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<p>Nesta sexta-feira (12), o cientista político Adriano Oliveira aborda no seu podcast os 100 dias do Governo Bolsonaro, destacando dois pontos positivos que foram anunciados nesta quinta-feira (11) pelo presidente da república. O analista explica sobre os dois pontos: o 13&ordm; do Bolsa Família e a autonomia do Banco Central, verificando que a decisão do presidente Jair Bolsonaro de instituir o 13&ordm; do Bolsa Família é uma decisão digna. Porém, Adriano ressalta que desde o Governo Temer, Bolsa Família tem passado por um certo &quot;aperto&quot; , ao ponto de retirar famílias suspeitas de fraudes.&nbsp;</p><p>O cientista afirma que é possível observar o aumento da desigualdade do Brasil, em virtude da crise econômica que permanece. Então, Adriano Oliveira questiona: será que deve-se tirar pessoas do bolsa família, ou o objetivo deve ser ampliá-lo? O cientista político traz em seu podcast esses, entre outros assuntos e questionamentos sobre os pontos citados acima.</p><p>O programa Descomplicando a política, além da exibição na fanpage do LeiaJá, em vídeo, toda terça-feira, a partir das 19h, também é apresentado em duas edições no formato de podcast, as segundas e sextas-feiras.&nbsp;</p><p>Confira mais uma análise a seguir:</p><p>&nbsp;</p><p>
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A Câmara dos Deputados e o Senado realizam, na manhã desta terça-feira (29), uma reunião da comissão geral para debater os sucessivos aumentos dos preços dos combustíveis no Brasil, que resultou em uma crise com a paralisação das atividades dos caminhoneiros. A greve, apesar de acordos firmados com o Governo Federal, já está no nono dia. O movimento tem resultado no desabastecimento de diversos setores do país. 

Os ministros de Minas e Energia, Wellington Franco; e da Fazenda, Eduardo Guardia, foram convidados para participar do debate no Plenário da Câmara. Além de representantes da Petrobras, de distribuidoras, de postos e especialistas do setor. 

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Acompanhe ao vivo:

Protagonista de um dos vídeos de uma campanha do governo de Michel Temer (MDB) para divulgar a queda do desemprego, que foi ao ar nesta semana, o ator Nobu Kahi disse que sofreu assédio moral durante a gravação deste trabalho e ainda não foi pago. A informação é da BBC Brasil. De acordo com a matéria, Nobu fez um teste para a campanha e, se a peça fosse aprovada, como aconteceu, receberia um cachê de R$ 1 mil.

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Após a aprovação da propaganda, Nobu disse que foi chamado para outros dias de gravação e, na ocasião, foi informado que o cachê cairia para R$ 600 e seria pago apenas em 90 dias.

"É um desrespeito enorme. Eu tenho o contrato aqui, dizendo que o cachê seria R$ 1 mil – que já é um valor muito abaixo da média do mercado. E em nenhum momento disseram que o pagamento seria depois de três meses", declarou o ator na matéria, lembrando que as gravações duraram mais do que o combinado.

O profissional também detalhou, segundo o periódico, que os atores foram desrespeitados durante toda a produção e que ele pessoalmente sofreu assédio moral do diretor desde o início. "Já no teste ele ficava me chamando de 'japa', de um jeito pejorativo, fazendo piadas infames e sendo muito preconceituoso. Nunca me senti mal de me chamarem da japa, mas ele me tratou de um jeito horrível, me transformou em motivo de chacota no set", relatou.

A campanha para o Governo Federal foi produzida pela Calia Y2, de Gustavo Mouco, irmão de Elsinho Mouco, marqueteiro de Michel Temer. Nem o Palácio do Planalto nem a empresa de publicidade comentaram o assunto. Segundo a reportagem da BBC, o ator foi procurado depois da divulgação da matéria com a promessa de que o pagamento seria feito.

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, pedirá ainda hoje (27) à Presidência da República exoneração do cargo.

Deputado federal (PP-RR) licenciado, Barros é pré-candidato à reeleição em outubro e precisa deixar o cargo até o dia 7 de abril, prazo definido para desincompatibilização de quem ocupa cargos públicos. Barros vai concorrer ao sexto mandato parlamentar pelo Paraná.

“Pedirei exoneração hoje e espero a decisão do presidente da República. Da minha parte, eu já terminei a minha tarefa. Estou pronto para sair, mas é preciso que haja um entendimento para a sucessão, e o presidente da República é quem decidirá se é conveniente que eu fique mais, ou não. De qualquer forma, antes de 7 de abril, preciso estar exonerado porque preciso me desincumbir para disputar a reeleição na Câmara dos Deputados.”

A poucos dias do julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pelo Tribunal Regional Federal da 4ª região, por crimes investigados pela Lava Jato, o Movimento Ética e Democracia lançou um manifesto “em defesa do pleno funcionamento das instituições, do cumprimento do calendário e da independência da Justiça no Brasil”. 

No texto, o grupo composto por acadêmicos, empresários e pessoas da sociedade civil pernambucana defende a Lava Jato e pondera que os valores foram invertidos, ao afirmar que a Justiça vem sendo “afrontada”, inclusive, segundo o movimento, por Lula, com os questionamentos de falta de provas contra o ex-presidente.  

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“A estratégia vem sendo adrede preparada, e teria a mão do próprio réu na organização da campanha de afronta ao Judiciário. Tática escorada no desgaste do presente governo, que, apesar de ter trazido de volta a racionalidade da política macroeconômica e significativa redução de inflação e da taxa básica de juros, faz rasa e pífia governança, e tem vários componentes investigados pela Lava Jato”, argumenta o documento.

Veja o manifesto na íntegra:

É temerário o jogo feito pelas defesas de acusados e culpados nos grandes escândalos de corrupção que vêm sendo investigados, julgados e condenados pelas instituições brasileiras. Na impossibilidade de contestar, tecnicamente, argumentos inequívocos da polícia federal, dos tribunais de contas e da procuradoria, subvertem a lógica e passam a fabricar a versão de que a Justiça está acabando com a Democracia brasileira. A História, no entanto, deverá registrar o avanço institucional representado por investigações contra poderosos, que ocorrem há algum tempo e que culminam com a Lava Jato (desde 2014). A maioria da sociedade reconhece tal avanço e apoia a Justiça. Mas desde que próceres do PT passaram a ser investigados e condenados, veio a germinar o discurso de “não há provas”, “politização da Justiça”, e agora “país assaltado pelos próprios poderes da República”. Tivemos prisão e condenação de José Dirceu, Marcelo Odebrecht, Eduardo Cunha, Sérgio Cabral (ex-governador do Rio) e Antônio Palocci (ex-ministro da Fazenda). E outros ilustres, do PMDB e do PSDB, virão em breve a ser bola da vez. Portanto, não era “só o PT” – outro mantra da campanha de mistificação.

