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Na última terça-feira (16), o grafite pintado no muro da prisão de Reading, na Inglaterra, pelo muralista Banksy, apareceu parcialmente coberto de vermelho com a inscrição "Team Robbo!". A arte, no local desde o início do mês, retrata o dramaturgo Oscar Wilde (1854-1900), que foi preso ali em 1895, condenado por praticar sexo com outros homens.

Na parte inferior do grafite havia uma máquina de escrever, que foi coberta pela tinha vermelha e a assinatura da equipe do artista Robbo, que foi um grafiteiro morto em 2014. Ele e Bansky tinham uma rivalidade desde 2009. A polícia local o Ministério da Justiça, responsável pelo prédio, lamentaram o ocorrido.

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A obra no muro da prisão, que fechou em 2013, é considerada de valor histórico e gerou pedidos para que o prédio fosse transformado em uma casa de artes.

Por Emmanueli Nunes

O ator Marco Nanini traz ao Recife a peça Beije minha lápide, depois de temporadas de sucesso no Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Belo Horizonte. O espetáculo cumpre duas sessões no Teatro RioMar a preços populares, R$ 25 (inteira) e R$ 12,50 (meia). 

Beije minha lápide é um drama fictício que conta a história de Bala, um ardoroso fã de Oscar Wilde, que está preso por quebrar a barreira de vidro do túmulo do escritor no cemitério de Père Lachaise, em Paris. O texto tem diversas analogias com a vida e a obra de Wilde que se refletem nas falas e nas histórias dos personagens.

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Serviço

Beije minha lápide

Quarta (30) e Quinta (1º) | 20h30

Teatro RioMar (Av. República do Líbano, 251 - Pina) 

R$ 25 (inteira) e R$ 12,50 (meia)

(81) 4003 1212

 

  

De tanto receber beijos, cuja acidez da saliva provocava deterioração de sua estrutura, a lápide do escritor britânico Oscar Wilde (1854-1900), no labiríntico cemitério de celebridades de Paris, o Père Lachaise, foi isolada por uma proteção de vidro. Apesar da intenção preventiva, a atitude gerou revolta dos fãs do escritor, a ponto de um deles, chamado Bala, ter quebrado a barreira, o que lhe causou a prisão.

A primeira parte dessa história (o envelopamento vítreo do jazigo de Wilde) é verdadeira, mas Bala é um personagem fictício e sua passagem pela prisão, ironicamente fechado em uma redoma de vidro, é tema da peça Beije Minha Lápide, que estreia no dia 29, no Centro Cultural dos Correios, no Rio. "Ele é um homem fanático pela inteligência e pelo triste destino de Wilde e, por isso, muitas vezes, se confunde com o próprio ídolo", explica o ator Marco Nanini, que vive o protagonista da peça.

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Beije Minha Lápide é fruto de uma profunda admiração de Nanini pela obra de Wilde. "Sempre ambicionei em trazê-lo para o teatro, mas jamais adaptar algum de seus trabalhos ou mesmo interpretar o próprio Wilde. Eu queria algo que traduzisse a sua essência."

A proteção de vidro no túmulo do escritor foi o ponto de partida e Nanini retomou a parceria com o diretor Felipe Hirsch, com quem participou de montagens memoráveis (Os Solitários, A Morte do Caixeiro Viajante, Pterodáctilos).

O encenador, no entanto, não pode continuar e o trabalho foi transferido para uma dupla: o dramaturgo Jô Bilac assumiu a construção do texto, enquanto Bel Garcia cuida da direção de atores, que conta ainda com Carolina Pismel, Júlia Marini e Paulo Verlings, da Cia Independente. "Fiquei impressionado com uma montagem dirigida pela Bel e encenada pelo Paulo, Conselho de Classe", conta Nanini. "Foi o que me deixou confortável a participar dessa nova empreitada."

A construção do espetáculo foi conjunta, ou seja, participação coletiva - com o texto de Bilac nas mãos, diretora e intérpretes discutiam as cenas, faziam ajustes, propunham modificações e as melhores eram encampadas pelo dramaturgo, que reescrevia e surgia no dia seguinte com uma nova proposta. "Em praticamente um mês, definimos o texto ao mesmo tempo em que as cenas eram montadas", conta Bel. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Retrato de Dorian Gray foi publicado pela primeira vez em 1891. Desde então encanta a todos com sua narrativa envolvente e instigante, recheada de nuances e polêmicas. O livro ganha um relançamento inédito aqui no Brasil, feito através do manuscrito original de Oscar Wilde - que sofreu duras críticas no momento de sua publicação e efetuou uma edição diferente daquela originalmente planejada - com o título de O retrato de Dorian Gray: edição anotada e não censurada.

O original datilografado por Wilde foi disponibilizado para Nicholas Frankel, professor de Inglês na Universidade de Virginia, que, segundo a assessoria da editora Biblioteca Azul, revisou e reestruturou o romance como pensado originalmente. A nova versão do clássico literário ganhou anotações que prometem ajudar o leitor a se situar na época em que a história ocorre.

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