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Ex-campeão dos pesados do UFC, o brasileiro Junior Cigano volta ao octógono neste sábado para enfrentar o norte-americano Derrick Lewis na luta principal do UFC Wichita. O rival já provocou dizendo que não encara o atleta catarinense como um adversário duro, mas Cigano tem a resposta pronta. "Ele é meio polêmico, faz parte da carreira dele. Mas quando fala isso, dá uma demonstração clara de que está com medo", avisou, em entrevista ao Estado.

Cigano foi campeão do UFC em novembro de 2011, ao nocautear Cain Velásquez. Pouco mais de um ano depois, perdeu o cinturão para o próprio Cain. Depois iria ter chance novamente contra Cain e contra Stipe Miocic, mas em ambas acabou derrotado e não recuperou o título. Agora vai enfrentar um rival que disputou recentemente o cinturão, mas perdeu para o campeão Daniel Cormier.

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"Estou há muito tempo no esporte, já vivi todo tipo de situação e acho que ele sabe quem vai enfrentar. Sou o cara mais duro da categoria para qualquer atleta, e ele está com medo. A chance dele é no primeiro round, mas a partir daí fica complicado para ele. Ele fala essas coisas pois está tentando mexer no meu emocional, para eu ficar com raiva e cometer erros. Mas não caio nessa", disse.

Por ser um combate entre os pesados, Cigano sabe que qualquer vacilo é fatal, pois os lutadores têm alto poder de nocaute. "A expectativa está grande. É um luta de grandes proporções em todos os sentidos. Vou enfrentar um adversário duríssimo, com bastante poder de nocaute. Então, preciso manter o foco para ter uma boa performance."

Natural de Caçador, em Santa Catarina, Cigano estreou no UFC em 2008 com vitória sobre Fabrício Werdum. Teve uma ascensão rápida e, após oito vitórias seguidas, foi campeão. Após perder o título, não conseguiu manter a mesma regularidade, com vitórias e derrotas, e ainda teve uma acusação de doping - mais tarde acabou inocentado.

Agora, após dois resultados positivos seguidos, ele mira o topo. "O Cigano do passado está no passado. O Cigano do futuro é o que eu decidi fazer. Eu passei por situações diversas, foram até necessárias, faz parte da experiência, de entender melhor a si mesmo. Aprendi muita coisa e acredito que sou um atleta melhor, mais focado, que sabe se cuidar. Vejo de forma positiva", comentou.

O brasileiro garante que está em boa forma para a luta que pode colocá-lo no caminho de disputar o cinturão mais uma vez. Ele espera que os treinamentos que fez antes do UFC Wichita deem certo e ele consiga mais uma vez mostrar seu poder em cima do octógono para ter chances de desafiar Daniel Cormier no futuro.

"Estou super bem. Já tenho experiência muito grande, pois com o tempo vamos sabendo administrar melhor as emoções. A questão física também está boa. Espero ter a vitória no sábado e depois disso vou continuar lutando. O nocaute é consequência de bons golpes e lutar pelo cinturão é consequência de boas lutas. Em algum momento isso vai acontecer, é automático", afirmou.

Lewis Hamilton e Sebastian Vettel sobraram no treino classificatório para o Grande Prêmio da Malásia, neste sábado, em Sepang. O britânico e o alemão conseguiram colocar mais de meio segundo de vantagem sobre todos os demais, inclusive seus próprios companheiros de equipe, para disputar a pole position na casa dos centésimos. Melhor para o piloto da Mercedes, que vai largar na frente pela segunda vez na temporada 2014 da Fórmula 1.

O treino foi atrasado em cerca de 50 minutos por conta das chuvas torrenciais que caíram sobre Sepang. Ainda no Q1 (primeira etapa do treino), a sessão foi paralisada depois que sueco Ericsson, da Caterham, bateu forte no muro. Durante o Q2, outro incidente, desta vez com a suspensão do carro de Fernando Alonso, voltou a interromper o treino, que acabou mais de 1h depois do previsto.

