Tópicos | Olimpíada Brasileira de Robótica

O Colégio Santa Emília de Olinda, no Grande Recife, conquistou o primeiro lugar da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR 2013), nesse domingo (20), em Fortaleza. Com o resultado, a equipe Positronics da instituição de ensino se tornou bicampeã da competição, uma vez que ela também venceu na edição do ano passado.

Além de vencer a categoria “Resgate – nível médio”, os pernambucanos também foram campeões de equipes mistas. Ao lado de paulistas, a categoria conquistada foi a soccer.

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Na edição deste ano da OBR, o Santa Emília participou com cinco equipes. Ao todo, 13 estudantes participaram da competição. Graças ao título nacional, o Colégio agora vai disputar a RoboCup Junior Mundial 2014, que será realizada no Brasil, na cidade de João Pessoa. Neste ano, o torneio mundial foi na Holanda.

 

 

Jovens interessados no mundo da robótica se uniram neste sábado (31) para participar da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR) organizada no estado pela LEGO ZOOM Pernambuco com apoio da Secretaria Estadual da Educação.

Ao todo, 62 escolas se inscreveram na competição onde os alunos tiveram que desenvolver suas criações em cima de um tema. Os robôs deveriam ser construídos com o objetivo de resgatar uma vítima em um suposto cenário caótico, com estradas danificadas e cheias de obstáculos e curvas.

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A competição teve início pela manhã quando os grupos se reuniram para participar da primeira etapa do processo, colocando seus robôs para demonstrar habilidades de vencer obstáculos em uma pista. A segunda etapa, que aconteceu à tarde, aumentava o nível de dificuldade do percurso e, ao final, os robôs deveriam conseguir resgatar a vítima (simbolizada por uma lata de refrigerante).

Entre grupos de dois e até quatro alunos, os jovens passaram a tarde trocando experiências e tentando consertar possíveis defeitos em seus robôs, aprimorando suas capacidades. Carlos Henrique Fontaine, de 14 anos, é aluno da sétima série do colégio Santa Maria e entrou na competição com o seu colega Otavio Veras dividindo as ocupações. Um programou e o outro construiu.

A dupla desenvolveu um robô do tipo Mindstorm, modalidade mais popular na competição, construído a partir de um kit tecnológico LEGO. Para criar os seus robôs, os alunos foram auxiliados com aulas de construção e programação, desenvolvendo e estimulando suas habilidades.

Na construção do robô, a dupla usou sensores de cor para que o aparelho pudesse reconhecer linhas dispostas na pista e segui-las de acordo com o programado, além de sensores ultrassônicos, para conceder ao robô a noção física de espaço. Os dois passaram seis meses trabalhando no robô especialmente para a competição.

“Embora venha sendo realizada desde 2007, é a primeira vez que a Olimpíada acontece localmente nesta magnitude”, disse Ebrahim Rocha, um dos organizadores do evento. Nos anos anteriores os eventos realizados pela OBR em Pernambuco foram de pequeno porte. Dos 26 grupos que compareceram ao evento nesta manhã, serão escolhidos quatro vencedores que devem participar da final nacional, que vai ocorrer em outubro, em Fortaleza.

Segundo Ebrahim, a competição tem como objetivo formar desde cedo crianças com o objetivo de ingressar na área de exatas. “A Olimpíada de robótica permite a aproximação com o tipo de tecnologia antes distante para boa parte deste público”, explicou. Entre alunos do ensino médio e fundamental, dois grupos de cada faixa serão escolhidos para prosseguir na competição que conta com um módulo internacional, ainda sem data ou país confirmado para ocorrer.

Alunos de diversas escolas de Pernambuco participam, hoje, da etapa estadual da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR). O evento acontece no pátio da Secretaria Estadual de Educação, na Várzea, Zona Oeste do Recife, e conta com a participação de 62 equipes.

Nesta 7ª edição da OBR, dez escolas da rede estadual e outros seis colégios particulares disputam três vagas para a competição nacional, que acontece em Fortaleza. Para isso, os robôs devem conseguir realizar atividades como andar em linha reta, transpor obstáculos, subir rampas e segurar objetos que simulam pessoas.

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O coordenador regional da OBR, Ebrahim Rocha, 26, explica que o objetivo da olimpíada é desenvolver nos estudantes o gosto pela pesquisa e pela tecnologia.  Ele conta que construir robôs usando disciplinas da escola como matemática, física e geometria aproxima os jovens das ferramentas tecnológicas disponíveis no mercado, além de incentivá-los a seguir carreira na área das ciências exatas. A diretora do Colégio das Damas, Irmã Alcilene Fernandes, 51, concorda com a influência da olimpíada na vida dos jovens. “A participação do aluno no projeto de robótica ajuda a concentração, o raciocínio lógico, a capacidade de trabalhar em equipe. É um ensino muito amplo. Todas as disciplinas são contempladas”, conta.

Os alunos reconhecem a importância da competição na vida escolar e profissional. O estudante Lucas Azevedo, 13, que participa pela primeira vez da olimpíada, conta que a experiência de construir um robô possibilitou conhecer seus próprios limites. A estudante Juliana Iskarlaty, 16, recém-chegada da Holanda, onde disputou a competição internacional de robótica, diz que a experiência é muito importante. “Eu quero fazer engenharia mecatrônica e isso é bom pra ir aprendendo”, completa.

Os três primeiros lugares da etapa estadual avançam para a competição nacional, que acontecerá em outubro em Fortaleza. Os campeões nacionais disputam, no ano que vem, a olimpíada mundial de robótica.

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