Há a centralidade da figura do ex-presidente Lula, agora bem próximo da primeira condenação em segunda instância. Então ficam mais nítidas e mais ousadas, na mídia, a tese de politização e a tentativa de constranger e desafiar a Justiça. Invertem-se valores democráticos: afronta-se a Justiça, alardeando-se a falsa tese de “condenação sem provas” para pôr o julgamento sob suspeita. Aparentemente não se trata apenas de tosca ginástica argumentativa solta no ar, tipo “se colar, colou”. Ora, todos os já condenados tiveram os processos transitados nas devidas instâncias, sem significativas contestações de caráter técnico. Por que tudo seria tão falho quando se trata do ex-presidente, investigado e julgado sob o mesmo padrão de transparência, e de normalidade do funcionamento das diversas instâncias judiciárias?

A estratégia vem sendo adrede preparada, e teria a mão do próprio réu na organização da campanha de afronta ao Judiciário. Tática escorada no desgaste do presente governo, que, apesar de ter trazido de volta a racionalidade da política macroeconômica e significativa redução de inflação e da taxa básica de juros, faz rasa e pífia governança, e tem vários componentes investigados pela Lava Jato. Repetem-se mentiras e criam-se falsas verdades, inclusive com base em pesquisas de opinião viciadas, que incluem perguntas indutoras de respostas “convenientes” – a tentar convencer parte da população de que a Justiça atropela a democracia. Ora, a História é prenhe de exemplos de desvios do papel constitucional da Justiça: em regimes de exceção, civis ou militares. No Brasil, como todos sabemos, há pleno funcionamento constitucional e democrático.

A Justiça estaria a impedir a candidatura de um cidadão, apoiado por tanto por cento da população; portanto, suspenda-se o julgamento, porque a Justiça é suspeita, diria a voz popular. Ignora-se que estão sendo respeitados todos os direitos constitucionais de defesa e de recursos contra decisões judiciais, até que se esgote o processo. Portanto, neste caso – e só neste caso, porque não tem sido assim com outros poderosos já condenados – pergunte-se ao povo o que fazer; portanto, anulem-se a Justiça e anos de investigação.

Conclamamos a sociedade brasileira, e outros grupos organizados da sociedade civil, a se manifestarem em defesa do pleno funcionamento das instituições, do cumprimento do calendário e da independência da Justiça no Brasil. O país avançou bastante desde a redemocratização. O trem já saiu da estação e nada será como antes, como disse um ministro do Judiciário.

ASSINAM ESTE DOCUMENTO:

Aécio Gomes de Matos – Engenheiro e Pós-Graduado em Psicologia

Afranio Tavares da Silva – Engenheiro

Alcides Pires – Empresário e Economista

Ana Olimpia Gurgel – Psicóloga e professora IES

Cesar Garcia – Professor aposentado da UFRPE

Chico de Assis Rocha Filho – Advogado e Poeta

Clemente Rosas Ribeiro – Advogado e Procurador Federal aposentado

Edmundo Morais – Advogado e Executivo de empresas

Francisco José Araújo – Engenheiro

Gustavo Gesteira Costa – Advogado

João Rego – Engenheiro e Consultor

Jorge Jatobá – Economista, Professor aposentado da UFPE

José Arlindo Soares – Sociólogo

José Claudio de Oliveira – Engenheiro e Empresário

José Vasconcelos Neto – Advogado

Leonardo Guimarães – Arquiteto e Urbanista

Luiz Rangel – Arquiteto e Urbanista

Marcia Maria Guedes Alcoforado de Moraes – Engenheira Elétrica e Professora da UFPE

Mirtes Cordeiro – Pedagoga

Olímpio Barbosa de Moraes Filho – Médico e Professor da UPE

Sérgio Buarque – Economista e Consultor

Plinio Augusto Duque – Médico

Sergio Alves – Professor da UFPE

Silvio Ernesto Batusanschi – Sociólogo

Socorro Araújo – Pesquisadora.

Tarcisio Patricio de Araujo – Economista, Professor do Departamento de Economia, UFPE

Teógenes Leitão – Engenheiro

O ministro das Cidades, Bruno Araújo, pediu nesta segunda-feira, 13, demissão do cargo. Em carta enviada ao presidente Michel Temer pedindo sua exoneração, o ex-ministro agradece "o apoio de toda nossa competente equipe nessas realizações" e a confiança do seu partido, o PSDB.

Araújo era um dos quatro ministros tucanos com pastas no governo. Partidos do Centrão vinham pressionando Temer por uma reforma ministerial que excluísse os tucanos do alto escalão. Pelo seu gordo orçamento, o Ministério das Cidades era um dos principais objetivos da base aliada. Os tucanos têm mais três pastas, Relações Exteriores, Secretaria de Governo e de Direitos Humanos.

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A militância petista – se é que ainda exista depois de tantos escândalos e o PT levar o País ao fundo do poço – talvez não tenha engolido o gesto do ex-presidente Lula de voltar ao ninho socialista, aceitando convite para o jantar, na noite da última quinta-feira, na casa de Renata Campos, ex-primeira dama do Estado, viúva do ex-governador Eduardo Campos (PSB).

 

Mas é muito fácil explicar. Diferentemente de Dilma, sua cria, Lula é um animal político e como tal botou na cabeça que para viabilizar uma provável candidatura ao Palácio do Planalto, mesmo subjudice, caso venha a ser condenado em segunda instância, terá que remontar uma aliança de esquerda, que possa aglutinar PT, PCdoB e PSB, com chances de contar ainda com outras legendas nanicas nesse arco.

A conversa com o PSB pernambucano – o governador Paulo Câmara e o prefeito Geraldo Júlio estiveram no encontro – passa pelo plano nacional, com interferências, evidentemente, na esfera local. O que reaproxima Lula do PSB é o fato de o partido ser, hoje, quase hegemônico na oposição ao Governo Temer no Congresso, com uma pequena dissidência respondendo a processo ético na executiva nacional por não seguir a orientação contrária aos interesses do Governo.

O PSB foi parceiro de Lula na sua eleição, na reeleição e na eleição de Dilma, tendo se afastado da coligação no pleito passado em razão da candidatura própria de Eduardo, que acabou naquela tragédia aérea de Santos. Marina Silva substituiu Eduardo, não obteve sucesso, mas não se constitui entrave porque já não milita mais no PSB, estando conduzindo o seu próprio partido.

Se Lula, portanto, for de fato candidato há de fato um caminho pela frente de entendimento entre PT e PSB na construção de um projeto nacional. Quanto a Pernambuco, a primeira implicação reside no PMDB. Crítico implacável do PT, o deputado Jarbas Vasconcelos, pré-candidato a senador, já disse que de sua parte não há diálogo com PT.

