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A situação não está fácil para ninguém e até os globais estão precisando apelar para os 'bicos' para fechar as contas no fim do mês. O ator Ronnie Marruda, que ficou conhecido pelo personagem Cigano, da novela Senhora do Destino, está fora da televisão há algum tempo. Se conseguir novos papéis, ele tem vendido bolo e frango assado para sustentar a família.

Aos 64 anos, Marruda conta com um currículo extenso nas artes cênicas. Ele já atuou em mais de 15 trabalhos na TV e é um dos criadores da peça Zé com a mão na porta. Sua última participação em novelas foi em Verão 90. Em entrevista ao Extra, ele falou sobre sua atividade secundária de vendedor: "Tem conta pra pagar e elas chegam todo mês. O dinheiro das vendas é pouco, muito apertado, mas não posso ficar a mercê de convites para trabalhar como ator. Por enquanto, só estou com vendas. Eventualmente, é que pinta um trabalho com dublagem". 

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Ronnie faz os bolos junto com sua esposa e sai para vender durante a semana, em uma barraquinha no Jardim Botânico. Aos domingos, as vendas são de frango assado, na varanda de sua casa, no Horto, Rio De Janeiro. O ator-vendedor não se incomoda de ter que 'se virar', e com um convite para fazer cinema em 2020, garante que vai continuar se dedicando às vendas. "Se tiver tempo para continuar vendendo os bolos, eu continuo. Já tenho uma clientela e a ideia é expandir esse negócio. As vendas de bolos e frangos se tornaram uma atividade secundária, inclusive a do bolo foi muito útil e me ajudou, principalmente, a fazer contatos. Sou um artista que, porém, estou vendedor". 

 

Júnior Cigano sonha em se tornar dono de dois cinturões: o primeiro seria o dos pesos pesados no UFC (categoria até 120,2kg). Terceiro no ranking, o brasileiro irá lutar contra o camaronês Francis Ngannou, segundo, na madrugada deste sábado (29) para domingo (30) visando se credenciar para enfrentar o campeão - que pode ser Daniel Cormier, atual dono do cinturão, ou Stipe Miocic. Os dois se enfrentam no dia 17 de agosto.

O segundo cinturão que Cigano quer ter é um do boxe, luta na qual mira enfrentar um dos campeões atuais: Tyson Fury, Deontay Wilder ou Andy Ruiz Jr. Nesta entrevista ao Estado, o brasileiro comenta sobre a luta contra Ngannou, responde as provocações do próximo adversário, faz uma aposta para Cormier x Miocic e conta sobre seus planos para o futuro, seja em qual modalidade for.

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Qual sua estratégia para a luta?

A minha estratégia, como sempre, é buscar o nocaute. Impor o meu jogo ali durante a luta e buscar o nocaute o tempo todo. O Ngannou é um cara perigoso, tem bastante poder de nocaute e vai vir para nocautear também, o que vai tornar a luta ainda mais interessante para os fãs. Mas estou me sentindo bastante confiante para esta luta, acredito que nas habilidades de boxe eu tenho bastante vantagem.

Você espera que a luta dure quantos rounds?

Acho que a luta tem potencial para acabar no primeiro round. Mas eu tenho uma capacidade de me manter constante ali durante a luta toda. Eu vou buscar esse nocaute e eu sei que em algum momento ele vai acontecer.

Nesta semana, o Ngannou afirmou que pretende lutar boxe no futuro. Você tem alguma estratégia específica para o momento da trocação na luta?

Acho que a sorte dele é essa, ele é muito forte e realmente tem muito poder de nocaute. Mas as habilidades dele no boxe são limitadas, porque o boxe não é só bater forte. Ele se movimenta pouco, se posiciona pouco, é bem limitado nisso e é esse lado que eu vou tentar explorar no sábado à noite. Se tudo correr como tem sido falado e como ele mesmo tem colocado, vai ser uma grande luta de trocação para todos e sem sombra de dúvida vai acabar em nocaute.

A luta deveria acontecer na próxima semana, mas foi adiantada por causa de lesão do Tyron Woodley, que iria lutar neste evento. Isto te atrapalhou em alguma coisa?

Na verdade, não. Uma semana é pouco tempo, não faz uma grande diferença no nosso treinamento. Eu posso falar por mim, que mantive uma boa preparação, me senti bem. Estou pronto para ir lá e colocar 100% de mim na luta.

Antes da luta, o Ngannou colocou em dúvida a sua faixa-preta no jiu-jítsu. O que você diria para ele sobre esse assunto?