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Melhor carro desse início de temporada, a Mercedes voltou a andar mais rápido que os demais. Assim como já havia sido na Austrália, Hamilton cravou a pole, com 1min59s431. Mostrando que não depende apenas de um bom carro, mas que é um excepcional piloto, Sebastian Vettel, com a Red Bull, andou muito perto, mas falhou na hora H.

Antes de iniciar a última volta, Vettel desacelerou para deixar Fernando Alonso abrir uma distância maior à sua frente, mas perdeu tempo demais e não conseguiu abrir a volta antes do cronômetro zerar. Assim, perdeu a chance de mais uma tentativa, completando o treino com a melhor volta em 1min59s486.

Os demais vieram longe. A segunda fila terá Nico Rosberg, vencedor na Austrália com a Mercedes, que cravou 2min00s050 na sua volta mais rápida, largando ao lado de Fernando Alonso, da Ferrari, com 2min00s175. Também longe deles, a mais de um segundo do pole, aparece o australiano Daniel Riccardo no outro carro da Red Bull.

Felipe Massa acabou prejudicado pelo erro de estratégia da Williams, que resolveu testar o pneu intermediário no Q2, sem sucesso, e deixou o brasileiro fora dos 10 primeiros, na 13.ª colocação. Seu companheiro de equipe, o finlandês Valtteri Bottas, também foi mal e sai no 15.º lugar do grid. A largada está prevista para as 5h deste domingo, pelo horário de Brasília.

Confira o grid de largada do GP da Malásia:

1º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), 1min59s431

2º - Sebastian Vettel (ALE/Red Bull), 1min59s486

3º - Nico Rosberg (ALE/Mercedes), 2min00s050

4º - Fernando Alonso (ESP/Ferrari), 2min00s175

5º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), 2min00s541

6º - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), 2min01s218

7º - Nico Hülkenberg (ALE/Force India), 2min01s712

8º - Kevin Magnussen (DIN/McLaren), 2min02s213

9º - Jean-Eric Vergne (FRA/Toro Rosso), 2min03s078

10º - Jenson Button (ING/McLaren), 2min04s053

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11º - Danill Kvyat (RUS/Toro Rosso), 2min02s351

12º - Esteban Gutierrez (MEX/Sauber), 2min02s369

13º - Felipe Massa (BRA/Williams), 2min02s460

14º - Sergio Perez (MEX/Force India), 2min02s511

15º - Valtteri Bottas (FIN/Williams), 2min02s756

16º - Romain Grosjean (FRA/Lotus), 2min02s885

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17º - Pastor Maldonado (VEN/Lotus), 2min02s074

18º - Adrian Sutil (ALE/Sauber), 2min02s131

19º - Jules Bianchi (FRA/Marussia), 2min02s702

20º - Kamui Kobayashi (JAP/Caterham), 2min03s595

21º - Max Chilton (ING/Marussia), 2min04s388

22º - Marcus Ericsson (SUE/Caterham), 2min04s407

A dupla francesa Daft Punk, os rappers de Seattle Macklemore e Ryan Lewis e a jovem neozelandesa Lorde triunfaram no domingo (26) na cerimônia de entrega dos prêmios Grammy, a maior festa da música nos Estados Unidos, palco neste ano de um histórico casamento coletivo.

Daft Punk venceu como Álbum do Ano por "Random Access Memories" e Single do Ano pela música "Get Lucky" - junto ao rapper Pharrell Williams -, além de Melhor Álbum de música eletrônica e Melhor Performance pop de duo ou dupla.

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A dupla, que não fez declarações, subiu ao palco vestida de branco e com capacetes de astronautas, enquanto seu compositor Paul Williams tomava a palavra.