Só lhe restará alinhar-se ao projeto do senador Armando Monteiro Neto ou construir um palanque de centro, atraindo o PSDB e o DEM, já que os principais líderes dessas legendas no Estado – Bruno Araújo e Mendonça Filho – não têm, por razões conhecidas do público e próprias do jogo político – qualquer chance de conversações com o PT.

No caso da aliança nacional PT-PSB-PCdoB vingar, mesmo diante de um cenário de tantas incertezas, existe ainda a possibilidade, já aventada na mídia nacional, no caso de Lula se inviabilizar, de Fernando Haddad, ex-prefeito de São Paulo, plano B de Lula na disputa presidencial, ter na vice o governador Paulo Câmara.

PROTESTO– Integrantes do Movimento Vem pra Rua assumiram a autoria da colocação de um boneco gigante do ex-presidente, pelas ruas do Recife, vestido de presidiário, que ganhou o apelido de Pixuleco, durante o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Nas ruas, pediam aos motoristas que se dirigiam em direção à Ponte Paulo Guerra, no Cabanga, para buzinar em sinal de protesto pela presença de Lula no Estado. Criaram ainda várias faixas, uma delas dizia: “Cadê o TSE? Como pode um condenado estar fazendo campanha antecipada! Isso é um acinte à população nordestina".

Acredite se quiser- Presente ao jantar com Lula na casa de Renata Campos, o prefeito do Recife, Geraldo Júlio, minimizou o impacto político. "O presidente recebeu a visita de Renata quando ele estava passando por aquele período difícil da Marisa Letícia e ontem ele retribuiu esse encontro. A coincidência na festa dos 25 anos da filha de Renata, Maria Eduarda. Foi um encontro descontraído, de pessoas que se conhecem há muitos anos, que puderam se encontrar depois de muito tempo sem ter essa oportunidade. Nada, além disso, foi tratado lá", disse. Segundo ele, Lula retribuiu a visita que recebeu da ex-primeira-dama em São Paulo, quando Marisa Letícia estava internada. O encontro ocorreu no Hospital Sírio-Libanês.

Tubarão mordedor de pé– Ainda na passagem pelo Recife, Lula saiu, mais uma vez, em defesa do senador alagoano Renan Calheiros, com quem se abraçou no início da caravana pelo Nordeste. “Renan pode ter todos os defeitos, mas ajudou meu Governo. Sou da opinião de que todo mundo é inocente até que se prove o contrário”, afirmou. O ex-presidente também elogiou o ex-presidente José Sarney. “Sou grato a Sarney, é importante que se diga. Sou grato a Sarney como presidente do Senado”, afirmou. E acrescentou: “Teve um tempo que as pessoas queriam que eu rompesse com Sarney. E eu iria ganhar de presente o Marconi Perillo (PSDB) como presidente do Senado. Eu deixaria de ter um tubarãozinho manso para ter um tubarão louco mordendo até o pé”. 

Cidadão paulistano– O ex-governador Roberto Magalhães (DEM) virou, ontem, Cidadão de Paulista, na RMG. Proposta pelo vereador Camelo do Seguro (PV), a comenda foi entregue na Câmara Municipal com a presença de políticos e familiares. Em seu discurso, Magalhães destacou a sua trajetória e lembrou-se das ações que desenvolveu em Paulista quando ocupou o Executivo estadual. “Pela presença dos vereadores, de muitos amigos meus que sempre me ajudaram em Paulista quando eu era político, militante, foi uma festa bonita. Tive um dia muito agradável. Saio daqui muito feliz”, declarou.

Ficou apagadinha- Vista como alternativa na disputa pelo Governo do Estado pelo PT, a vereadora Marília Arraes não teve o tratamento que esperava de pré-majoritária durante a visita do ex-presidente Lula. Para não ficar mal na foto, registrou algumas imagens em suas redes sociais, mas sem comentários entusiasmados. A neopetista, oriunda do ninho do PSB, ainda teve que engolir a seco o gesto de Lula de ir paparicar Renata Campos e as principais lideranças socialistas no Estado, como o governador Paulo Câmara e o prefeito do Recife, Geraldo Júlio, ambos odiados por ela.

CURTAS

CAMPUS– O ministro da Educação, Mendonça Filho, autorizou, ontem, em Salgueiro, a instalação do primeiro campus da Univasf no Sertão Central. Reivindicação antiga da região, o campus Salgueiro contará com investimentos do MEC no valor de R$ 12 milhões e vai ofertar as graduações em ciências da computação e de engenharia de produção. O evento reuniu 19 prefeitos, os ministros da Educação, Mendonça Filho, e de Minas e Energia, Fernando Filho, o senador Fernando Bezerra Coelho e representantes de todas correntes políticas do Sertão.

MOAGEM– O secretário de Agricultura e Reforma Agrária, Nilton Mota, acompanhou, ontem, o governador Paulo Câmara na cerimônia que marcou o início dos trabalhos na usina Cruangi para a safra 2017-2018. O empreendimento vai injetar R$ 100 milhões por ano na economia da Zona da Mata, gerando cerca de quatro mil empregos diretos e indiretos. Nilton disse que enquanto São Paulo 80 usinas foram fechadas, em Pernambuco foram abertas mais três. "Esse é o ciclo da unidade, da união do povo com o poder público e do poder público com o privado", destacou.

 

Perguntar não ofende: O que Jarbas está achando do aceno do PT ao PSB para uma possível reconciliação? 

O PSB está se alinhando aos partidos de oposição ao governo do presidente Michel Temer (PMDB). A direção do partido teria assinado um documento sinalizando que passaria a defender a mesma tese dos partidos chamados de esquerda, a renúncia ou o impeachment do peemedebista, durante uma reunião que aconteceu na noite dessa quarta-feira (17). 

O encontro foi após a divulgação da reportagem do jornal O Globo que revelou a gravação de um áudio em que o peemedebista teria incentivado o dono da JBS a manter uma mesada destinada ao ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB) para que ele ficasse em silêncio diante das investigações da Lava Jato.

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De acordo com o deputado estadual Aluísio Lessa (PSB), que conversou com o governador de Pernambuco e vice-presidente nacional da legenda, Paulo Câmara, a tendência é de que a saída “seja na direção do que historicamente sempre defendemos, um governo que rompa com este modelo”.

“O cenário nos traz incertezas. Ninguém tem solução a isto. O PSB assinou um documento junto com os partidos, principalmente de esquerda, com compromissos de que a saída seja na direção do que historicamente sempre defendemos, um governo que rompa com este modelo. Vamos assumir as posições históricas que o PSB sempre teve. Uma saída popular e pelos trabalhadores”, declarou, segundo ele o que se aguarda agora são os desdobramentos jurídicos do assunto. 

