Tópicos | Operação Open Doors

O Ministério Público do Paraná, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), prendeu um hacker na manhã desta quinta-feira, 12, no âmbito da Operação Open Doors. De acordo com as investigações, os hackers praticavam crimes patrimoniais, como a subtração de valores de contas bancárias de terceiros por meio de transações fraudulentas realizadas em sites falsos.

Além do mandado de prisão, os promotores cumpriram cinco mandados de busca e apreensão - dois em Curitiba, dois em Campo Mourão e um em Ponta Grossa.

##RECOMENDA##

O Ministério Público informou que foram apreendidos em Curitiba - no apartamento do hacker preso - mais de R$ 600 mil e dois veículos. Em Campo Mourão foram apreendidos três veículos e cerca de R$ 38 mil, além de cartões bancários e equipamentos.

Os mandados foram expedidos pela Justiça de Barra Mansa, no Rio, e integram operação deflagrada pela Polícia Civil e pelo Ministério Público fluminense.

Também são cumpridos mandados nos Estados do Rio, Minas, Goiás e São Paulo.

A "Open Doors" é uma das operações que ocorrem nesta quinta, 12, e faz parte de ação nacional de enfrentamento à corrupção e à lavagem de dinheiro deflagrada em nove Estados pelos Ministérios Públicos.

As ações regionais acontecem no Amazonas, Bahia, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, São Paulo e Sergipe e são promovidas pelos Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaecos), a partir de articulação do Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas (GNCOC).

Pelo menos 20 pessoas foram presas na manhã desta segunda-feira, 17, sob a acusação de participar de uma quadrilha especializada em golpes bancários. O esquema provocou prejuízo de R$ 30 milhões a bancos e correntistas em apenas um ano, entre 2016 e 2017, segundo o Ministério Público (MP) do Rio. A operação se desenrola nos Estados do Rio, São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Santa Catarina e Bahia.

Foi a segunda fase da operação Open Doors, da Polícia Civil do Rio e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do MP do Rio. A primeira etapa foi em agosto do ano passado e chegou ao chamado "núcleo operacional" da quadrilha, os aliciadores e laranjas. Foram identificados e indiciados 98 integrantes e expedidos 33 mandados de prisão.

##RECOMENDA##

Computadores e celulares foram apreendidos na casa de suspeitos presos no Rio e em Resende, no sul fluminense. Em Ponta Grossa (PR), foi capturado o cantor sertanejo Rick Ribeiro, que seria um dos hackers e usaria o dinheiro para financiar sua carreira.

Esta segunda fase mirou o "núcleo intelectual" da organização criminosa - hackers e lavadores de dinheiro. Foram indiciadas 240 criminosos e expedidos 43 mandados de prisão preventiva. Segundo o MP, o bando tem atuação nacional e pratica crimes patrimoniais, retirando valores das cotas por meio de transações fraudulentas, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Segundo MP, "os agentes criminosos enviavam spams de e-mail e mensagens tipo SMS, aleatoriamente, para milhares de pessoas físicas. Os spams continham mensagens, supostamente, de instituições bancárias alertando sobre a necessidade de atualização de segurança da conta, com a indicação de link de acesso.

Ao clicar nesses links, a vítima era então direcionada a "websites phishing", com programas maliciosos que capturam informações de contas e senhas, abrindo caminho para a retirada de quantias das contas, de forma fraudulenta.

Em outro prática fraudulenta, um integrante telefonava para uma potencial vítima se fazendo passar por funcionário de banco, para obter dados pessoais para fins de recadastramento. Houve casos em que os bandidos conseguiram desviar até R$ 500 mil. Por meio de laranjas, a quadrilha adquiriu terrenos, apartamentos e salas comerciais para a ocultação de patrimônio.

ERRATA: Na primeiro versão da matéria que foi ao ar, o LeiaJa.com, assim como diversos outros veículos de comunicação, cometeu o equívoco de usar uma foto do cantor sertanejo Rick Ribeiro que faz shows em Sorocaba (SP) e região. O preso, no entanto, é outro Rick Ribeiro, que também atuava como cantor sertanejo, só que em Maringá (PR). 

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando