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A Jordânia anunciou neste domingo (7) que aceitou um pedido da ONU para facilitar o fornecimento de ajuda humanitária a dezenas de milhares de sírios bloqueados em uma zona desértica na fronteira entre os dois países.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Mohamed al-Kayed, detalhou que esta operação aconteceria somente uma vez e a ajuda seria entregue do território jordaniano com a ajuda de uma grua.

Mas não deu detalhes sobre o tipo de ajuda nem a data que pode ser entregue.

Segundo a ONU, entre 45 mil e 50 mil refugiados, majoritariamente mulheres e crianças, vivem perto do bloqueio de Rukban, no território sírio.

A situação humanitária piorou consideravelmente nesta área desde um atentado suicida em junho de 2016, realizado pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI) contra o Exército jordaniano, que perdeu sete soldados.

Depois do atentado a Jordânia fechou a sua fronteira com a Síria, declarando-a "zona militar", e proibiu temporariamente a passagem de qualquer ajuda para campos precários.

Em outubro, a Jordânia pediu que as ajudas destinadas a esses refugiados passassem pela Síria.

"Em Rukban tratam-se de cidadãos sírios em terra síria, portanto é a Síria que deve assumir esta responsabilidade, não a Jordânia", declarou o ministro de Relações Exteriores jordaniano, Aymane Safadi.

Mais de 650 mil pessoas estão registradas na agência da ONU para os refugiados (Acnur) na Jordânia, país que compartilha 370 quilômetros de fronteira com a Síria. Mas as autoridades jordanianas calculam seu número em um milhão.

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