Nesta tendência, inclusive, o presidente nacional do PSB Carlos Siqueira defendeu que o ministro de Minas e Energia, Fernando Filho (PSB), entregue o cargo. "Estou defendendo a imediata entrega do cargo de ministro. Não tem mais sentido. A direção do partido não o indicou, mas o fato de ele ser filiado ao partido é suficiente para pedir essa demanda", afirmou Siqueira. Para ele, o governo não tem mais sentido de existir. "Agora se impõe a renúncia do presidente e entrega dos cargos", completou.

Com o discurso de alavancar a retomada do crescimento econômico do país, o presidente Michel Temer completa nesta sexta-feira (12) um ano à frente do Executivo Federal - inicialmente como interino e posteriormente como efetivo após o impeachment de sua antecessora, Dilma Rousseff. Conhecido pela sua capacidade de articulação, nesses primeiros 12 meses de gestão, o peemedebista consolidou uma base aliada no Congresso e, embora com discordâncias, têm conseguido avanços em relação ao pacote de reformas encaminhado ao Parlamento.

Em um momento de turbulência política e econômica, Temer lançou mão do diálogo com deputados e senadores para levar à frente uma política para acalmar os ânimos do mercado financeiro e voltar a atrair os investimentos da classe empresarial. Os ministros, inclusive, fizeram uma frente para articular as aprovações. Em vários momentos do seu governo, por exemplo, ele realizou jantares com os parlamentares para garantir que suas propostas tivessem o voto favorável da maioria. Não foram poucas, ainda, as audiências com a base para negociar pontos polêmicos dos projetos. Essa abertura para conversas com o Congresso é uma das marcas de seu governo, em contraste a Dilma, que era conhecida por manter o distanciamento e falta de diálogo com as bancadas.

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“A diferença fundamental ente os dois é que Michel Temer é um presidente parlamentarista, mas a Dilma Rousseff não era. O presidente Temer, mesmo entre assuntos polêmicos, tem conseguido agregar base parlamentar em torno do seu governo. A presidente Dilma, mesmo com a ausência de temas polêmicos inicialmente e depois com temas polêmicos na área da economia como a reforma da previdência, não conseguiu agregar uma base em torno de sua administração”, compara o cientista político Adriano Oliveira.

Com a base alinhada à sua proposta de governo, Temer conseguiu aprovações em temas polêmicos, como a reformulação do ensino médio (já sancionada), o limite para os gastos primários nos próximos 20 anos (já promulgada) e a reforma trabalhista (aprovada na Câmara e em tramitação no Senado); e agora trabalha para emplacar a reforma da previdência, lançando mão de agrados à base aliada, além de melhorar a estratégia de comunicação, com a veiculação de vídeos explicando a proposta na televisão e redes sociais.

Para o professor do Departamento de Ciência Política da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Ernani Carvalho, Temer deve manter a forma de governar em benefício dos setores empresariais, já que seu governo está ancorado nesse segmento, mesmo com a oposição de sindicatos e servidores públicos. “Essas ações [as propostas enviadas ao Congresso] repercutiram positivamente nos setores empresariais e econômicos, já que sua agenda é de liberalização econômica e passa pelas reformas trabalhista e previdenciária”, frisa.

Sem o apoio de grande parcela da população, a estratégia de governar junto com o Congresso e o mercado terá continuidade até quando permanecer no poder. “[A agenda de reformas] é muito difícil para um governo que não tem a sustentação das urnas, mas que vem conseguindo arregimentar apoios significativos do Congresso. Apesar de não ter a legitimidade das urnas, ele consegue trazer para o Congresso uma pauta passiva de discussão e aprovação, mostrando certa habilidade desse governo na execução de sua plataforma”, avalia.

Ernani Carvalho acredita que, embora tenha enfrentado um momento de crise política e econômica quando assumiu a Presidência da República, Temer vem de um contexto que deu a ele mais liberdade para governar. “O início do segundo governo Dilma foi bastante turbulento. Ela foi obrigada a fazer uma mudança radical nas diretrizes da sua política econômica, inclusive colocando várias agendas que estavam sendo sustentadas pelo seu opositor Aécio Neves. Uma presidente que tinha dois terços da população contra o seu governo e perdeu totalmente o controle de agenda com o Congresso Nacional, ficou totalmente isolada e não conseguiu implementar o seu programa de governo”.

“Já o governo Temer é completamente diferente. Primeiro porque não é um governo ungido nas urnas, mas é um governo constitucional, um governo tampão, que assume ali o papel que está estabelecido na Constituição, dado o afastamento da titular. E obviamente por não ser um governo que tenha criado um caminho eleitoral claro - não teve que fazer acordos nem negociações na pré-campanha -, ele tem um pouco mais de liberdade e adotou uma agenda política vinculada com o que ele está chamando de modernização da economia e do estado brasileiro”, ressalta.

Popularidade

Embora tenha conquistado vitórias no campo político, o Palácio do Planalto ainda não conseguiu melhorar a imagem de Michel Temer diante da opinião pública. A avaliação geral do governo é negativa para 55% da população. Na última pesquisa Ibope encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), 73% dos entrevistados disseram desaprovar a maneira de Temer governar. Entre os pernambucanos, o cenário é ainda pior: 91% de reprovação.

Para o professor da UFPE, Ernani Carvalho, a demora na melhora dos índices econômicos do país influencia a avaliação negativa do governo. “No início, Temer contava que nesse segundo semestre de 2017 a economia voltasse a crescer, mas os dados mostram que isso não vai acontecer. Embora a inflação esteja controlada, não tem havido o estímulo na classe empresarial para o aumento dos investimentos. Alguns indicadores começam a apontar certa melhora, mas ainda não é o suficiente”, explica. “A retomada do crescimento só virá em 2018, quiçá no segundo semestre. Ou seja, já uma leitura muito mais conservadora sobre a economia do que se tinha antes”.

O cientista político Adriano Oliveira acredita que diante do cenário do Brasil neste momento, qualquer que fosse o nome no comando do executivo nacional, inclusive Dilma Rousseff, teria que lidar com uma baixa popularidade. “Qualquer presidente não estaria bem avaliado neste momento se tivesse proposto reformas essas que são reprovadas pela população - 71% dos eleitores reprovam a reforma da previdência e 60% dos eleitores dizem que a reforma trabalhista só beneficia empresários. Soma-se a isso a crise econômica em que o Brasil está, com cerca de 13 milhões de desempregados, sem crescimento econômico, e é um momento em que custa a sair de uma grande recessão”, salienta.

