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Martin Whitmarsh admitiu nesta quarta-feira (14) que a McLaren está vivenciando a sua pior temporada desde que foi fundada há 50 anos por Bruce McLaren. Segundo o chefe de equipe da escuderia de Woking, tanto Jenson Button quanto Sérgio Pérez sabem que precisam reverter a atual situação do time prateado que está na sexta colocação no Mundial de Construtores da Fórmula 1 com 57 pontos.

“Tivemos um pequeno progresso em Hungaroring. Mesmo assim posso dizer que essa é a pior de todas as temporadas em que tivemos na Fórmula 1. Temos a compreensão do nosso carro e muito trabalho nesta segunda metade do campeonato. Queremos terminar o ano entre as cinco primeiras e eles [Pérez e Button] sabem disso”, respondeu Whitmarsh em entrevista para a emissora ‘ESPN’.

O chefe de equipe da McLaren ainda destacou que todos do time de Woking estão ansiosos pela corrida em Spa-Francorchamps. “O GP da Bélgica vai ser uma nova chance para mostramos trabalho novamente. Há um senso de otimismo em todos da equipe e esperamos voltar a pontuar com os dois carros novamente”, encerrou.

Depois de amargar no GP do Canadá de Fórmula 1, no último dia 9, a primeira prova da McLaren em quatro anos sem pontos contabilizados pela escuderia, Jenson Button admite que a mesma passa por um momento ruim. O piloto inglês ocupa a decepcionante décima posição do Mundial de Pilotos, com apenas 25 pontos, enquanto o seu companheiro de equipe, o mexicano Sergio Pérez, é o 13.º do campeonato, com 12.

Mas, apesar do cenário historicamente adverso para a McLaren após sete provas disputadas, Button segue defendendo o trabalho realizado por Martin Whitmarsh, chefe da equipe, ao projetar o futuro na F1.

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"Martin é um grande cara. Esteve envolvido em mais de 100 vitórias desde que se juntou à McLaren em 1989 e obteve, portanto, uma enorme quantidade de conhecimentos e experiências. Ele está extremamente motivado para mudar as coisas", ressaltou Button, em entrevista ao site oficial da F1, publicada nesta terça-feira.

Em entrevista à emissora inglesa Sky Sports, o campeão mundial de 2009 também respaldou o trabalho realizado por Whitmarsh, lembrando que o chefe de equipe vive um momento incomum, mas nem por isso deixou de defender a sua continuidade no cargo. "É muito difícil para um chefe de equipe quando, de repente, um time que normalmente vence GPs não o faz, mas ele é o melhor líder para nos guiar neste momento difícil", apontou.

O piloto inglês admite, porém, que esperava por um início de temporada melhor e que a McLaren não está fazendo jus ao seu histórico vencedor na F1. "Evidentemente, nós esperávamos mais sucesso nesta temporada, especialmente depois de, na temporada passada, durante a qual ganhamos sete GPs, incluindo dois dos três últimos", lembrou.

E Button reconhece que será muito pouco provável que a McLaren possa brigar por um triunfo no próximo dia 30, no GP da Inglaterra, em Silverstone, onde a equipe ao menos tentará fazer um papel digno diante de seus torcedores correndo em casa. "Lutar pela vitória vai ser muito difícil. É o que os fãs britânicos querem, mas não acho que seremos capazes. Vamos fazer o melhor possível e lutar pelo maior número de pontos", completou.

Martin Whitmarsh, chefe da McLaren, afirmou que sete das atuais 11 equipes que compõem o grid da Fórmula 1 atualmente estão operando em "modo sobrevivência". O dirigente, que também é presidente da FOTA, a Associação das Equipes da F1, mostrou preocupação com o futuro das escuderias e apontou a existência de uma grande crise financeira na maior categoria do automobilismo mundial.

O dirigente falou sobre o assunto em uma entrevista à rede inglesa BBC, publicada nesta sexta-feira, na qual projetou dificuldades para as escuderias nos próximos anos. "Estamos no mundo da publicidade e você precisa ver como funciona a publicidade ao redor do mundo. A lista de tarifas está baixa. Tomamos algumas medidas (na McLaren), mas, para alguns, será difícil", afirmou, se referindo ao fato de que vários contratos de publicidade, que rendiam fartas receitas ao times, foram cancelados ou revistos depois da crise econômica mundial de 2008. "O ambiente de negócios é difícil em todos os lugares, não só na F1", enfatizou.

