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As cinco publicações inéditas e vencedoras do 1º Prêmio Pernambuco de Literatura, cujos vencedores tiveram seus nomes divulgados em maio do ano passado, foram lançadas na noite desta quinta-feira (13) durante solenidade realizada no Museu do Estado de Pernambuco, nas Graças. O evento contou com a presença de familiares dos autores premiados, além de convidados, escritores locais e representantes da Academia Pernambucana de Letras, da Companhia Editora de Pernambuco (CEPE), Secretaria de Cultura (Secult), Fundação do Patrimônio e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), Ministério de Cultura (MinC), e Museu do Estado de Pernambuco.

“É com muita alegria que a gente entrega essa premiação, cujas marcas são a valorização do escritor da terra e a regionalização. Aqui você tem escritores da Região Metropolitana, da Zona da Mata, do Agreste e do Sertão, mas acima de tudo encontra autores que não conseguem colocar seus trabalhos no mercado”, comenta Marcelo Canuto, secretário de Cultura do Estado.

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A premiação contemplou todas as macrorregiões de Pernambuco, e reconheceu o trabalho do escritor Bruno Liberal, autor de Olho morto amarelo, como a melhor obra da edição. “Receber este prêmio, inicialmente, foi uma surpresa pra mim porque eu realmente não esperava. É uma boa oportunidade porque a gente não escreve só para receber prêmio, mas também para dialogar com o leitor. Isso é o essencial e abriu portas na minha vida, pois me deu a chance de travar um diálogo com outros escritores e amadurecer como autor”, ressalta Bruno, nascido em Petrolina.

Walther Moreira Santos, que escreveu o livro O metal de que somos feitos, também conversou com o LeiaJá sobre a obra e a iniciativa da Governo do Estado. “Toda a ideia do meu livro parte de um trecho de um poema do Bernard Shaw que diz: ‘a vida é uma pedra de amolar: Desgasta-nos ou afia-nos, conforme o metal de que somos feitos’. Ou seja, se a sua alma é de lata, a vida vai destroçar a sua alma, e se você tem uma alma de aço, as vicissitudes da vida só vão aprimorar a tua alma”, opina Walther, que conta com 14 anos de estrada como escritor e é da Zona da Mata do Estado.

Representando o Agreste e natural do município de Passira, Joseilson Ferreira, trouxe a obra Discursos e anatomias. Ele encerrou um ciclo pessoal com a publicação. “Meu livro é um pouco velho, pois já tem 20 anos. Como tenho 42 ele é praticamente metade da minha vida. Uma obra que eu comecei ainda com o João Cabral de Melo Neto vivo e por isso é em homenagem a ele e à minha cidade”, revela Joseilson. 

Outras duas obras foram lançadas durante a solenidade: Recife, no hay, de Delmo Montenegro, e O livro de Corintha, de Fernando Monteiro, que representam a Região Metropolitana do Recife. Todos os livros serão enviadas para bibliotecas, espaços de leitura e críticos especializados. 

Segunda edição do Prêmio - A segunda edição do Prêmio Pernambuco de Literatura está com inscrições abertas até o dia 16 de abril e segue os mesmos moldes da primeira. De acordo com o edital, as inscrições são gratuitas e podem ser feitas na Coordenadoria de Literatura da Secult-PE/Fundarpe, na Boa Vista, das 8h às 17h. 

Podem concorrer livros dos gêneros poema, conto e romance e serão premiadas as melhores obras de cada região (RMR, Agreste, Zona da Mata e Sertão), além do melhor livro inédito de Pernambuco. Serão concedidos até cinco prêmios no valor de R$  5 mil para cada um dos vencedores e um prêmio especial de R$ 15 mil para o ganhador do grande prêmio, bem como a publicação dos títulos vencedores pela CEPE. 

Serviço

II Prêmio Pernambuco de Literatura

Inscrições até 16 de abril

Rua da União, 263 (1º andar) – Boa Vista

(81) 3184 3166 / 3183 2700

literatura.secultpe@gmail.com

 

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