Na minha opinião, ele foi bastante infeliz nesse comentário. Eu não ligo para o que os meus oponentes falam, já falaram muita besteira e continuam falando. Ele estava tranquilo, mas aí saiu com essa aí. Na minha opinião alguém mandou ele falar porque não é uma coisa que saia dele, até porque ele não tem gabarito nenhum para falar de jiu-jítsu, então por que eu deveria dizer alguma coisa? Agora, achei um desrespeito principalmente com o meu mestre, que me deu a faixa preta. Mas, como eu disse, isso não me afeta em nada.

Hoje, você é o terceiro no ranking dos pesados e o Ngannou é o segundo. Você espera uma luta pelo cinturão se vencê-lo?

Acredito que sim, até porque não teria para onde ir. O vencedor desse nosso confronto vai lutar pelo cinturão e é o que faz tudo ser ainda mais empolgante. É o meu principal objetivo, sem sombra de dúvida, ser o campeão novamente, mas eu também não estou com pressa para que isso aconteça. Não quero que as coisas aconteçam de qualquer jeito. Se tudo correr bem, eu vou conseguir uma vitória agora sobre o Ngannou e vou lutar com quem vencer entre o Cormier e o Miocic. Se eles marcarem logo, ótimo, vamos lutar pelo cinturão, se demorar demais, que marque outra luta porque a minha intenção é me manter ativo.

Você tem alguma aposta de quem vence a luta entre o Cormier e o Miocic?

Acredito que dessa vez o Miocic vai vir um pouco mais consciente das habilidades do Cormier e vai conseguir se impor. Meu palpite é o que o Miocic vai vencer a luta por nocaute técnico no terceiro round.

Tem mais alguém na categoria que você gostaria de enfrentar, além do Ngannou, do Cormier e do Miocic?

Ninguém específico. Eu quero enfrentar os melhores, independente de quem for o meu oponente eu vou estar preparado. Esse negócio de fechar a luta é com o UFC, que eles entendem melhor.

O Brasil, hoje, não tem nenhum homem como dono de cinturão, apenas mulheres. Você acha que pode iniciar uma boa fase dos homens brasileiros no UFC?

Ah, com certeza, não tenho dúvidas de que isso vai acontecer. Aliás, na próxima semana já temos a possibilidade do Marreta se tornar o campeão dos meio-pesados, mas, por outro lado, as mulheres também estão fazendo um excelente trabalho, a Amanda (Nunes) e a (Jéssica) Andrade estão tendo ótimas performances. A gente está bem de campeão.

Se você conseguir o cinturão, quais serão os seus próximos passos na carreira?

Sinceramente, o que mais tem passado na minha cabeça é que eu vou recuperar o cinturão e vou lutar com um campeão de boxe da atualidade, o Tyson Fury, o Deontay Wilder, ou mesmo o Andy Ruiz. Eu quero buscar esse desafio e acredito que o primeiro passo é recuperar o cinturão dos pesados, isso acontecendo eu desafio eles e vou na busca desses dois cinturões.

Por quê?

Eu sou um cara do boxe, sou um boxeador. E, assim, confio plenamente nas minhas habilidades no boxe. Se eu me dedicar só ao boxe, sem sombra de dúvida a minha performance vai ser muito elevada. Tenho certeza que eu posso fazer frente a todos eles que estão aí, o Tyson Fury que é o número 1 dos pesos-pesados do boxe hoje, está sem cinturão mas é o número 1, Deontay Wilder que é o campeão da WBC e o Andy Ruiz que é o dono dos outros cinturões. Qualquer um deles eu acho que seria um grande desafio.

Você tentou fazer isso no passado?

Um tempo atrás, quando eu fui campeão, desafiei o Wladimir Klitschko para uma luta de boxe. Mas eu não tinha tanto poder de promoção, então não me deram atenção. Acho que isso vai mudar agora, principalmente porque tanto o Deontay Wilder quanto o Tyson Fury são caras que não negam lutas. Acho que vou conseguir uma grande luta que todos gostariam de ver. Vou ser campeão do UFC e essa vai ser uma superluta contra um campeão do boxe.

Ex-campeão dos pesados do UFC, o brasileiro Junior Cigano volta ao octógono neste sábado para enfrentar o norte-americano Derrick Lewis na luta principal do UFC Wichita. O rival já provocou dizendo que não encara o atleta catarinense como um adversário duro, mas Cigano tem a resposta pronta. "Ele é meio polêmico, faz parte da carreira dele. Mas quando fala isso, dá uma demonstração clara de que está com medo", avisou, em entrevista ao Estado.

Cigano foi campeão do UFC em novembro de 2011, ao nocautear Cain Velásquez. Pouco mais de um ano depois, perdeu o cinturão para o próprio Cain. Depois iria ter chance novamente contra Cain e contra Stipe Miocic, mas em ambas acabou derrotado e não recuperou o título. Agora vai enfrentar um rival que disputou recentemente o cinturão, mas perdeu para o campeão Daniel Cormier.

