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Com o nome ventilado para compor o eventual governo do vice-presidente Michel Temer (PMDB), o líder do PSB na Câmara Federal, deputado Fernando Filho, afirmou, nesta quarta-feira (11), que a postura adotada pela Executiva Nacional da legenda de não ocupar cargos na possível gestão é equivocada. 

“Não podemos ficar esperando as coisas darem certo ou darem errado”, disse o pessebista, ao lembrar que recai sobre os parlamentares a votação de questões fundamentais para produzir as mudanças necessárias no país. 

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O líder socialista afirmou que também torce para que, caso venha a ocorrer, o novo governo dê certo “porque o País não aguenta mais ficar da forma como está”. Mas destacou que a participação direta do PSB é “fundamental” para que se possa contribuir com a saída do Brasil da crise econômica e política.

Nessa terça-feira (10), a direção nacional do partido decidiu não indicar nem chancelar nomes para compor ministérios de um eventual governo. Apesar disso, a legenda encaminhou propostas para colaborar com a gestão peemedebista. 

“Nós queremos que o governo Temer dê certo porque se não der será um desastre ainda maior para o nosso país. Portanto, a nossa intenção é contribuir para que isso não aconteça. Isto é um dever cívico”, afirmou o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira.

A tese de contribuir sem ocupar cargos foi encabeçada pelo governador de Pernambuco, Paulo Câmara, e o prefeito do Recife, Geraldo Julio. “O PSB tem definição de que poda ajudar o governo Temer, mas a gente pode ajudar aprovando propostas no Congresso e dando sugestões, não necessariamente ocupando cargos. Este modelo [de troca de apoio] se exauriu. A contribuição maior que o PSB pode dar é com as nossas propostas que são muito boas”, chegou a pontuar Paulo Câmara em entrevista recente. 

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