Tópicos | Laís Nunes

Dentro de uma chave complicada na disputa dos 62 kg da luta livre feminina dos Jogos de Tóquio, Laís Nunes estreou na madrugada desta terça-feira (3), pelo horário de Brasília (tarde no Japão), com uma derrota por 4 a 1 para a búlgara Taybe Mustafa Yusein, uma das favoritas ao ouro. Apesar do revés, a brasileira ainda não está eliminada, já que pode ganhar o direito de disputar a repescagem caso a algoz chegue à final.

Depois de vencer Laís, Yusein derrotou Bolortuya Khurelkhuu, da Mongólia, nas quartas de final. Por isso, vai enfrentar a japonesa Yukako Kawai nas semifinais, em luta que será disputada na série de confrontos que começa a partir das 6 horas. Se a búlgara conseguir a vitória, a lutadora do Brasil enfrenta Khurelkhuu no duelo da repescagem que levaria a vencedora à disputa do bronze contra Kawai.

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"Tenho expectativa para a repescagem, a minha adversária é forte, foi campeã mundial e recentemente vice-campeã mundial, então acredito que eu consiga ir e a gente tem que estar pronto para tudo", disse Laís após a derrota, lembrando que Yusein foi campeã mundial da categoria em 2018.

As repescagens serão disputadas a partir das 23 horas desta terça, pelo horário brasileiro, com a disputa das medalhas de bronze e do ouro na sequência. Laís Nunes é a única representante do Brasil que restou na disputa das lutas olímpicas, após as eliminações de Aline Silva na luta livre e de Eduard Soghomonyan na greco-romana. Os dois também caíram na primeira fase, mas não conseguiram a repescagem.

Em sua segunda Olimpíada após disputar os Jogos do Rio em 2016, Laís foi quinta colocada do Campeonato Mundial em 2016 e é considerada o grande destaque da modalidade no País. Hoje com 28 anos, ela chama atenção desde cedo, após conquistar medalhas de ouro nas categorias cadete (até 17 anos), júnior (até 20 anos) e sênior (acima de 20) do pan-americano.

A delegação brasileira chegou em Budapeste, na Hungria, onde nesta segunda-feira (16) inicia a batalha pela primeira medalha da luta olímpica brasileira em um Campeonato Mundial. O Brasil terá nove atletas no torneio que se estende até o próximo domingo (22). Junto aos lutadores brasileiros viajaram os técnicos Pedro García (equipe feminina), Ángel Aldama e Daniel “Pirata” Malvino.

A equipe feminina tem Joice Silva, da categoria 59kg; Laís Nunes (63kg); Gilda Oliveira (67kg); e Aline Ferreira (72kg). As mulheres competem apenas na modalidade livre, em que é permitido usar as pernas para aplicar golpes, ao contrário da greco-romana.

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A equipe masculina será composta por Adrian Jaoude, da categoria 84kg, modalidade livre; Juan Bittencourt (96kg, livre); Diego Romanelli (60kg, greco-romana); André Feitosa (66kg, greco-romana); e Antoine Jaoude, autorizado a competir com recursos próprios, na categoria 120kg, livre.

Segundo Roberto Leitão, as garotas têm mais chance de trazer a inédita medalha da luta olímpica para o Brasil. “Além de as mulheres estarem apresentando melhores resultados, a disputa internacional da categoria feminina é recente. Em Olimpíadas, a estreia foi apenas em Atenas, em 2004. Assim, as condições estão mais igualadas, se compararmos à categoria masculina, com países que já têm muita tradição”, analisou. 

Com informações da assessoria

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