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A organização da Maratona de São Paulo anunciou neste sábado que a prova, que seria realizada no começo de abril, foi transferida para o segundo semestre. A nova data do evento está sendo discutida junto a Secretaria de Esportes e Lazer da capital paulista e será anunciada na próxima terça-feira.

A medida de adiar o evento cumpre a determinação do prefeito em exercício, Eduardo Tuma, a pedido do prefeito Bruno Covas (PSDB), de suspender eventos promovidos pelo poder público com aglomeração de pessoas na cidade de São Paulo por tempo indeterminado em razão da pandemia do novo coronavírus.

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A decisão também considera a restrição imposta pelo governador de São Paulo, João Dória, a partir deste sábado, de suspender eventos promovidos pelo Estado com mais de 500 pessoas, e as recomendações dos órgãos públicos de saúde para conter o avanço do Covid-19.

"Esse cuidado acontece em razão da prova envolver diversas áreas da cidade, contar com uma expo aberta ao público e a participação de atletas de vários países que visitariam o Brasil", explicou, por meio de nota, a organização da Maratona de São Paulo. Na sexta-feira, as inscrições de novos participantes já haviam sido suspensas.

Torneios esportivos, jogos, campeonatos e outras atividades dos centros esportivos da Prefeitura de São Paulo também serão interrompidos por tempo indeterminado, cancelando inclusive atividades já programadas.

Os corredores quenianos voltaram a dominar a Maratona de São Paulo, neste domingo. Na prova masculina, Paul Kimutai cruzou a linha de chegada na frente, enquanto Alice Kibor foi a primeira colocada no feminino. Giovani dos Santos foi o brasileiro mais bem colocado na prova, ao terminar em segundo lugar.

Paul Kimutai chegou na frente, com o tempo de 2h17min14s. Giovani veio logo atrás, com 2h17min23s, marca acima das 2h14min41s que obteve na Maratona de Milão, no início do mês. Foi seu recorde pessoal.

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Em São Paulo, Giovani tentava mais uma vez melhorar seu tempo para disputar os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Para tanto, precisava correr abaixo da marca de 2h11min, que é o que seus concorrentes conseguiram fazer nos últimos meses.

Pelas regras da Olimpíada, cada país só pode inscrever três maratonistas por prova. Os melhores tempos do Brasil pertencem a Marilson Gomes dos Santos (2h11min00s) e Paulo Roberto de Paula (2h11min02). Além deles, Solonei Rocha da Silva está garantido por ter se destacado no Mundial de Atletismo do ano passado.

Com o resultado deste domingo, Giovani praticamente deu adeus as suas chances de competir no Rio-2016, porque só valem como marcas para a Olimpíada os resultados obtidos até o início do próximo mês.

FEMININO - A queniana Alice Kibor venceu a prova com o tempo de 2h35min56s. A melhor brasileiro na disputa foi Marizete dos Santos, que chegou em quarto lugar, com 2h51min55s. Pela terceira vez consecutiva, o Quênia levou a melhor na prova feminina. No masculino, já são quatro conquistas seguidas.

A capital paulista foi palco, neste domingo, da 21ª edição da Maratona Internacional de São Paulo, que reuniu cerca de 20 mil pessoas na cidade. Na principal prova do evento, o queniano Asbel Quipsang venceu pela primeira vez a prova masculina, com o tempo de 2h15min15s.

O brasileiro Vagner da Silva Noronha surpreendeu ao obter a segunda colocação, com 2h20min14s. O também queniano Samuel Kiptum chegou na terceira posição, marcando 2h21min04s,

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Já na prova feminina, a Maratona completou o quinto ano sem vitória de uma representante do Brasil. Melhor para a também queniana Caroline Rotich, vencedora da prova feminina, com o tempo de 2h35min51s. Foi o sexto título do Quênia no feminino nos 21 anos da maratona paulista. Rumokol Chepkanan, também do Quênia, ficou em segundo, após vencer a corrida em 2012 e 2014. E sua compatriota Jane Jelagat Seurey chegou na terceira posição.

A largada da maratona foi em frente ao Obelisco do Parque do Ibirapuera. Os trechos da Ciclofaixa de Lazer Sul/Oeste tiveram funcionamento suspenso neste domingo, que também trouxe algumas das principais avenidas da cidade bloqueadas pela Companhia de Engenharia e Tráfego (CET).

O corredor brasileiro Solonei Rocha da Silva interrompeu o domínio queniano da prova masculina da Maratona de São Paulo ao vencer a disputa, realizada neste domingo (17) na capital paulista, com o tempo de 2h12min25. Assim, encerrou um jejum de três anos dos atletas do País na versão para homens da corrida.

"Foi um período curto de preparação para a maratona, mas eu consegui", disse Solonei, após a prova, em entrevista à TV Globo. "Tenho muito orgulho de dizer que fui um coletor de lixo e hoje sou maratonista", completou o atleta brasileiro.

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Solonei venceu no ano passado a maratona dos Jogos Pan-Americanos, em Guadalajara, mas não conseguiu obter índice para a Olimpíada de Londres. O seu triunfo foi o oitavo de um atleta brasileiro na Maratona de São Paulo, que tem os quenianos como maiores vencedores - nove.

O brasileiro foi seguido pelos quenianos Hillary Kimaiyo, que ficou na segunda colocação, e Katui Kipkemoi, que terminou em terceiro e precisou receber atendimento médico após completar a Maratona de São Paulo. O etíope Wegayehu Tefera ficou na quarta colocação e o brasileiro Valdir de Oliveira foi o quinto.

Se Solonei interrompeu o domínio queniano na prova masculina, a versão feminina da Maratona de São Paulo foi vencida por uma atleta do país africano. Rumokol Chepkanan quebrou em quase 5 minutos o recorde da prova e ganhou com o tempo de 2h31min31s. A marca anterior era da vencedora de 2011, a marroquina Samira Raif, com 2h36min46.

Chepkanan foi vice-campeã da Maratona de São Paulo no ano passado e dessa vez venceu ao superar a etíope Adugnana Dibaba, que terminou na segunda colocação, seguida pela queniana Nancy Kiprop, campeã da última edição da Volta da Pampulha. Em quinto lugar, Marily dos Santos foi a melhor brasileira nesta edição da prova na capital paulista.

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