“Qualquer presidente teria o mesmo problema. Você tem escândalo de corrupção, recessão, demora em recuperar o crescimento econômico e as reformas impopulares. No entanto, a impopularidade externa não está afetando a popularidade interna, no Congresso”, frisa ele, lembrando que a bancada governista ainda é maioria, mesmo diante de pressões. “Inclusive o Lula estaria certamente hoje com baixa popularidade. Não como a do presidente Temer, mas teria”, aponta.

Nas ruas, o movimento Fora Temer não tem conseguido a mesma expressão que o Fora Dilma. Oliveira minimiza a ausência da população nas manifestações. “Um segmento da população – as classes A e B – tiveram maior disponibilidade de sair às ruas contra o governo Dilma, ao contrário da ausência de disponibilidade das classes C e D para sair às ruas contrárias ao governo Temer”. Segundo ele, não é possível dizer, diante disso, que Temer é menos impopular que Dilma antes do impeachment. “Nós tivemos uma manifestação mais nítida contra o governo Dilma. Isso é fato. Mas não podemos desprezar os dados de opinião pública, que 71% declaram ser contra a reforma da previdência ou a reprovação do governo Temer. Nós não podemos dizer que as pessoas estão satisfeitas com o governo Temer porque não estão nas ruas”, conclui.

Mesmo que consiga melhorar sua imagem no decorrer dos próximos meses, Michel Temer já adiantou que não pretende ser candidato à reeleição nas eleições do próximo ano e, inclusive deixará a vida política. "Aposentar-me nunca, jamais, mas eu não tenho intenção de continuar a atividade política, já cumpri meu papel", afirmou em entrevista recente à Rede TV. "Só espero que as reformas deem certo e que não haja necessidade de pedirem para eu continuar", disse.

O projeto-piloto do Cartão Reforma, do Ministério das Cidades, deve ser implantado em 2017 em Pernambuco, possivelmente na região agreste do estado. A informação foi divulgada hoje (27) pelo ministro Bruno Araújo em evento no Palácio do Campo das Princesas, sede do governo pernambucano.

“Temos R$ 1 bilhão no Brasil para 2017 e queremos que o projeto-piloto tenha Pernambuco como estado sede do Cartão Reforma para servir de modelo para todo o país”, disse o ministro. “Estamos discutindo ainda, mas queremos fazer na região do agreste. E queremos fazer os primeiros cadastros do Cartão Reforma possivelmente no mês de abril, entregando os primeiros cartões no mês de maio, com as obras concluídas nas casas das pessoas até setembro de 2017”, adiantou o ministro das Cidades.

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Segundo Araújo, o Cartão Reforma vai beneficiar pessoas que construíram com o próprio dinheiro, mas precisam de “ajuda para aumentar a casa, recuperar a fossa, fazer reparos”.

O benefício será concedido a famílias com renda bruta mensal de até R$ 1,8 mil. Elas vão receber R$ 5 mil para comprar equipamentos de construção e serão responsáveis pela mão de obra. No lançamento do cartão, em novembro, o governo informou que o programa deve atender entre 85 mil e 100 mil famílias em 2017. 

Liberação do FGTS

Perguntado sobre a uma possível insatisfação do setor imobiliário com a  liberação do saque dos recursos de contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), anunciado na última semana pelo governo, Araújo disse que o dinheiro é dos trabalhadores.

“O FGTS é recurso do trabalhador brasileiro, ele não é recurso de um segmento – ou imobiliário, ou da indústria, do comércio. Ele tem que servir ao trabalhador brasileiro garantir o devido financiamento. O que se fez nesse momento foi permitir que os recursos de contas inativas possam oxigenar a economia.”

O presidente Michel Temer termina o ano com a maior taxa de governismo já registrada na história recente da Câmara dos Deputados. Segundo dados do Basômetro, do Estadão Dados, os deputados votaram seguindo a orientação do governo em 88% das votações nominais que ocorreram em plenário em seus primeiros sete meses de gestão. No mesmo período do segundo mandato da presidente cassada Dilma Rousseff, a taxa de governismo média foi de 63%.

A adesão ao governo é praticamente unânime na base aliada. O PMDB, por exemplo, que tem a maior bancada da Casa, registra uma taxa de apoio a Temer de 97% - a mesma do PSDB, que tem o terceiro maior número de deputados. Só cinco partidos - PT, PDT, PCdoB, PSOL e Rede - votam em oposição ao governo na maioria das vezes.

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Para líderes governistas ouvidos pelo jornal O Estado de S. Paulo, o passado de Temer como presidente da Câmara, além da confiança na equipe econômica, são essenciais para explicar o alto nível de adesão. "No nosso caso, o fato de o presidente ser do PMDB é um diferencial. Mas, mais do que isso, sua formação e vivência no Congresso são essenciais. Ele é acessível, sabe escutar e leva nossas opiniões em consideração", diz o líder do PMDB, Baleia Rossi (SP).

Além do alto nível de governismo, houve outra mudança importante no comportamento dos deputados. Apesar da crise econômica e das delações premiadas da Operação Lava Jato, as legendas voltaram a se comportar da maneira que haviam feito por quase todo o período democrático recente, ou seja: como partidos coesos, cujos deputados obedecem aos seus líderes partidários.

Na escala de dispersão feita pelo Estadão Dados, em que zero significa que todos os deputados de um mesmo partido votam sempre exatamente igual, o índice chegou a 8,3 no auge da crise política do segundo mandato de Dilma, o período parlamentar mais caótico desde 2003. Atualmente, o índice de dispersão intrapartidária na Câmara caiu para menos da metade: 3,9.

Para o professor de Políticas Públicas da Universidade Federal do ABC (UFABC) Ivan Fernandes, a alta coesão e governismo dos partidos corroboram a tese de que nosso sistema de governo é muito mais parecido com o parlamentarismo do que se imagina. "A diferença maior entre dois países não está no seu sistema de governo, mas, sim, se ele é bi ou multipartidário. No segundo caso, que é o nosso, a importância das coalizões é enorme, assim como no parlamentarismo."

Ele diz que há dois principais incentivos para que um partido entre na coalizão governista: a adoção de políticas mais próximas de sua ideologia e a obtenção de cargos com capacidade de decisão. "No governo Dilma, não houve concessão nem de um nem de outro. Mas com Temer, é tudo diferente. Ele formula as políticas públicas do governo e a estratégia de nomeação de cargos sempre em negociação com o Congresso", diz Fernandes

Isso significa que será fácil para o governo aprovar sua agenda legislativa em 2017, recheada de reformas impopulares, como a da Previdência e a trabalhista? Para Fernandes, não. Segundo ele, uma coalizão forte vira um rolo compressor, mas nesses casos há custos claros de curto prazo e grupos de interesse contrários bem organizados. "Dada a relação de Temer com o Congresso, é provável que ele acabe conseguindo aprová-las, mas não do jeito exato que elas foram enviadas."

