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Durante a cerimônia de assinatura do contrato de concessão do Aeroporto Internacional de Tancredo Neves, em Confins (MG), nesta segunda-feira (7), a presidente Dilma Rousseff voltou a defender o modelo de parcerias com empresas privadas. Para ela, a iniciativa visa garantir melhorias imediatas e em longo prazo.

"O objetivo desse modelo é, de fato, providenciar a modernização do setor. Setor esse que tem crescido extraordinariamente e reflete uma característica do nosso modelo de crescimento econômico: que inclui milhares de brasileiros", frisou. Além do aeroporto de Confins, o governo federal concedeu também os terminais de Guarulhos (SP), Viracopos (SP) e Brasília (DF), em 2012, e do Galeão (RJ), cujo contrato foi assinado na semana passada.

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"Os concessionários vão lucrar, necessariamente, com a exploração dos espaços comerciais, com a melhoria dos serviços e com todas aquelas iniciativas necessárias para que esse espaço se transforme num excelente espaço aeroportuário. As companhias aéreas também vão se beneficiar, porque vai melhorar o fluxo de passageiros. A Infraero ganha ao absorver todas as inovações de gestão. Essa parceria também é benéfica para o país, pela diversidade de experiências que estão sendo realizadas", considerou Dilma.

Por 30 anos, o aeroporto de Confins será administrado pela BH Airport, por meio do consórcio Aerobrasil, vencedor do leilão realizado no ano passado. A participação privada será de 51%, enquanto a Infraero permanecerá como sócio com os demais 49%.

Entre as melhorias de curto prazo, estão previstas reforma dos banheiros e sinalizações e acesso gratuito à Internet (wi-fi) nos terminais. Até abril de 2016 deve ser construído um novo terminal de passageiros, com estacionamento amplo para veículos e 14 pontes de embarque e desembarques, além do novo pátio com a capacidade para 44 aeronaves posicionadas. Até 2020, deverá ser construída a segunda pista de pouso e decolagem. O investimento total será de R$ 3,5 bilhões.

A expectativa é de que em 30 anos a capacidade do aeroporto suba de dez milhões para 43 milhões de passageiros por ano e de 12,2 mil para 21 mil toneladas em cargas. "Essa concessão terá impacto na qualidade de serviço, nos preços praticados e no atendimento ao passageiro, que poderá se sentir mais seguro, confortável e tranquilo nos seus deslocamentos pelo país", destacou o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Wellington Moreira Franco.

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