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O home office já é uma realidade em diversas áreas de atividade das empresas, mas, no Brasil, a prática é relativamente recente. Com os primeiros casos estabelecidos e reconhecidos no início da década, é cada vez mais comum que a pessoa não se desloque mais pelo trânsito da cidade para exercer sua profissão. Com a tendência do afastamento do escritório tradicional, quem divide o espaço com o home office é o coworking, outra modalidade que não exige o tradicional “cartão de ponto”. Os espaços são construídos e desenvolvidos em torno da infraestrutura de um grande escritório normal, porém os profissionais que dividem o espaço não precisam necessariamente dividir a mesma empresa.

Com essas mudanças e com a relativa independência dos trabalhadores em relação ao espaço de trabalho, criou-se uma nova denominação para esses profissionais: nômades digitais. São classificados assim os profissionais que quase não dependem mais de espaços físicos, armazenando seus dados na nuvem e utilizando ferramentas de comunicação por vídeo para reuniões com superiores e clientes. A Microsoft, desenvolvedora de ferramentas de produtividade para esse mercado, divulgou essa semana uma pesquisa sobre o assunto.

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Os números da pesquisa mostram que cerca de 13,4 milhões de pessoas nos EUA trabalharam pelo menos um dia por semana em casa nos últimos dez anos. Na América Latina, três em cada dez empregados já são nômades digitais, apesar de 40% dos empregadores ainda adotarem a visão conservadora do empregado que se desloca até a empresa diariamente. Mais de um terço considera provável que no futuro possa trabalhar em casa, um quarto considera a empresa flexível o suficiente para permitir o home office e 55% tem acesso remoto seguro (através de VPN, protocolo que “transforma” a rede aberta em uma rede privativa para comunicação entre empresa e empregado).

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