O líder do PMDB considera que a tarefa será mais simples. "A base vai continuar coesa. As medidas são polêmicas, não são eleitoreiras, mas são essenciais para o Brasil", afirma Rossi.

Derrota

Apesar do otimismo do deputado, no último dia de votações na Câmara, na terça-feira (20) o governo sofreu uma derrota pontual e importante. Os deputados aprovaram sem contrapartidas a renegociação das dívidas dos Estados, o que beneficiou os governadores. O PMDB, partido de Temer, deu o maior número de votos favoráveis à medida - 47 dos 50 deputados que votaram contrariaram os interesses do governo. O projeto de lei aguarda sanção ou veto do presidente. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Apesar da dispersão partidária ter caído de maneira recorde desde o impeachment de Dilma Rousseff, dois partidos grandes viram suas taxas de divisão interna aumentarem de lá para cá: PSB e PDT.

Para se ter uma ideia, essas duas legendas registram índice de dispersão até cinco vezes maior do que siglas como PMDB, PT e PSDB, por exemplo.

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Para o líder da bancada do PSB, Tadeu Alencar (PE), o fato de o partido ser de centro-esquerda, mas menos dogmático do que o PT, pode explicar a diferença de posicionamento de seus deputados nas votações.

"Convivemos muito bem com as divergências e tentamos nos atualizar, fugir da cartilha. Um terço da bancada, incluindo eu, votamos contra a PEC do Teto de Gastos, mas isso é saudável", afirma. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB) afirmou, nesta segunda-feira (28), que a postura do presidente Michel Temer (PMDB) contra a aprovação da proposta que propicia uma anistia ao crime de ‘caixa dois’ é um resultado “do que a rua quer”. Em entrevista ao Portal LeiaJá, o parlamentar pontuou a importância de se construir um “arcabouço de medidas” contra a corrupção e refutou a análise de adversários e aliados sobre as articulações do presidente. Segundo ele, o posicionamento não é uma tentativa de “reparar” a crise ocasionada pelo ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB). 

“Vi, inclusive, correligionários meus dizendo ‘o que está por trás desta fala de Temer?’, mas não é saber o que está por trás das palavras, elas têm apenas 24 horas, mas o que ele disse à nação. É o que a rua quer. Ele disse com toda clareza que o importante é saber o que a rua quer. A rua não quer a anistia, condena estes expedientes e ficou horrorizada com o episódio de Geddel. Então, se ele diz que quer governar com a rua vai se ajustar a isto”, ponderou. 

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Prestes a ser votado na Câmara dos Deputados, Jarbas disse que é contra este item do projeto que estabelece 10 medidas contra a corrupção. “Sou totalmente contra. Ninguém anistia um crime só, a anistia vai ser geral, para todos os crimes. O momento não é este. É de se fazer um arcabouço de medidas contra a corrupção, melhorar, se for o caso, aperfeiçoar, se for o caso, e oferecer condições ao Ministério Público e a Justiça Brasileira de enfrentar a corrupção. A corrupção está enraizada no Brasil inteiro e ela, para ser combatida, precisa de instrumentos”, salientou.

“Geddel no governo foi um erro”

Jarbas Vasconcelos não acredita que fato do ex-ministro da Cultura, Marcelo Calero, acusar o presidente de pressioná-lo a destravar uma obra na Bahia em benefício ao também ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) resulte em um processo de impeachment contra Michel Temer. Entretanto, para o parlamentar pernambucano, a escolha do baiano para o posto considerado “chave” foi “um erro”. 

“Foi um erro ter colocado Geddel. Ele era uma pessoa marcada, com antecedentes, e ele colocou Geddel num posto chave, importante que era a Casa Civil. Foi um erro, eu não o teria convocado. Mas isso é passado, foi um episódio que marcou e serve de lição”, amenizou. 

“Governo Temer ainda tem o que melhorar”

Questionado sobre como analisava os primeiros seis meses da gestão do correligionário, o deputado disse que foi um “período positivo” e os avanços que “não foram tão grandes” são “significativos”. 

“Precisamos avançar muito mais. Ele tem uma travessia longa e é importante que ele acerte, sobretudo para a maioria esmagadora do povo brasileiro. Há uma minoria que o detesta e o contesta, que quer vê-lo pelas costas, eu respeito isto. Fernando Henrique Cardoso disse, um dia desse, que era uma pinguela, mas é o que a gente tem. Acho que precisa avançar mais, melhorar e manter a economia como ele vem fazendo”, destacou Jarbas. 

O presidente Michel Temer (PMDB) nomeou, nesta quinta-feira (17), o senador Romero Jucá (PMDB-RR) para exercer a função de líder do governo no Congresso Nacional. A indicação foi publicada por mensagem presidencial no Diário Oficial da União de hoje. Jucá vai substituir a senadora Rose de Freitas (PMDB-ES). 

Jucá foi indicado para o posto no início do mês. Agora com o novo cargo, o senador é responsável pela linha de frente de diálogo entre senadores e deputados para as votações consideradas importantes para o Planalto e a manutenção de vetos presidenciais.  

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O peemedebista já foi líder governista nas gestões dos ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Dilma Rousseff (PT). Em maio deste ano, ele se licenciou do Senado para exercer a função de ministro do Planejamento, no início do governo de Michel Temer (PMDB), mas 12 dias depois de nomeado pediu demissão.

A saída foi provocada pelo vazamento de uma gravação feita pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado. No áudio, Jucá é flagrado sugerindo que o impeachment de Dilma seria a solução para “estancar essa sangria”, como se referiu à investigação da Lava Jato. Atualmente, Jucá é alvo de sete inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF), dois deles oriundos da Lava Jato. 

O Palácio do Planalto atuou nos bastidores, nos últimos dias, para o Supremo Tribunal Federal (STF) adiar o julgamento que pode complicar a vida do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). A sessão do Supremo que vai examinar a ação pedindo que réus sejam impedidos de ocupar cargos na linha sucessória da Presidência da República está marcada para amanhã, mas o governo avalia que este cronograma é inconveniente do ponto de vista político.

O Estado apurou que pelo menos dois auxiliares do presidente Michel Temer procuraram informalmente ministros da Corte para falar do momento inoportuno de se julgar a ação apresentada pelo partido Rede Sustentabilidade. Na prática, o Planalto tem feito de tudo para não contrariar o senador peemedebista, às vésperas da votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241 no Senado, que na Casa segue como PEC 55.

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Considerada a âncora do ajuste fiscal, a medida limita o aumento dos gastos públicos por 20 anos e já foi aprovada na Câmara, mas, para entrar em vigor, ainda tem um calendário de tramitação no Senado. A votação no plenário, em primeiro turno, está prevista para o próximo dia 29 e, na segunda etapa, em 13 e 14 de dezembro.