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Whitmarsh ainda destacou que será difícil para grande parte das equipes estabelecer "um modelo de negócio viável por muitos anos" na Fórmula 1. Ele acredita que as escuderias deveriam repartir de forma mais inteligente os lucros oriundos dos direitos comerciais da categoria, embora tenha elogiado Bernie Ecclestone, chefe da categoria, que administra as receitas da F1 ao lado do grupo CVC.

"Bernie tem feito um trabalho fantástico para os construtores (equipes). Podemos criticá-lo, mas ele fez um melhor trabalho do que nós. Ele tem mantido o dinheiro em nome de seus empregadores. Esse dinheiro apita o esporte e isso é profundamente frustrante para nós, mas é exatamente o que ele tenta fazer", afirmou o chefe da McLaren, antes de criticar mais diretamente a falta de competência das escuderias para angariar maiores lucros trabalhando de forma unida. "Se as equipes não se mostram suficientemente coesas para trabalhar em conjunto e assegurar uma fatia maior, elas têm que culpar a si mesmas".

MCLAREN É PREMIADA - Ao mesmo tempo em que mostra preocupação com o futuro financeiro das equipes da F1, Whitmarsh comemorou nesta sexta-feira o fato de a McLaren ter sido eleita vencedora de uma premiação ambiental criada pelo instituto da FIA (Federação Internacional de Automobilismo). A premiação faz parte de uma iniciativa mais ampla da entidade e seu instituto que tem o objetivo de avaliar e reduzir o impacto que o automobilismo tem sobre o meio ambiente.

"Estamos muito satisfeitos por receber este prêmio de excelência do Instituto FIA", afirmou Whitmarsh. "É ótimo que o esporte está incentivando aqueles que fazem parte dele para melhorar o seu desempenho ambiental e estamos entusiasmados para sermos os primeiros a alcançar o mais alto nível", completou.

Por J. Vicktor Tigre, do F1 team

Em entrevista nesta sexta-feira (30), para o site oficial da McLaren, o chefe de equipe da tradicional escuderia prateada, Martin Whitmarsh, declarou que o início da temporada 2013 pode ser menos competitivo se comparado ao que foi em 2012. Whitmarsh também afirmou que as adaptações de Sérgio Pérez no lugar de Lewis Hamilton e a construção dos novos pacotes aerodinâmicos e de um chassi para o carro do ano que vem vai tomar conta dos investimentos da equipe no começo do ano.

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“Provavelmente nós não vamos ter um bom começo de campeonato em 2013. Isso porque sabemos que Sérgio [Pérez] ainda vai precisar se adaptar ao novo carro e também que os investimentos estão quase todos moldados para a construção de um novo carro e um novo pacote aerodinâmico”, explicou Whitmarsh.

O chefe de equipe da McLaren também admitiu que outras escuderias podem ter problemas com o orçamento em 2013. Uma delas, que Whitmarsh citou seria a Ferrari que pretendeu cortar gastos por conta do investimento no motor V-6 Turbo, que vai começar a valer na F1 a partir de 2014.

“Acredito que duas ou três equipes também devem cortar os custos para o começo de 2013. Assim como nós, eles não devem ter uma boa performance até a metade do campeonato. Todos estão destinando os recursos para os motores V-6 Turbo que vão valer a partir de 2014. Acho que esse ano sim deve ser interessante”, encerrou.

Chefe da McLaren, Martin Whitmarsh acredita que seu pupilo Lewis Hamilton já está arrependido por deixar a equipe inglesa. Para o dirigente, o piloto percebeu que terá poucas chances de brigar por vitórias e pelo título da Fórmula 1 em sua nova equipe, a Mercedes, a partir de 2013.

"Sim, acho que ele se arrepende em alguns momentos", afirmou Whitmarsh, ao ser questionado sobre um possível arrependimento do piloto. "Ele não vai dizer em público que cometeu um grande erro. Mas espero que ele pense assim e, principalmente, pense assim no próximo ano. Ele tomou a decisão e terá que viver com ela agora".

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Whitmarsh acredita que Hamilton deixará transparecer seu arrependimento no GP do Brasil, quando fará sua última corrida pela McLaren. "Conheço-o desde que tinha 11 anos e trabalho com ele desde então. Sei que ele estará bem emotivo no Brasil. Já tivemos um ou dois momentos mais emotivos desde que ele decidiu sair".

O chefe da McLaren reiterou sua decepção pela decisão de Hamilton e atribuiu a saída a um salário maior na Mercedes. "Fizemos uma oferta, que acreditamos ser a maior que qualquer outro piloto possa receber neste momento. Isso nos faz pensar que a Mercedes deve ter oferecido mais dinheiro ainda. Estou decepcionado com Hamilton, mas temos que seguir em frente", declarou.

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