Tópicos | Marcos Barreto

Os jovens queimados durante um motim na unidade da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) do Cabo de Santo Agostinho seguem em estado grave no Hospital da Restauração (HR). O quadro mais crítico é o do adolescente de 18 anos, que teve 35% do corpo queimado e inalou bastante fumaça no momento do tumulto. O jovem segue respirando com ajuda de aparelhos e o risco de perder a vida ainda é alto.

“O problema não é só a queimadura, mas a quantidade inalada de gás tóxico, porque isso começa a causar insuficiências. Quando foram resgatados, todos eles estavam quase sem consciência”, detalhou o chefe do setor de queimados do HR, Marcos Barreto. De acordo com o médico, todos sofreram queimaduras de segundo e terceiro graus, principalmente nas faces, membros superiores e nas costas. A situação dos quatro ainda é de risco. 

##RECOMENDA##

Um dos menores, de 17 anos, apresentou novos problemas nesta quarta (16) e está com a possibilidade de ser deslocado à Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). O outro menor, também 17, teve 15% e está estável, assim como o socioeducando de 19 anos que, apesar de 30% do corpo queimado, não apresenta agravantes. 

De acordo com o médico Marcos Barreto, a gravidade do caso se deu porque as chamas foram ateadas dentro da cela onde estavam os quatro jovens. “O lugar era muito pequeno, eles inalaram muita fumaça e soubemos que eles se amontoaram para se protegerem do fogo, por isso as queimaduras na parte dorsal”, explicou Barreto. 

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando