A empresa veterinária Propovets divulgou um alerta sobre saúde. De acordo com profissionais, cães e gatos também podem desenvolver micose, infecção de pele causada por fungos que reproduzem rapidamente quando encontram ambientes propícios, como calor e umidade. A má notícia é que além de prejudicar os animais, também pode ser passada para as pessoas quando estas se encontram com a imunidade baixa.
De acordo com o veterinário Marcos Eduardo Fernandes, a micose mais comum em cães é a conhecida como “Tinha”, causada pelo fungo Microsporum, transmitido através do contato direto entre cães com micose, ou se o animal compartilhar objetos com outro cachorro ou animal contaminado. E ela também pode ser transmitida para humanos. “É comum os tutores de animais apresentarem as lesões juntamente com os seus animais de estimação”, conta o especialista.
##RECOMENDA##Já os gatos, ele explica, podem desenvolver a infecção com três tipos de fungos: o microsporum canis - transmitido de gato para gato ou de um cão para um gato; o microsporum gypseum, transmitido por solo contaminado; e a trichophyton mentagrophytes, transmitida por roedores. “A incidência de cada fungo varia ainda de acordo com a localização geográfica”, explica Fernandes.
Entre os sinais que podem identificar o desenvolvimento da doença, estão: alopecia circular com queda de pelo total e presença de várias lesões pelo corpo. “A suspeita diagnóstica é através da inspeção das lesões e a confirmação do diagnóstico se dá através da cultura do fungo em exame laboratorial”, afirma.
O tratamento mais comum é feito com antifúngicos orais e tópicos, como pomadas, cremes e xampus. Outro recurso alternativo é a terapêutica homeopática, que atua no sistema imunológico do animal. Mas de acordo com o especialista, uma forma de evitar a contaminação é manter os animais bem nutridos, com boas condições de higiene e felizes, visto que os que apresentam um forte sistema imunológico raramente adquirem essas doenças.
Com informações da assessoria