A Rede quer que o Supremo estabeleça que pessoas com denúncias admitidas pela Corte não possam substituir o presidente da República, nem mesmo em caso de viagens. Alvo de 11 inquéritos, Renan é o segundo na linha sucessória de Temer, após o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

O ministro do STF Edson Fachin já liberou para julgamento uma denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Renan. Caso o plenário do Supremo aceite a denúncia, ele se tornará réu e responderá a uma ação penal por peculato, falsidade ideológica e uso de documento falso. A data desse julgamento, no entanto, ainda não foi definida.

O cenário ideal para o Planalto é que a decisão sobre a linha sucessória seja postergada, mesmo porque Renan deixa a cadeira de presidente do Senado em fevereiro de 2017, quando haverá eleição para renovar o comando do Congresso.

Ausências

O feriado de hoje ainda pode ajudar o governo. Com um plenário esvaziado, o STF pode acabar mesmo adiando o julgamento da ação movida pela Rede. Para que haja quórum e a matéria seja apreciada é necessária a presença de oito dos 11 ministros.

O ministro Gilmar Mendes não participará do julgamento por ter tirado dias de folga no exterior. Ricardo Lewandowski, por sua vez, é aguardado amanhã em Porto Seguro, na Bahia, onde fará a palestra de abertura do 6.º Encontro Nacional de Juízes Estaduais (Enaje). Os organizadores do evento confirmaram que ele estará na cidade já no horário do almoço.

Existe ainda a possibilidade de que um dos ministros presentes à sessão se declare suspeito para analisar o caso. Para o relator do processo, ministro Marco Aurélio Mello, um eventual adiamento seria negativo.

"Precisamos definir essa matéria porque a época é propícia, já que não temos ninguém na linha de substituição do presidente da República na condição de réu no Supremo. Então, estaremos decidindo mesmo em tese. A matéria não tem complexidade maior", disse Marco Aurélio ao Estado. "Estarei presente à sessão, pronto a fazer o relato, a votar e a ouvir. A sociedade precisa ouvir, até mesmo porque não podemos colocar em segundo plano o valor ético e moral. Todo adiamento é negativo e trunca a apreciação da matéria", afirmou o ministro.

Caráter

O julgamento foi marcado pela presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, antes do desentendimento com Renan em virtude da deflagração de uma operação que resultou na prisão de quatro policiais legislativos suspeitos de obstruir as investigações da Lava Jato.

Na semana passada, o peemedebista ligou para Cármen Lúcia, pediu desculpas por ter chamado de "juizeco" o juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10.ª Vara Federal de Brasília, que autorizou as prisões, e afirmou que a presidente do Supremo é "um exemplo de caráter".

Na denúncia oferecida ao Supremo, a Procuradoria-Geral da República considerou que Renan recebeu propina da construtora Mendes Júnior para apresentar emendas que beneficiariam a empreiteira. Em troca, o senador peemedebista teria pagas pela empresa as despesas pessoais da jornalista Monica Veloso, com quem o parlamentar mantinha relacionamento extraconjugal. A investigação tramita na Corte desde 2007 e a acusação foi formalizada em 2013. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

O ministro de Minas e Energia, Fernando Bezerra Filho (PSB) foi exonerado do cargo nesta desta terça-feira (25), para retomar temporariamente o cargo de deputado federal e participar da votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241/2016, mais conhecida como PEC do Teto de Gastos, que estabelece um limite nos gastos públicos para os próximos 20 anos. Apesar de o PSB de Pernambuco ter se posicionado contra o projeto, o agora ex-ministro votará a favor.

Por falta de quórum durante a manhã, a expectativa é de que a PEC seja analisada em segundo turno na tarde de hoje. Na primeira votação, o texto foi aprovado por 366 deputados. Caso passe desta etapa, o projeto seguirá para a análise do Senado, em dois turnos. A base governista está confiante na aprovação da PEC e pretende acelerar a tramitação no Senado para que a mudança seja promulgada até o fim do ano.

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Na última quinta-feira (20), o ministro das Cidades, Bruno Araujo, também foi exonerado para reassumir o mandato de deputado e votar a PEC do Teto. 

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É crescente a ocupação de estudantes nos campi da Universidade de Pernambuco (UPE), ocorrida desde a última quinta-feira (20). No Campus de Palmares, Zona da Mata Sul de Pernambuco, alunos também aderiram à causa e seguem ocupando a unidade, como forma de resistência às principais mudanças na educação promovidas pelo atual governo.

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Em nota oficial emitida no Facebook, os estudantes também tiveram o apoio de coordenadores e Professores participantes do Planejamento do Curso de Serviço Social, em que salientam o momento como forma de repudio e fortalecimento da luta:

"Nós coordenadores e Professores participantes do Planejamento do Curso de Serviço Social, em 18 de outubro de 2016, apoiamos a mobilização dos estudantes e, no intuito de fortalecer o momento de repudio a agenda contrarreformista do governo Temer para educação, Saúde, Assistência Social, Previdência e demais políticas sociais, propomos uma agenda de atividades em parceria aos discentes e técnicos para unificarmos as lutas com as demais IES e IF´s, mediante a realização de propostas propositivas e de impacto político", afirmaram. 

Por meio de assembleia geral para oficializar a mobilização, as comissões que dividem os alunos definiram que é provável a ocupação de todas as unidades de ensino da UPE no estado serem habitadas, até que seus pedidos sejam acatados pela gestão.

A iniciativa nacional, com centenas de escolas e centros acadêmicos ocupados em todo o Brasil, se dá devido à objeção das novas medidas propostas pelo atual governo Temer, que consiste no congelamento de investimentos durante 20 anos, a chamada PEC do Teto, além do projeto ‘Escola sem Partido’.

Atualmente, também se encontram ocupados os campi de Nazaré da Mata, na Zona da Mata Norte e Petrolina, no Sertão. Em entrevista ao Portal LeiaJá, os ocupantes afirmaram que também já é prevista a habitação nas Universidades Federal(UFPE) e Rural de Pernambuco (UFRPE), até o dia 9 de novembro. A assessoria de imprensa da UPE ainda não se posicionou sobre o fato.

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Cerca de 50 estudantes que estão ocupando o prédio da reitoria da Universidade de Pernambuco (UPE), localizado na Avenida Agamenon Magalhães, no Recife, desde esta última quinta-feira (20), seguem mantendo a manifestação de forma tranquila e pacífica.

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Instalados no gabinete da reitoria e dividindo as atividades em comissões,  o grupo de jovens representa parte de alunos dos cursos de história, enfermagem, geografia, educação física e afins, oriundos dos Campus Recife e Nazaré.