"Acabo de receber uma mensagem dos robôs. Eles querem que diga que (...) estes casamentos e 'Same Love' foram fantásticos", disse, referindo-se aos 33 casais homossexuais e heterossexuais que acabavam de se casar no Staples Center de Los Angeles, com a música pró-gay "Same Love" como pano de fundo.

"Same Love", de Macklemore e Ryan Lewis, que perderam o prêmio de Canção do Ano para "Royals", de Lorde, se converteu de forma meteórica desde o ano passado no hino gay, título que ninguém pensou que jamais seria concedido a uma música de rap.

Durante a cerimônia, a dupla cantou "Same Love" junto com Madonna para celebrar o casamento homossexual, legalizado no ano passado na Califórnia, enquanto os casais trocavam alianças em um altar com luzes de neon, no que certamente será uma das cenas mais memoráveis dos últimos anos nos prêmios Grammy.

Macklemore e Lewis levaram o prêmio de Artista Revelação, além do de Melhor Álbum de rap, Melhor Canção de rap e Melhor Performance de Rap pelo disco "The Heist" e pela música "Thrift Shop".

"Quero agradecer aos fãs que nos trouxeram a este palco", declarou Ben Haggerty, verdadeiro nome de Macklemore. "Antes que estivéssemos nos meios de comunicação, antes que falassem de nós e que houvesse uma história, estavam nossos fãs".

Já Lorde, a jovem de 17 anos convertida em nova estrela do mundo do espetáculo, ficou com os troféus de Canção do Ano e Melhor apresentação pop solo pelo hit "Royals", que invadiu as paradas de sucesso no ano passado.

"Obrigada a todos por permitir que esta música explodisse", declarou, dando o crédito de seu sucesso ao compositor Joel Little: "Provavelmente eu não estaria aqui se Joel não estivesse aqui".

Ex-Beatle, Led Zeppelin, Adele e Gipsy Kings

Na 56ª cerimônia dos prêmios Grammy também saíram vencedores o havaiano Bruno Mars, o ex-Beatle Paul McCartney, a estrela do R&B Rihanna e a realeza do hip hop, Jay Z e sua esposa Beyonce, que fizeram uma interpretação sexy da música "Drunk in Love".

McCartney interpretou uma nova canção, "Queenie Eye", acompanhado na bateria pelo também ex-Beatle Ringo Starr, fazendo Yoko Ono, a viúva de seu antigo companheiro John Lennon, dançar.

Também foi poderosa a apresentação de "Darkhouse", de Katy Perry, que no tapete vermelho já havia se destacado com um vestido branco de Valentino, com notas musicais na saia.

Robin Thicke e a histórica banda Chicago interpretaram "Blurred Lines", a música que se tornou famosa graças ao comentado "twerking" com Miley Cyrus em agosto do ano passado.

A justiça também parece ter sido feita com Led Zeppelin, que só havia ganhado um Grammy por sua trajetória e que agora levou o prêmio de Melhor Álbum de rock por "Celebration Day", que documenta uma histórica reunião em 2007.

A britânica Adele obteve o Grammy de Melhor Canção para mídia visual por "Skyfall", depois de levar seis prêmios há dois anos. Os Gipsy Kings, o grupo francês de flamenco com raízes ciganas espanholas, e o tradicional coro sul-africano Ladysmith Black Mambazo, dividiram o Grammy de Melhor Álbul do gênero "world music".

Trio Corrente leva prêmio

O grupo brasileiro Trio Corrente, integrado por Fabio Torres, Paulo Pauleli e Edu Ribeiro, levou o Grammy de Melhor Álbum de jazz latino por "Song For Maura", gravado em parceria com o saxofonista cubano Paquito D'Rivera.

Já o porto-riquenho Draco Rosa levou o Grammy de Melhor Álbum pop latino por "Vida", enquanto a banda de hispânicos-americanos La Santa Cecilia venceu na categoria de Melhor Álbum Latino de rock/urbano/alternativo por "Treinta días".

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