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"Estou há muito tempo no esporte, já vivi todo tipo de situação e acho que ele sabe quem vai enfrentar. Sou o cara mais duro da categoria para qualquer atleta, e ele está com medo. A chance dele é no primeiro round, mas a partir daí fica complicado para ele. Ele fala essas coisas pois está tentando mexer no meu emocional, para eu ficar com raiva e cometer erros. Mas não caio nessa", disse.

Por ser um combate entre os pesados, Cigano sabe que qualquer vacilo é fatal, pois os lutadores têm alto poder de nocaute. "A expectativa está grande. É um luta de grandes proporções em todos os sentidos. Vou enfrentar um adversário duríssimo, com bastante poder de nocaute. Então, preciso manter o foco para ter uma boa performance."

Natural de Caçador, em Santa Catarina, Cigano estreou no UFC em 2008 com vitória sobre Fabrício Werdum. Teve uma ascensão rápida e, após oito vitórias seguidas, foi campeão. Após perder o título, não conseguiu manter a mesma regularidade, com vitórias e derrotas, e ainda teve uma acusação de doping - mais tarde acabou inocentado.

Agora, após dois resultados positivos seguidos, ele mira o topo. "O Cigano do passado está no passado. O Cigano do futuro é o que eu decidi fazer. Eu passei por situações diversas, foram até necessárias, faz parte da experiência, de entender melhor a si mesmo. Aprendi muita coisa e acredito que sou um atleta melhor, mais focado, que sabe se cuidar. Vejo de forma positiva", comentou.

O brasileiro garante que está em boa forma para a luta que pode colocá-lo no caminho de disputar o cinturão mais uma vez. Ele espera que os treinamentos que fez antes do UFC Wichita deem certo e ele consiga mais uma vez mostrar seu poder em cima do octógono para ter chances de desafiar Daniel Cormier no futuro.

"Estou super bem. Já tenho experiência muito grande, pois com o tempo vamos sabendo administrar melhor as emoções. A questão física também está boa. Espero ter a vitória no sábado e depois disso vou continuar lutando. O nocaute é consequência de bons golpes e lutar pelo cinturão é consequência de boas lutas. Em algum momento isso vai acontecer, é automático", afirmou.

O violonista flamenco e cigano Manitas de Plata morreu aos 93 anos na madrugada de quarta-feira em uma casa de repouso no sul da França, anunciou nesta quinta-feira sua filha Françoise.

Manitas de Plata, o maior vendedor de discos da história na França, popularizou a música cigana e flamenca no mundo inteiro. Falido, deu entrada em agosto em uma casa de repouso onde faleceu rodeado por sua família, segundo sua filha.

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Manitas, cujo nome verdadeiro era Ricardo Baliardo, nasceu em agosto de 1921 na caravana de sua família em Sète, onde vivia uma grande comunidade cigana. Seu pai era um negociante de cavalos.

Aos nove anos, aprendeu a tocar violão sem saber ler uma nota sequer, incentivado por seu tio.

Logo cedo, o jovem cigano, que se apresentava em cafés na Côte d'Azur, começou a frequentar o poeta Jean Cocteau, os pintores Pablo Picasso e Salvador Dali e a atriz Brigitte Bardot.

O fotógrafo Lucien Clergue o recomendou a produtores americanos que o convenceram a se apresentar em Nova York, no Carnegie Hall.

Manitas de Plata dedicou sua fama e dinheiro a preservar sua "tribo". Até 80 pessoas eram sustentadas por ele: mulheres, crianças, tios, sobrinhos... Até não sobrar nada no final de sua vida.

O artista, que chegou a ser considerado como o mais famoso artista europeu no mundo, deixa uma enorme obra com mais de 80 discos gravados e 93 milhões de álbuns vendidos em todo o mundo.

O novo game “UFC” da EA Sports está causando alvoroço entre os lutadores e amantes da modalidade. O jogo só será lançado em 2014, entretanto, algumas batalhas entre os lutadores estão sendo antecipadas. A capa do game estampará a imagem de dois campeões mundiais. Um já foi definido será o campeão dos meio-pesados, Jon Jones. A outra metade da capa ainda está sob votações.  