Em entrevista ao Portal LeiaJá, alguns dos estudantes que não quiseram ter seus nomes divulgados, ressaltaram de forma unânime que as ocupações já têm apoio de servidores e professores e que a tendência é que cresça em todo o país, até que seus direitos sejam acatados pelo Governo Federal. Em vídeo, alguns representantes das comissões explicaram a situação, confira:

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Os alunos devem se reunir na tarde desta sexta-feira (21) com os servidores da UPE para explanar os fatos e objetivos pretendidos, em uma roda de diálogo. De acordo com eles, o local também deverá receber mais aderentes à ocupação até o fim dessa semana. Ainda segundo os estudantes, as Universidades Federal(UFPE) e Rural de Pernambuco (UFRPE) também tendem a serem ocupadas oficialmente até o dia 9 de novembro, como forma de relutância às reivindicações.

A assessoria de imprensa da UPE ainda não se posicionou sobre o fato, mas informou que possivelmente até o fim da tarde desta sexta-feira (21), emitirá um nota oficial estabelecendo as medidas.

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Em cima de uma caminhonete que percorreu o centro comercial de São Bernardo do Campo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta sábado, dia 1º, que "urna não é lugar de depositar ódio" e pediu aos eleitores que "deixem o preconceito dentro de casa" na eleição deste domingo. Com microfone em punho, ao lado do prefeito Luiz Marinho e do candidato do PT, Tarcísio Secoli - ameaçado de não chegar ao segundo turno -, Lula afirmou que seu partido foi "criminalizado", criticou o governo de Michel Temer e pediu que os petistas não aceitem provocações.

"Amanhã, na hora de votar, é importante vocês saberem que urna não é lugar para depositar ódio e preconceito. Urna é lugar para depositar esperança e sonhos", disse o ex-presidente. A exemplo do que ocorre em São Paulo com Fernando Haddad, o PT enfrenta situação muito difícil em São Bernardo do Campo, no ABC paulista. No berço político do partido, pesquisas de intenção de voto indicam que o candidato petista está em terceiro lugar.

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"Que os que nutrem ódio (pelo PT) deixem o preconceito dentro de casa e votem pensando no seu filho, no seu neto. Não é votar no passado. É votar pensando no futuro", insistiu Lula, com voz rouca. Foi a primeira vez que o ex-presidente, morador de São Bernardo, entrou na campanha de Tarcísio Secoli.

Lula percorreu um trajeto de pouco mais de dois quilômetros de caminhada, a maior parte do tempo em cima da caminhonete. Vestido com camisa vermelha, exibindo a estrela do PT, ele saiu do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, que presidiu no fim dos anos 70 e começo dos 80, e foi até a Igreja Matriz, famosa por abrigar assembleias de grevistas.

Quando o cortejo estava chegando perto da igreja, Lula desceu do carro e foi a pé. Estava acompanhado da mulher, Marisa Letícia. Na rua Marechal Deodoro, repleta de lojas, alguns acenavam e outros apontavam o polegar para baixo, em sinal de reprovação. Muitas bandeiras tinham um tom alaranjado e, na propaganda, a sigla PT estava escondida.

Críticas a Temer

Mesmo sem citar o nome de Temer, Lula não poupou ataques ao presidente, empossado definitivamente no cargo após o impeachment de Dilma Rousseff. "Não é possível melhorar o Brasil aumentando o tempo de aposentadoria de mulher para 65 anos", afirmou ele, numa referência à proposta de reforma da Previdência. "Talvez a mulher deles não tenha três jornadas de trabalho por dia, mas a mulher trabalhadora tem."

Alvejado pela Operação Lava Jato, o ex-presidente voltou a criticar a imprensa e a chamar o governo Temer de "golpista". "Quem governa hoje o Brasil não conhece o Brasil e não sabe governar adequadamente", disse, ao protestar contra a proposta de emenda constitucional (PEC) 241, que estabelece um limite para crescimento dos gastos públicos e congela despesas com saúde e educação.

Antes de ir embora, Lula tirou "selfies" com militantes e afirmou que a população de São Bernardo tinha a "obrigação moral e ética" de votar no candidato apoiado por Luiz Marinho, que está há oito anos à frente da prefeitura de São Bernardo.

Instado a parar para falar na histórica Praça da Matriz, o ex-presidente recusou o "convite". "Gente, não pode fazer comício", repetiu mais de uma vez, ao lembrar da restrição imposta pela Lei Eleitoral. "Só quero dizer que é importante que vocês não deem trégua nas últimas horas. Mas é importante também que vocês não aceitem provocação. Se (os outros) quiserem brigar, que encontrem qualquer vira-lata na rua e briguem, mas com petistas não vão brigar".

O governo pretende iniciar na semana que vem a veiculação de propagandas relacionadas à PEC que cria um teto dos gastos do governo. Na próxima segunda-feira, a equipe de comunicação fará uma última reunião para aprovar as peças publicitárias e fechar o cronograma.

A ideia é que a propaganda oficial seja veiculada com mais intensidade entre os dias 11 e 24 de outubro, período em que a proposta deve ser discutida no Congresso, segundo acordo feito pelo presidente Michel Temer e parlamentares da base aliada.

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A peça publicitária terá como mote principal a necessidade de o governo ajustar as contas fazendo a comparação com o orçamento de uma família que precisa economizar. A ex-presidente Dilma Rousseff usou esse mesmo discurso quando tentou aprovar algumas medidas econômicas no início de seu segundo mandato.

De acordo com um dos envolvidos na criação da campanha, a peça falará que a aprovação da PEC tem importância similar à quitação de uma dívida por quem está pendurado com o pagamento de juros. "Não tem jeito, é preciso adotar medidas para conter os gastos. O objetivo é explicar isso com uma linguagem simples para que as pessoas compreendam a realidade fiscal do país."

A criação da campanha é coordenada pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) com as três agências de publicidade contratadas pelo governo: Propeg, NovaSB e Leo Burnett. Não foi informado ainda o custo da iniciativa, mas não haverá artistas famosos justamente para manter uma linha coerente à de contenção de gastos.

Temer não fará pronunciamento direto à sociedade. Segundo a Secom, por se tratar de uma campanha institucional, é vetado que o governante apareça nas peças publicitárias.

Vermelho

Estudou-se o uso do slogan "Tirar o País do vermelho", mas a ideia foi rechaçada por integrantes do grupo de comunicação. Segundo uma fonte, apesar de ser uma expressão popular, a conotação política que a frase teria, com associação ao PT, causaria um efeito negativo, já que manteria um racha na sociedade.

O slogan ainda será fechado na reunião de segunda-feira, mas a ideia é que ele seja baseado no conceito de "responsabilidade" com as contas.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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