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O meia Fred, do Shakhtar Donetsk, está de volta à seleção depois de dois anos. Neste período, foi suspenso após ser pego no exame antidoping e viu o seu clube o impedir de disputar os Jogos Olímpicos. Agora, se apresenta ao técnico Tite, em Teresópolis, para os jogos contra Bolívia e Chile, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018, e corre contra o tempo para convencer o treinador que merece estar na Copa.

A seleção brasileira começou a se apresentar a Tite neste domingo visando estas duas rodadas finais do qualificatório sul-americano ao Mundial. O jogo contra os bolivianos será na próxima quinta-feira, em La Paz, enquanto a partida diante dos chilenos está marcada para o dia 10 de outubro, no Allianz Parque, em São Paulo. Confira a entrevista concedida por Fred à reportagem do Estado:

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O torcedor tem pouco acesso aos jogos do Shakhtar. Como você avalia seu atual momento?

Realmente, o Campeonato Ucraniano não é tão forte e não tem tanta visibilidade. Não tem como comparar com o Inglês, o Alemão, o Espanhol... Do Brasil, é difícil de acompanhar, mas agora, com a Liga dos Campeões, o pessoal consegue nos ver bem e avaliar o nosso desempenho. Venho em uma sequência muito boa, fazendo boas partidas e ajudando a equipe a evoluir.

Faltam seis jogos (duas partidas de Eliminatórias e quatro amistosos) até a convocação para a Copa. O que será preciso fazer para convencer o Tite?

O que preciso fazer é mostrar o meu trabalho em campo. Todos os convocados querem estar no Mundial, e comigo não é diferente. Vou procurar fazer o meu melhor para agarrar com unhas e dentes essa chance na seleção e poder ser chamado mais vezes. E, claro, tenho de manter o alto nível de atuações no Shakhtar.

Quais são os seus principais concorrentes e qual é o seu diferencial para ganhar a vaga?

A disputa é sadia, com grandes jogadores. Na minha posição, temos Renato Augusto, Paulinho, Fernandinho... O que importa é que o Brasil está muito bem servido, com uma safra de muita qualidade. Farei de tudo para buscar uma vaga.

Por que você foi pego no exame antidoping na Copa América de 2015? O que aconteceu?

Infelizmente, fui pego no doping. É difícil entender o que se passou. Sempre fui profissional ao extremo e foi duro ficar tanto tempo sem fazer o que mais gosto. Mas já passou e a gente amadurece com tudo isso. Estou ainda mais focado no Shakhtar e na seleção. O que aconteceu serve de aprendizado.

O veto do Shakhtar para que você participasse da Olimpíada te prejudicou na seleção?

É complicado falar. Não sei o que poderia acontecer. Acho que algumas outras oportunidades poderiam, sim, ter aparecido. Mas, tudo tem o seu momento. Continuei trabalhando, o Tite viu esse meu desempenho e acabei chamado.

O que fazia você manter a esperança de voltar a ser convocado?

A gente tem de viver um dia após o outro, com dedicação e sabedoria. Sempre fui um cara cabeça boa, focado no trabalho, e consegui mostrar o meu futebol. A oportunidade pode aparecer a qualquer momento e temos de estar prontos.

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