Dois brasileiros estão na disputa para estrelar a capa do novo “UFC”, José Alto e Cigano. A primeira eliminatória se encerra no dia 11 de novembro. Nessa fase José Aldo entra na disputa contra o ex-campeão peso-leve Ben Henderson e Junior Cigano mede forças na popularidade contra Chael Sonnen. Para votar, basta acessar o Site Oficial do UFC

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Depois da derrota para o americano Cain Velasquez, no UFC 166, Junior Cigano foi suspenso por tempo indeterminado pela Comissão Atlética do Texas. O brasileiro irá precisar de um laudo de otorrinolaringologista para pedir a liberação e retornar aos treinamentos.

O brasileiro não teve qualquer tipo de lesão, apesar de estar com o rosto totalmente desfigurado, que deverá melhorar dentro de 10 dias, segundo orientações do seu médico. O campeão Velasquez também recebeu uma suspensão médica e só poderá voltar a treinar no dia 18 de abril, após suspeita de fratura na mandíbula.

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Além de Cigano, outros lutadores do UFC 166 também sofreram com o mesmo tipo de suspensão médica, como por exemplo, Shawn Jordan, que foi nocauteado por Gabriel Napão, e Tim Boetsch, que precisará de um laudo de um oftalmologista, já que foi atingido por duas vezes no olho na vitória sobre C.B.Dollaway.

Cain Velásquez venceu o último capítulo da trilogia com Júnior Cigano dos Santos e manteve o cinturão da divisão dos pesados do Ultimate. A vitória do norte-americano de ascendência mexicana aconteceu na noite deste sábado, por nocaute técnico, no quinto round da luta principal do UFC 166, realizado em Houston (EUA).

Logo após o término do embate, Dana White, o presidente da organização, afirmou que o que mais faz sentido é colocar o gaúcho Fabrício Werdum como próximo desafiante ao título da categoria.

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O brasileiro, assim como no segundo combate entre os dois, foi amplamente dominado, enquanto Velásquez foi perfeito na estratégia de não dar espaço ao adversário, conseguindo impor um ritmo frenético de luta desde o início, quando conseguiu aplicar uma queda.

Cigano se levantou rapidamente e aparentava que faria uma luta agressiva, mas não foi o que aconteceu. Júnior era pressionado contra a grade a todo momento, sofria muitos golpes e não seguia a orientação de sua equipe de fugir das paredes da jaula quando tinha a chance.

No terceiro assalto, Velásquez quase nocauteou o desafiante. O campeão foi para cima e só não venceu naquele momento porque o árbitro Herb Dean permitiu que o brasileiro continuasse lutando. Porém, tudo se acabou para Júnior no último assalto, depois de encaixar uma guilhotina no oponente.

Para se livrar do golpe, Velásquez se atirou por baixo do brasileiro, que caiu de cabeça no tablado em virtude desse movimento. Atordoado por causa do impacto, Cigano ficou na posição de quatro apoios e só esperou o rival golpeá-lo um pouco até que Herb Dean interferisse. Com o triunfo por nocaute técnico, o campeão defendeu com sucesso seu cinturão da divisão até 120,2 Kg, a mais pesada do UFC, pela segunda vez.

Confira os resultados do card principal:

Daniel Cormier venceu Roy Nelson por decisão unânime dos juizes.

Gilbert Melendez venceu Diego Sanchez por decisão unânime dos juízes.

Gabriel Gonzaga venceu Shawn Jordan por nocaute no primeiro round.

John Dodson venceu Darrell Montague por nocaute no primeiro round.

O brasileiro Junior Cigano derrotou o norte-americano Frank Mir na madrugada deste domingo (27/5), no UFC 146, realizado no MGM Grand, em Las Vegas, Estados Unidos. A vitória foi obtida por nocaute aos 3m04s do segundo round. Com isso, o brasileiro manteve o cinturão dos pesos-pesados.  

A luta começou com Mir tentando levar Cigano para o chão. O brasileiro aplicou alguns jabs, acertando o rosto do americano, mas sem muita potência. Cigano manteve a variação de golpes entre o corpo e o rosto, impedindo Mir de saber onde seria feito o ataque seguinte. No finalzinho do primeiro round, Cigano acertou um direto de direita, que fez o americano sentir.

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Cigano voltou mais confiante no segundo round. Mir chegou a cair no chão, mas conseguiu se levantar. Contudo, na sequência, Cigano acertou dois bons golpes, que levaram a queda novamente o americano e determinando a vitória do brasileiro.  

A organização do Ultimate Fighting Championship (UFC), maior liga de MMA do mundo, anunciou o dia e o adversário de Junior Cigano no primeiro combate em defesa do cinturão dos pesos-pesados. O brasileiro conquistou o título diante do americano Cain Velasquez, no mês de novembro do ano passado, e terá pela frente o holandês Alistair Overeem, no próximo dia 26 de maio.

O confronto será a luta principal do UFC 146, que será realizado na MGM Grand Garden Arena, em Las Vegas.

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