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A cantora Marvvila resolveu dar sua opinião sobre o jogo de Cezar Black. Durante uma conversa com Gabriel Santana e Sarah Aline, nesta terça-feira (21), na sala do BBB 23, a ex-participante do The Voice Brasil contou que o baiano está sendo forçado. "Força muito a barra", iniciou a artista.

"Olha lá na piscina, parece que alguém humilhou ele, quem faz as coisas é ele, agora quando ele só é retrucado, pronto, é o suficiente pra ficar nessa vibe aí. Meu Deus, estou perdendo todas as minhas forças para aturar", completou.

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Depois da declaração de Marvvila, Sarah disse: "É que eu acho, tipo assim, eu não tenho ranço agora. [...] Hoje eu percebi isso, que ele está, tipo, o dia inteiro mal por uma coisa que ele ouviu o Alface falar, que ele também ficou bravo com o Alface, e ele realmente não entendeu o que o Alface quis dizer. De achar que ele foi um pouco insensível de não querer acessar o sentimento da Marvvila".

Ouvindo as amigas falarem, Gabriel discordou. O ator não perdeu tempo e saiu em defesa de Black. "Analisemos os fatos novamente, desde a primeira semana, com todos os debates com a Domitila, ele sempre foi um cara que deixou a Domitila terminar de falar tudo o que ela queria falar, pra depois falar, ter os posicionamentos dele, ele acertando ou errando, o Black é uma pessoa que sempre está disponível para ouvir", afirmou.

Na sequência, Marvvila também não concordou com a leitura do rapaz: "Eu te respeito e eu nem quero continuar esse assunto, porque não estou disponível para escutar coisas boas sobre ele agora". Gabriel não ficou calado, dizendo que alguns participantes crucificaram outras pessoas com menos frequência das vezes que aconteceram com Cezar Black.

Uma situação chamou a atenção dos participantes da edição 2023 do programa Big Brother Brasil, da TV Globo. Durante uma conversa na academia da casa, o biomédico Ricardo percebeu na mão de Marvvila um "dedo extra". A condição se chama polidactilia e é considerada pelos médicos uma alteração congênita comum, ou seja, ocorre desde o nascimento, e que normalmente não dificulta a vida do portador.

"Eu não sei como é o nome, só sei que é um dedo pendurado", revelou a participante na noite desta terça-feira, 7. "Temos eu, a minha mãe, meu irmão, a irmã da minha mãe, os sete filhos da irmã da minha mãe, que são meus primos, e os filhos dos meus primos", contou.

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A condição pode ter causas genéticas, assim como má-formação durante a gestação ou estar associada a outras questões, como a síndrome de Down e a Síndrome de Turner. "Essa particularidade é bem comum, cerca de 1 a cada 500 pessoas nascem com polidactilia. Também é mais frequente em pessoas negras e cerca de 70% dos pacientes têm nos dois lados das mãos", especifica o ortopedista membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) e especializado em cirurgia da mão, Marcelo Araf.

O dedo extra costuma ser diagnosticado pelo próprio obstetra durante o parto ou em ultrassons.

O ortopedista pediátrico Fábio Silveira Matos, membro da Câmara Técnica de Ortopedia do Conselho Regional de Medicina da Bahia (CREMEB), conta que a maioria dos pacientes prefere fazer a cirurgia quando criança. "Depois da fase da pré-adolescência e adolescência, a gente tem a questão do bullying da escola. Além disso, a presença de dedos extranumerais pode atrapalhar a digitação em aparelhos eletrônicos e dificulta o uso de luvas, na prática de esportes", explica.

Caso o paciente opte por fazer a cirurgia mais tarde ou até não fazê-la, também não é problema. "A maior dificuldade talvez seja dela se readaptar a usar uma mão 'normal'", resume.

Polidactilia é comum?

A polidactilia pode acontecer tanto nas duas mãos quanto nos dois pés, assim como pode acontecer nos dois membros de uma vez ou em apenas um específico. Marvvila possui a condição mais comum, polidactilia pós-axial, onde o surgimento é depois do dedo mindinho. "Geralmente é um dedo acessório não do lado do polegar, mas do lado oposto. Nisso, pode ser que tenha articulação e parte óssea, mas o mais comum é só uma 'pelezinha', com uma artéria pequena, e o dedo fica como se fosse um apêndice, sem poder mexer e pouca sensibilidade", exemplica Araf.

Quais os riscos da cirurgia para retirar o dedo extra?

O procedimento é considerado simples e com risco quase inexistente. O problema é a anestesia, que requer maiores cuidados, especialmente se o paciente tiver menos de um ano de vida. Por isso, é sempre necessário exames de sangue para checar a saúde do pododáctilo antes da intervenção, além de radiografia para confirmar a presença de osso.

Caso o 'dedo extra' esteja ao lado do polegar, em qualquer um dos membros, é chamada de polidactilia pré-axial. "Essa com o polegar, que chamamos de polegar duplicado congênito, é uma polidactilia muito particular, mais complicada", diz o especialista em mãos.

Há ainda a polidactilia central, muito rara, quando os dedos extras surgem no meio dos dedos regulares do pé.

Existe tratamento para a polidactilia?

Silveira explica que não há tratamento, apenas o cirúrgico, se o paciente o desejar. A cirurgia é feita tanto gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) quanto pela rede particular. O preço pode variar a depender da dificuldade: existem os pododáctilos simples, onde o dedo está preso apenas pela pele, e também casos mais complexos, quando o dedo possui osso formado.

"Você pode ter uma polidactinia que existe uma implicação do metacarpo ou de metatarso, então preciso cortar e separar o osso, necessitando uma anestesia geral", diferencia.

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