Tópicos | Natalia Cotarelli

A queda nos preços das commodities, especialmente do minério de ferro e dos grãos, e o recuo nas vendas dos produtos manufaturados, por causa da crise argentina e do declínio nas vendas de plataformas de petróleo, levaram à deterioração do saldo comercial em 2014. A avaliação foi feita nesta segunda-feira, 5, ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, pela economista Natalia Cotarelli, do Banco Indusval & Partners (BI&P), ao analisar o déficit comercial de US$ 3,930 bilhões no ano passado. "No entanto, para 2015, a expectativa é de superávit comercial modesto, de US$ 5 bilhões", estimou.

Segundo a economista do BI&P, a retração nos preços do petróleo, com consequente redução no déficit da conta-petróleo, e o dólar mais valorizado, que tende a conter a demanda interna, poderão ajudar a melhorar o saldo comercial deste ano. "Duas questões ainda devem atrapalhar o bom desempenho comercial em 2015: um crescimento global ainda modesto e a falta de uma retomada substancial dos preços das commodities", avaliou.

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