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Ativistas da Organização Não-Governamental (ONG) Rede Russa LGBT resgataram hoje (18) 43 homossexuais na Chechênia e pediram asilo político aos países europeus para os resgatados.

A ONG publicou em nota oficial: “hoje levamos 43 pessoas da Chechênia para distintas regiões da Rússia, que não nomeamos por motivos de segurança. Esperamos a ajuda dos países europeus com vistos para levá-los ao exterior". A informação é de que nove dos 43 resgatados já saíram do país, mas o destino deles não foi divulgado pela organização.

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A organização não tem representação na Chechênia por não conseguir espaço nesta região, de maioria mulçumana. O jornal russo Novaya Gazeta denunciou o país por assassinatos de homossexuais em seu território e sobre a existência de prisões secretas para pessoas com esta orientação sexual. "As vítimas desconfiam de nós. Muitas dessas 43 pessoas estiveram presas e sofreram torturas", disse o porta-voz da ONG, que identificou que as detenções começaram em dezembro do ano passado (2016).

Os resgatados afirmaram que foram confinados em condições desumanas, torturados com choques elétricos, violados com garrafas e que algumas pessoas morreram no local. 

O líder da Chechênia, Ramzan Kadyrov, declarou que a reportagem do Novaya Gazeta não condiz com a verdade pois, segundo ele, não há evidências reais de homossexuais no país."Não se pode deter ou perseguir quem simplesmente não existe na nossa república”, disse o líder checheno.

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