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Os candidatos que passaram pelo  XXXII Exame da Ordem Unificado da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), neste domingo (13), encontraram provas com grau de dificuldade elevado, segundo muitos dos professores que analisaram as questões do exame. No entanto, no que diz respeito à prova de direito penal e processo, o nível parece ter sido um pouco mais tranquilo para os bacharéis de Direito. De acordo com o professor Mário Melo, nesta disciplina, o grau de dificuldade apresentado foi “mediano”.

De acordo com Mário, a prova de penal e processo foi "contextualizada" e seguiu o “estilo da FGV”, Fundação Getúlio Vargas, organizadora do exame. O docente assinalou que as questões encontradas pelos candidatos estavam bem “extensas”, no entanto, avaliou como “mediano” o grau de dificuldade do exame. “(Estava) bem acessível aos alunos que estudaram”, disse.

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Em direito penal e processo, os inscritos no exame da ordem encontraram questões sobre diversos temas como lei de execução penal, exceção de coisa julgada, competência por conexão e continência, prevalência da jurisdição de maior graduação, agravantes e atenuantes penais e crimes dolosos, culposos (ausência de previsão para punição culposa do crime de denunciação caluniosa), entre outros.

Desde o último final de semana, moradores do Edifício Olinda, localizado na Avenida Mário Melo, em Santo Amaro, zona norte do Recife, estão assustados com a possibilidade do prédio vir a desabar. A hipótese foi confirmada na tarde desta segunda-feira (13), por uma equipe da Coordenadoria de Defesa Civil do Recife (Codecir), que realizou uma inspeção no residencial a pedido dos moradores.

De acordo com o Diretor de Engenharia da Codecir, Ronaldo Santos, o prédio está com três compartimentos comprometidos: o 17° andar (onde fica a cobertura) e os 16° e 15° andares, que apresentam danos nas estruturas das vigas, pilares e na laje. Ainda segundo o diretor, não existe uma iminência imediata de desabamento, mas a Codecir está orientando os condôminos a desocuparem o prédio imediatamente como medida preventiva.

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“Ao realizar a vistoria, observamos que a parte mais crítica está na sustentação do reservatório de água, onde os pilares e vigas estão com as ferragens expostas, além da corrosão da armadura que compõe a estrutura que sustenta a caixa d’água. Podemos dizer ainda que o comprometimento das estruturas já está no nível 4, ou seja, o mais alto grau de periculosidade. Sendo assim, a possibiliade de desabamento em efeito dominó não é descartado. O que provavelmente causou o problema foi a falta de manutenção dos compartimentos que deve ser feito em um período de cinco em cinco anos”, pontuou o diretor.

De acordo com o síndico, Hugo Regis, uma empresa de construção foi contratada para realizar a reforma do edifício. Porém, ele não quis revelar qual empresa irá realizar o serviço e nem quando as obras deverão ser iniciadas. Cerca de 10 funcionários da Codecir, entre engenheiros, técnicos, psicólogos e assistentes sociais realizaram a vistoria e orientaram os moradores a desocupar o edificío antes das obras começarem.

O caso - O edifício possui 82 apartamentos, quatro por andar, além de quatro lojas no térreo. A suspeita de desabamento começou depois que um engenheiro e também inquilino do imóvel vistoriou, superficialmente, a cobertura do residencial e alertou sobre o risco de desabamento. No compartimento funcionavam dois escritórios que estavam abandonados e sem manutenção já alguns anos.  

De acordo com Emenuelina Rocha, moradora do 14°, o próprio morador tomou a iniciativa de deixar o edifício. “Depois que ele falou que havia possibilidade do prédio cair, nós ficamos assustados e muitos condôminos começaram a deixar os apartamentos. Mas ainda não tínhamos nenhuma posição técnica atestando e isso começou a nos preocupar”, contou.

A equipe do Leiajá teve acesso, com exclusividade, a fotos tiradas por uma pessoa (que não quis se identificar) das vigas e pilares que compõem a estrutura da cobertura no 17° andar.

Veja as imagens:

 

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