou faminto para voltar e provar meu valor", declarou.

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O dinamarquês chegou à Fórmula 1 em 2014, ano em que somou apenas 55 pontos e terminou na 11.ª colocação do Mundial de Pilotos. A McLaren como um todo, no entanto, não foi bem naquele ano, e o outro piloto da equipe, o campeão mundial Jenson Button, foi apenas o oitavo da temporada. Por isso, Magnussen acredita que deveria ter sido mantido como titular no ano passado.

"Eu tive uma temporada em 2014 com a McLaren e senti que fui bem em comparação com o campeão mundial", afirmou Magnussen, demitido pela McLaren no fim do ano passado. "Ser substituído no ano seguinte foi difícil. Eu piloto desde que tinha seis anos, então sentar do lado de fora não fazia parte dos meus planos."

De volta à Fórmula 1 como equipe de fábrica, a Renault conta com a confiança de Magnussen para crescer e se tornar uma das principais da categoria. "A Renault vai brigar pelo campeonato mundial no futuro. Pode ser uma fase de construção, mas eles estão aqui para vencer e é um objetivo que eu compartilho. Não acredito que agora sou parte disso", comemorou.

Novidade no grid da Fórmula 1 em 2016, a Haas poderia ter uma dupla de pilotos diferente da anunciada para a sua temporada de estreia. Foi o que revelou Gene Haas, o chefe da equipe, explicando que iria tentar contratar o dinamarquês Kevin Magnussen caso fracasse na tentativa de persuadir o francês Romain Grosjean a trocar a Lotus pela equipe novata.

Magnussen, de 23 anos, fez a sua temporada de estreia na Fórmula 1 em 2014 pela McLaren, quando terminou o campeonato em 11º lugar, incluindo um pódio no GP da Austrália, mas em 2015 vem sendo apenas o piloto reserva da equipe inglesa. Como o dinamarquês exibiu insatisfação com a sua atual condição, Haas chegou a procurá-lo, mas as negociações não avançaram em razão do acerto com Grosjean.

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"Nós conversamos com Magnussen, que era um candidato muito bom", disse Haas em entrevista ao site oficial da Formula 1. "Ele foi muito bem respeitado pela equipe McLaren. De fato, se Romain tivesse nos recusado, Magnussen seria o escolhido para ser o primeiro piloto", completou.

A McLaren confirmou em meados de outubro que não vai segurar Magnussen para a temporada 2016, mas o dinamarquês segue com o futuro indefinido. Já a Haas contratou o mexicano Esteban Gutierrez para ser o seu segundo piloto no campeonato de estreia na Fórmula 1.

A reestreia de Fernando Alonso pela McLaren está adiada. Nesta terça-feira, a equipe inglesa anunciou, através de um comunicado oficial, que o piloto espanhol ficará fora da prova de abertura da temporada 2015 da Fórmula 1, o GP da Austrália, que será realizado em 15 de março no circuito de Melbourne. Além disso, a McLaren revelou que a sua vaga será ocupada pelo dinamarquês Kevin Magunssen, o seu companheiro de equipe.

Alonso sofreu um forte acidente em 22 de fevereiro, em Barcelona, no último dia da segunda semana de testes da pré-temporada da Fórmula 1. O espanhol sofreu uma concussão em razão da batida e, apesar do próprio piloto e da McLaren garantirem que ele se recupera bem, Alonso não participará da primeira prova de 2015 por precaução, seguindo orientação médica, para evitar o risco de uma nova concussão.

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"Os médicos de Fernando recomendaram-lhe que, na sequência da concussão que sofreu em um acidente nos no Circuito de Barcelona-Catalunha em 22 de fevereiro, por enquanto, ele deve procurar limitar, tanto quanto for possível, quaisquer fatores de risco que poderiam potencialmente resultar em uma nova concussão pouco tempo após a anterior, de modo a minimizar as chances de uma segunda síndrome de impacto, como é procedimento médico normal no tratamento de atletas após concussões", explicou a McLaren em seu comunicado.

"A fim de limitar os fatores de risco, especificamente, os médicos aconselharam que ele não deve competir no iminente GP da Austrália, que acontecerá nos dias 13, 14 e 15 de março. Fernando compreendeu e aceitou esse conselho, e os dois carros da McLaren, portanto, serão conduzido na Austrália pelo companheiro de equipe de Fernando, Jenson Button, e o piloto de testes e reserva Kevin Magnussen", acrescenta a equipe inglesa.

Na semana passada, em uma entrevista em Barcelona, Ron Dennis, o presidente da McLaren, evitou garantir a presença de Alonso no GP da Austrália, mesmo ressaltando que o espanhol estava se recuperando bem, destacando que ele havia ficado de fora dos últimos testes da pré-temporada da Fórmula 1 somente por precaução. E o próprio Alonso divulgou um vídeo em que se declarava "completamente bem".

A McLaren destacou, mais uma vez, que Alonso não está com nenhuma lesão, de acordo com exames realizados pelo piloto. "Eles (os médicos) não veem nenhuma evidência de qualquer lesão e que, portanto, o descrevem como totalmente saudável a partir de perspectivas neurológicas e cardíacas", afirma a equipe.

De acordo com a McLaren, Alonso já se prepara para reestrear pela equipe, pela qual correu em 2007, na segunda etapa da temporada 2015 da Fórmula 1, o GP da Malásia, no dia 29 de março. "Os médicos de Fernando reconhecem que ele se sente em forma e bem, e que ele se considera pronto para correr, e, sendo esse o caso, eles estão confortáveis com o fato de que ele já recomeçou o treinamento físico, com vistas à preparação para o retorno ao cockpit da sua McLaren para GP da Malásia em 27, 28 e 29 de março".

Líder do penúltimo dia da primeira bateria de testes coletivos de pré-temporada da Fórmula 1 de 2014, realizados na semana passada, em Jerez de la Frontera, Kevin Magnussen já começou a mostrar força como novo piloto da McLaren. O jovem dinamarquês de 21 anos, porém, não se ilude com o seu bom desempenho na Espanha e ressalta que precisa "provar" que merece ser um titular da tradicional equipe inglesa na categoria maior do automobilismo mundial.

O novato faz questão de enfatizar que segue "incrivelmente grato pela oportunidade que recebeu" e acredita no seu potencial para se firmar no time de Woking, mas tem a consciência de que estará sob pressão por ocupar um dos cockpit mais desejados pelos pilotos aspirantes a uma vaga no grid da F1.

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"Estou crente de que não há garantias neste mundo, então estou focando agora o trabalho que preciso fazer para justificar o privilégio de ser um piloto de Fórmula 1", disse Magnussen, em entrevista ao site oficial da F1, publicada nesta quarta-feira, na qual lembrou que sua trajetória até a elite do automobilismo não serve para assegurar longevidade na McLaren.

"Sei que todo o trabalho que fiz nas fórmulas juniores era apenas o suficiente para me levar até a porta da Fórmula 1 - e agora estou tendo de começar tudo de novo para provar que eu mereço a oportunidade de ficar aqui. Nas últimas semanas, e nas próximas semanas também, trabalhando em estreita colaboração com todos os caras da McLaren que me deram essa oportunidade, estou determinado a justificar a fé que foi colocada em mim", ressaltou o dinamarquês.

Magnussen fez parte do programa de jovens pilotos da McLaren e conquistou no ano passado o título da F-Renault 3.5, principal categoria da World Series. Em seguida, ele foi confirmado como titular da equipe inglesa em novembro e herdou a vaga aberta pelo mexicano Sergio Pérez, que não teve o seu contrato renovado pela escuderia e depois acertou sua ida para a Force India.

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